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Movimento global
Caminhar, pedalar, correr, praticar atividades físicas prazerosas, que envolvam a comunidade, durante um período do dia, essa é a proposta do Dia do Desafio – ou Challange Day, como é conhecido mundialmente – desde sua criação em 1983, no Canadá. Coordenado pelo Sesc no continente americano, o evento completa 18 anos de existência no Brasil.
Em 30 de maio – da meia-noite às 21 horas, pessoas de todas as idades do Brasil, Bolívia, Cuba, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, El Salvador, Guatemala, Panamá, Uruguai e Venezuela, entre outros países, participarão de atividades esportivas variadas para evidenciar os benefícios de uma vida ativa para a manutenção da saúde. As atividades acontecem nos parques, praças, escolas, empresas, clubes, academias e outros locais públicos.
Para estimular a participação, centenas de cidades do mesmo porte disputam de forma amigável quem reúne o maior número de pessoas para as diversas atividades. Em 2011, no continente americano, o Dia do Desafio aconteceu em 4023 cidades, e teve participação de mais de 63 milhões de pessoas, um aumento de quase 8% em relação ao número de participantes de 2011.
“A intenção do Dia do Desafio é de que espaços para a prática esportiva regular fiquem como legado”, afirma a assistente técnica da Gerência de Desenvolvimento Físico-Esportivo do Sesc e coordenadora, no Sesc, do Dia do Desafio 2012, Maria Ivani R. B. Gama.
Após a última edição do Dia do Desafio, a população de Ji-Paraná, em Rondônia, por exemplo, se organizou e solicitou à prefeitura pistas de corrida. Além da nova estrutura, foram organizadas aulas de ginástica cinco vezes por semana na cidade. A cidade de Bastos, no interior de São Paulo, também criou um projeto de atividades físicas permanente inspirado no sucesso do evento.
Atualmente, cerca de 200 participantes, entre adultos e idosos, fazem caminhadas, ginástica localizada e hidroginástica semanalmente. “O evento tem sido um ‘divisor de águas’, já que muitos projetos foram iniciados e solidificados após a experiência vivenciada na competição entre cidades”, afirma, Ivani.
A organização do evento no continente americano é desenvolvida em equipe. O Sesc, em parceria com a Fepadet – Federação Paranamericana de Esporte para Todos, desempenha o papel de formar equipes multidisciplinares e multiculturais a partir de contatos com instituições governamentais e parcerias. Quem promove o Dia do Desafio mundialmente é a Tafisa (The Association For International Sports For All) – instituição sediada na Alemanha que promove mundialmente diversos eventos de Esporte para Todos.
“Os coordenadores regionais de outros países ou estados são os grandes responsáveis pelos resultados obtidos”, diz Ivani. “Pois conseguem adaptar os conceitos da atividade física e esportiva, já que o Dia do Desafio é influenciado por fatores políticos, acontecimentos sociais, condições climáticas e dificuldades de comunicação, por causa das características de cada região.”
Robert Wilson
Em seu 70º aniversário, Krapp senta-se em seu quarto e, sozinho, faz um balanço da vida. A essa altura, esperanças e sonhos já deram lugar ao ceticismo e à resignação. Mas o que parece ser um último fio de desejo faz com que o homem procure, entre os relatos de experiências que registrou em um gravador de rolo por 40 anos, uma gravação em especial: a que contém narrações suas de fatos e sensações do passado, quando ele ainda contava com a fé. Esse é o enredo de A Última Gravação de Krapp, peça do dramaturgo irlandês Samuel Beckett (1906-1989), que ganhou montagem do encenador e artista multimídia norte-americano Robert Wilson – também nas funções de cenógrafo, iluminador e ator. O espetáculo ficou em cartaz de 14 a 20 de abril, no Sesc Belenzinho.
Novamente verdade
O CineSesc foi palco da sessão de abertura da 17ª edição do festival É Tudo Verdade, voltado exclusivamente para a produção mundial de documentários. O exibido filme foi Stranded (2007), do uruguaio radicado na França Gonzalo Arijon. Durante o festival, a sala exibiu também, em abril, os brasileiros Waldick, Sempre no Meu Coração (2007), de Patrícia Pillar, e Simonal – Ninguém Sabe o Duro Que Dei (2009), de Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal.
Formação Jovem
O diretor regional do Sesc São Paulo Danilo Santos de Miranda e a secretária para Assuntos de Educação e Cultura do Departamento de Estado dos EUA Ann Stock visitaram o Sesc Consolação no dia 19 de abril para acompanhar o programa Estrelas do Basquete. Parceria entre o Sesc e o Consulado dos Estados Unidos, com apoio da Associação Alumni, o programa oferece aulas de inglês e basquete, gratuitamente, a 40 estudantes da rede pública de ensino.
Dança das formas
Criados pela artista visual Lygia Pape (1927-2004), os Balés Neoconcretos I e II, apresentados no Sesc Bom Retiro, nos dias 30 e 31 de março, haviam sido mostrados aos brasileiros uma única vez – respectivamente, em 1958 e 1959. A coreografia não privilegia a figura humana no espaço cênico. Longe disso, os bailarinos empurram grandes formas geométricas, de dentro das peças, trazendo ao espectador uma nova experiência sensitiva. A direção das montagens recentes foi da fotógrafa Paula Pape, filha de Lygia, e da coreógrafa e bailarina Né Barros.
Tem espetáculo
A unidade Ipiranga teve o prazer de apresentar a programação especial Mais de Mil Palhaços, em diferentes datas, nos meses de março e abril. Entre os espetáculos que compuseram a programação, foi encenado PPP@WllmShkspr.Br, do grupo Os Parlapatões – que “subiu ao picadeiro” nos dias 29, 30 e 31 de março e 1º de abril. O projeto incluiu exposição, bate-papos, oficinas, intervenções e narrações de histórias.
“O show é o momento em que o fã está emocionalmente abalado, porque ele viu você ao vivo e quer o CD autografado. O CD virou o porta-autógrafo de hoje”
Emicida ao site do Meio e Mensagem (meioemensagem.com.br). O rapper fez show, juntamente com o rapper Thaíde, no Sesc Santana, no dia 1º de abril
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