Postado em
Da Redação
Da redação
A arte sempre ofereceu à sociedade um campo de diálogo, de discussão e de reflexão. E também de resguardo e convivência com a diversidade. É quase um espelho, um reflexo crítico de como se encontram organizadas as comunidades, com seus brilhos e doloridas deficiências. Por meio das grandes obras, sejam romances, filmes ou visuais, o artista costuma colocar o dedo na ferida, quando denuncia ou evidencia os desmandos de toda ordem.
Foi assim com Francisco de Goya no clássico Os fuzilamentos de 3 de maio de 1808 (represália de tropas francesas contra civis madrilenhos), e foi assim em outro clássico espanhol – Guernica, pintado em 1937 por Pablo Picasso, onde o artista registra a chacina de seus conterrâneos por tropas franquistas. A matéria de capa flagra a arte em seu papel de espaço de tolerância.
Em Entrevista, o sociólogo e ex-secretário Nacional de Direitos Humanos discute a relação entre pobreza e violência. No Em Pauta, os arquitetos e professores Lúcio Gomes Machado e Décio Tozzi escrevem em artigos exclusivos sobre a relação entre recuperação urbana e bens culturais.
Encontros traz o professor Marcelo Finger, da Universidade de São Paulo, historiando o surgimento da Inteligência Artificial. Alice Ruiz, em Depoimentos, fala da construção de sua poesia.
Almanaque Paulistano registra o Casarão Belvedere, da Bela Vista, e, Vistas Contemporâneas, revela o universo do Museu da Voz.
Entre as reportagens, um perfil de Jackson do Pandeiro, a integração de Santo Amaro pela arte e os quinze anos de O Dia do Desafio. O poeta Geraldo Carneiro mostra sua produção em Inéditos.
No Em Cartaz a programação de maio do Sesc São Paulo.
Diretor Regional do Sesc São Paulo