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Almanaque Paulistano

ALMANAQUE PAULISTANO

Monumento à Mãe Preta

O Monumento à Mãe Preta, localizado no Largo do Paiçandu, região central de São Paulo, foi esculpido pelo artista Júlio Guerra em homenagem às amas-de-leite negras e, conseqüentemente, à população negra do Brasil. A idéia partiu do movimento negro durante a década de 1920, mas nenhum projeto teve êxito até os anos 1950. Após um debate entre a Câmara Municipal e alguns jornais que circulavam na cidade na época, o vereador Elias Shammas criou um projeto que previa um concurso público para a sua construção. A estátua foi inaugurada em 23 de janeiro de 1955, como parte do encerramento das comemorações pelo IV centenário da cidade de São Paulo. O Largo do Paiçandu foi escolhido para abrigar a estátua pela proximidade com a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, construída no início do século 20 e ponto de referência da cultura negra em São Paulo. A localização conferiu à estátua uma condição de entidade religiosa. Até hoje, fiéis depositam velas, oferendas e pedidos aos seus pés. É também ponto de encontros, protestos e comemorações. O Monumento à Mãe Preta foi tombado em 2004 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

Vistas Contemporâneas – Centro da Cultura Judaica

O Centro da Cultura Judaica, localizado na Rua Oscar Freire, 2500, no bairro do Sumaré, Zona Oeste de São Paulo, foi inaugurado em abril de 2003. Criado a partir da Casa de Cultura de Israel, de 1964, o centro existe para estreitar os vínculos do Brasil com a comunidade judaica. O edifício foi projetado pelo arquiteto Roberto Loeb e tem a forma de uma Torá [um dos livros sagrados do judaísmo]. Com isso, atrai os olhares da metrópole e convida todos a conhecer um pouco mais da cultura judaica. De 3 a 8 de junho, o local organiza a 1ª Mostra Audiovisual Israelense, durante a qual serão exibidos filmes produzidos entre 2006 e 2007 e inéditos no Brasil. São dez longas e seis curtas-metragens de ficção, quatro documentários e uma produção de TV que fazem parte da chamada renovação cinematográfica de Israel. Para as crianças a programação faz alusão ao mês em que se comemora o dia dos namorados, com narração de histórias sobre os vários tipos de amor. E como junho é o mês do Shavuot, celebração judaica conhecida como festa da colheita, haverá ainda oficinas de arte para os pequenos com o tema “frutos da terra”. Mais informações sobre as atividades por meio do site www.culturajudaica.org.br ou pelo telefone 3065-4333.