Sesc SP

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Notas da Programação

Entre 1º e 6 de dezembro, o Sesc promove a terceira edição da Semana Inclusiva, com oficinas, espetáculos, atividades esportivas, palestras e vivências para participação conjunta de pessoas com e sem deficiências. Realizada em diversas unidades do estado, a programação busca criar condições para a inclusão em diversos aspectos – cultural, esportivo, educativo e cidadão.

A semana é vinculada à Virada Inclusiva, evento com atividades culturais, esportivas e recreativas organizado desde 2009 pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo. Entre as atividades da Semana Inclusiva nas unidades do Sesc, está o espetáculo Macbeth, encenado no Vila Mariana entre os dias 3 e 5 de dezembro com tradução em libras e audiodescrição para pessoas com deficiência. Entre as demais atividades artísticas, há também a mostra SP – Cidade (in)acessível, no Sesc Campinas, com textos em braile e fotos em relevo produzidas por alunos com deficiências visuais do curso de Fotografia e Audiovisual do Senac-Santo Amaro.

“A natureza da Semana Inclusiva é baseada na multiplicidade, tanto de recortes quanto de possibilidades de acesso a todos os públicos”, explica a assistente de diversidade cultural da Gerência de Programas Socioeducativos Lígia Zamaro.  “A construção da programação foi feita a partir de diversos prismas, dentre eles a arte, o esporte e a educação. Muitas atividades contemplam elementos de fruição que podem ser alcançados por públicos variados, com e sem deficiências. Outras se apropriam, por exemplo, das tecnologias assistivas para ampliação do acesso aos conteúdos, como é o caso de espetáculos de teatro com audiodescrição.”

A terceira Semana Inclusiva acontece poucos meses depois da sanção da Lei Brasileira da Inclusão. Após 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, a lei foi aprovada em julho e reforça a necessidade de se estenderem os direitos das pessoas com deficiência. “A acessibilidade é algo que favorece e amplia a experiência de todas as pessoas. Espaços e propostas com características de desenho inclusivo nos fazem lembrar quão estimulantes e interessantes os ambientes podem ser, respeitando as diferenças de percepção de mundo e as formas de acessá-lo”, afirma Lígia. 

“A natureza da Semana Inclusiva é baseada na multiplicidade, tanto de recortes quanto de possibilidades de acesso a todos os públicos”

LÍgia Zamaro, assistente de diversidade cultural da Gerência de Programas Socioeducativos

Confira a programação em sescsp.org.br/semanainclusiva2015
 

SANTOS DA BOLA

“Depois do É o Que Temos, eu fiz o Aurora, que é um disco muito pessoal e profundo para mim. Aí, falei: ‘Ou vou fazer um disco profético e virar uma chata ou vou desbundar’. Preferi a segunda, porque o mundo está muito chato”Para homenagear Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe (foto, da esquerda para direita), quinteto que marcou a história do clube de futebol Santos, o Sesc Santos ofereceu uma programação especial entre os dias 13 e 28 de novembro. Entre 1960 e 1966, os cinco jogadores formaram o mais famoso ataque do clube paulista, que em 97 jogos marcou 314 gols e alcançou 23 títulos, feito jamais repetido até hoje por um grupo de jogadores brasileiros. Além de reunir os ex-jogadores para um bate-papo, a programação contou com atividades de literatura, futebol infantil, mostra de filmes e jogo entre veteranos do clube, entre outras.
 

PREMIAÇÃO

O documentário Baré, Povo do Rio, realização do Sesc com direção de Tatiana Toffoli, foi vencedor na categoria Melhor Realização Artística em Documentário/Feature do Festival Telas - Festival Internacional de Televisão de São Paulo. O filme concorreu com 19 obras de nove países e narra a cultura, as crenças, os ritos ancestrais e as lendas dos Barés, revelando aspectos dessa etnia que vive ao longo do Rio Xié e alto curso do Rio Negro, no Noroeste da Amazônia. O povo Baré também é tema de livro das Edições Sesc, com organização de Mariana Herrero e Ulysses Fernandes.

Confira na Livraria Sesc.
 

CONSCIÊNCIA

Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, uma programação especial ocorre até dezembro em unidades como Vila Mariana, Belenzinho, Itaquera, Santo André e Jundiaí. Entre as atividades há shows, espetáculos, exposições e rodas de conversa. O Sesc Itaquera, por exemplo, recebe até 27/12 a exposição Corpa Negra, que reúne retratos e poesias de jovens artistas negras contemporâneas, residentes e atuantes nas periferias da cidade de São Paulo.
 

CÓDIGO DE TURISMO

No dia 22 de outubro, o Sesc SP tornou-se a primeira organização brasileira a assinar o Código Mundial de Ética do Turismo, da Organização Mundial de Turismo (OMT). No documento, os signatários comprometem-se a respeitar, promover e assumir os valores do desenvolvimento de um turismo responsável e sustentável, oferecendo atenção especial a questões como direitos humanos, integração social, igualdade entre os gêneros, acessibilidade e proteção dos grupos vulneráveis e das comunidades receptoras.

Saiba mais na Conteudoteca.
 

RESERVA NATURAL

Após 24 meses, foi concluída a etapa de diagnóstico do Plano de Manejo da Reserva Natural do Sesc em Bertioga. O estudo da área, que abrange cerca de 60 hectares, identificou a presença de 589 espécies de plantas e animais, algumas em processo de extinção. Sob a coordenação do Sesc e o Instituto Ecofuturo, o plano de manejo envolveu oito equipes de pesquisadores. A próxima fase abordará a análise dos dados para o planejamento e estruturação da área, com propostas que garantam a conservação dos recursos naturais, os usos potenciais da área e ações que valorizem a identidade cultural do local.

Assista ao vídeo na Conteudoteca e saiba mais.

 

“Depois do É o Que Temos, eu fiz o Aurora, que é um disco muito pessoal e profundo para mim. Aí, falei: ‘Ou vou fazer um disco profético e virar uma chata ou vou desbundar’. Preferi a segunda, porque o mundo está muito chato”

Bárbara Eugênia, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. A cantora lançou o álbum Frou Frou no Sesc Belenzinho no dia 31 de outubro.

 

“Via muitas coisas da minha vida de forma banal. [...] Vi que as coisas mais interessantes, que mais nos tocam, são provavelmente as que escondemos e de que temos uma pequena vergonha”

Wajdi Mouawad, em entrevista ao jornal Folha S.Paulo. O autor, ator e diretor franco-libanês esteve com o monólogoSolos (Seuls) entre 5 e 7 de novembro no Sesc Pinheiros.