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Enciclopédia Itaú Cultural
Em grandes e pesados volumes, as enciclopédias eram cobiçadas como presentes ou herdadas por familiares até o final do século 20. Preciosidades a habitar as prateleiras da estante de diversos lares brasileiros. Quem foi Napoleão Bonaparte? Como nasceu o movimento modernista no Brasil? Que mistério ronda o Triângulo das Bermudas? A resposta para quase toda e qualquer questão estava lá, muito antes dos buscadores da internet esclarecerem dúvidas de História, Literatura, Geografia e de outras áreas do conhecimento. Aliás, graças à revolução digital, todos esses livros de capa dura foram condensados e armazenados na rede. Um desses acervos virtuais é a Enciclopédia Itaú Cultural.
A um clique, e de forma gratuita, há a possibilidade de conhecer, viajar e aprender. Publicada na internet em abril de 2001, a primeira versão da Enciclopédia Itaú Cultural dedicava-se exclusivamente às Artes Visuais. Numa época anterior à popularização da internet, ela já reunia três mil verbetes. A partir de 2004, houve uma expansão no campo das artes com a inclusão do Teatro.
Três anos depois, entraram Arte e Tecnologia somada à Literatura. Mas foi em 2014 que Cinema, Dança e Música passaram a fazer parte da obra. Hoje, a então chamada Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira está organizada em mais de 164 mil verbetes classificados nas categorias: pessoas (ex.: artistas, críticos e colecionadores), grupos, obras, eventos (ex.: espetáculos e exposições), instituições, termos e conceitos (ex.: escolas, movimentos e técnicas). E para mergulhar nesse vasto acervo virtual também há recursos em vídeo e acesso em Libras.
Espaço do professor
Outro espaço dessa enciclopédia dedica-se à educação. O Espaço do Professor é um canal de divulgação de conteúdos exclusivos para educadores. Os verbetes do acervo são ponto de partida para a criação de planos de aula sobre arte e cultura brasileiras. Recomendados para diferentes etapas de aprendizado, eles contemplam desde o ensino infantil até a educação de jovens e adultos (EJA).
Chamados de Cadernos do Professor, os planos de aula sugerem diálogos e conexões entre expressões artísticas mapeadas, e oferecem possíveis abordagens dos temas a partir da utilização do conteúdo disponível no site (textos, vídeos, áudios, imagens etc.). Há, por exemplo, um caderno que propõe, a partir da vida e obra do pintor brasileiro Heitor dos Prazeres (1898-1966), que os alunos conversem, discutam e conheçam mais sobre a arte naïf. Os planos de aula ainda instigam a construção de um olhar crítico sobre os temas abordados.
Acessível e gratuita, essa enciclopédia nunca vai juntar poeira e estará sempre disponível para quem deseja conhecer novos personagens e cenários da cultura brasileira, sem sair de casa. Acesse: www.enciclopedia.itaucultural.org.br.