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Centro Universitário Maria Antônia

Centro Universitário Maria Antônia

De 1949 a 1968, o conjunto dos edifícios da rua Maria Antônia, na região central de São Paulo, abrigou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). Lá lecionaram e estudaram algumas das principais personalidades brasileiras da política, da cultura e da ciência, tais como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o sociólogo Florestan Fernandes.

Invadido e destruído em outubro de 1968, durante a ditadura militar, o local que hoje concentra parte da agitação cultural da cidade – como o Teatro da Universidade de São Paulo (Tusp) e espaços para exposições – foi palco de um tipo diferente de manifestação: o histórico confronto entre os alunos de esquerda da universidade estadual e estudantes de direita da Universidade Mackenzie.

Logo após a destruição do edifício, a faculdade foi transferida para o campus da Cidade Universitária e os prédios destinados a outros usos pelo governo do Estado – o Edifício Joaquim Nabuco, por exemplo, foi entregue a um setor da administração carcerária.

Em 1985, passados os chamados anos de chumbo e com o regime militar próximo do fim, o edifício principal foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). A partir de 1991, todo o complexo começou a ser devolvido à USP, para uso exclusivo de atividades culturais e acadêmicas.

O edifício principal foi reaberto em 1993, como Centro Universitário Maria Antônia (Ceuma), e o Edifício Joaquim Nabuco deixou para trás o passado sombrio e hoje serve de endereço para o Instituto de Arte Contemporânea (IAC), uma entidade privada.


VISTAS CONTEMPORÂNEAS

Projeto Música no Museu do Museu da Casa Brasileira

Realizada há 11 anos, a programação musical acontece todos os domingos, gratuitamente, sob curadoria de grandes nomes da música erudita e popular, como o maestro Julio Medaglia e os músicos Benjamin Taubkin e Antonio Nóbrega. Em outubro, o projeto vai trazer Ed Fogaça Trio (dia 2), Paulo Paschoal e Camerata Darcos (dia 9), e a música árabe de Sami Bordokan, que se apresenta acompanhado da Orquestra Oriental (dia 16), e Quinteto BrassUka (dia 23).

No dia 30, como acontece todo último domingo do mês, é a vez do Movimento Sincopado, uma parceria do MCB com diferentes músicos e que tem o objetivo de divulgar a música instrumental brasileira, especialmente o choro. A temporada de 2011 acontece sob coordenação de Carmelita Rodrigues de Moraes, cuja marca vem sendo privilegiar a diversidade musical nacional e estrangeira.

Os shows acontecem nos jardins do museu, sempre às 11h. O endereço é avenida Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano, Zona Oeste de São Paulo. Informações pelo telefone (11) 3032- 3727 ou na internet, pelo site www.mcb.org.br e Twitter twitter.com/mcb_org. O local oferece acesso a pessoas com deficiência e possui um bicicletário com 20 vagas. O estacionamento custa R$ 15. ::