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O que é que os franceses têm?
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De 21 de abril a 15 de novembro de 2009, com a realização do Ano da França no Brasil, o vermelho, o azul e o branco da bandeira francesa misturam-se ao nosso verde e amarelo
Relação de longa data essa entre a França e o Brasil. A história mostra que, por exemplo, em 1816, oito anos depois da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, um jovem pintor francês chamado Nicolas-Antoine Taunay aportou no Rio de Janeiro – então sede do Império – e passou a registrar em suas telas não somente o rei dom João VI e membros da corte, mas também a sociedade e a natureza locais. Em 1824, outro francês se deslumbrou com as belezas do então jovem país: Hercules Florence, participante como desenhista da famosa Expedição Langsdorff, que percorreu boa parte do território brasileiro na época e foi o precursor da fotografia na América Latina, como informa o fotógrafo e professor titular do Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) Boris Kossoy, no livro Hercules Florence 1833 – A Descoberta Isolada (Duas Cidades, 1980).
Já no século 20, vale lembrar a influência que vanguardas artísticas, como o futurismo, o cubismo e o surrealismo, tiveram sobre um dos movimentos artísticos mais preocupados em redescobrir o Brasil: o modernismo. Para o adido cultural do Consulado Geral da França em São Paulo, Jean-Martin Tidori, um dos pontos mais importantes é, na verdade, a “manutenção” desse relacionamento, aliada à sua constante renovação.
Um dos grandes exemplos dessa intenção em manter e atualizar os laços foi a elaboração do Ano do Brasil na França (veja boxe O Que Eles Viram). O projeto levou para lá, em 2005, a diversidade artística brasileira e os nossos avanços na área da ciência e da tecnologia.
Em 2009, a ponte entre os dois países ganha outro reforço com o Ano da França no Brasil, a ser realizado de 21 de abril – com abertura oficial no Rio de Janeiro – a 15 de novembro. Agora é vez de eles mostrarem para nós o que é que os franceses têm. “O Ano da França no Brasil foi decidido pelos dois presidentes da república após o grande sucesso do Ano do Brasil na França, em 2005”, diz a comissária geral do evento deste ano, na França, Anne Louyot. “O presidente Lula quis retribuir o esforço dos franceses para acolher o melhor da cultura brasileira, e a ideia foi muito bem recebida na França.” Segundo Tidori, uma vez que existe uma relação entre os dois países além da histórica, ela precisa ser retomada e transformada. “É a chance de verificar uma coisa que eu não consigo explicar – e acho que ninguém consegue – que é como dois países tão distantes têm tanta fascinação um pelo outro.”
O presidente do comissariado francês do Ano da França no Brasil, o embaixador Yves Saint-Geours, arrisca uma resposta: “Uma mistura de elementos antigos (a latinidade, a importância intelectual da França no Brasil no século 19 e no início do século 20) e o vigor das expressões culturais brasileiras. Em resumo, duas identidades culturais fortes, radiantes e abertas uma para a outra”. Para o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, “o que temos de diferente dos franceses não é assim tão diferente como se pensa”. “Temos hoje muito mais pontos em comum, pelos estratos de nossas sociedades, do que tínhamos antigamente”, afirma Miranda, também presidente do comissariado brasileiro do Ano da França no Brasil a convite do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e do então ministro da Cultura, Gilberto Gil, em 2007.
Diplomacia cultural
Assim como a iniciativa de 2005, o Ano da França no Brasil é uma ação conjunta do governo federal brasileiro e francês. Em todo o Brasil, foram selecionados cerca de 700 projetos, escolhidos entre cerca de 1.500 inscritos. A área das artes, que contempla as mais diversas linguagens, corresponde à maioria das atividades, aproximadamente 300. Os brasileiros poderão ver o que de mais novo a França tem produzido em pesquisa e tecnologia, gastronomia, moda, educação ambiental, sustentabilidade e outros temas “caros ao mundo globalizado”, como define Áurea Leszczynski Vieira Gonçalves, assessora do presidente do comissariado brasileiro.
Os critérios de escolha foram definidos em reuniões do chamado comitê misto, composto de nomes brasileiros e franceses da área cultural e diplomática. A parceria é outro ponto forte. Um dos critérios foi que todos os projetos envolvessem profissionais dos dois países. Entre os outros pontos que determinaram o que seria chancelado, aparecem a territorialidade – todos os estados brasileiros deveriam ser incluídos nas ações –, a já citada diversidade de linguagens artísticas e a garantia da manifestação popular. “Sem o povo não existem relações sólidas entre as nações”, afirma Saint-Geours. “Sem o vínculo cotidiano entre as sociedades, vínculos intelectuais ou sociais, sem troca, sem comunicação, não existe uma verdadeira partilha de valores.” O embaixador esclarece que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, decidiram que os dois países seriam ligados por uma parceria estratégica. “O que significa a construção de uma comunidade de interesses e a vontade de trabalhar juntos para espelhar um mundo multifacetado e globalizado”, explica o embaixador. “E o Ano da França no Brasil contribui para isso.” O também embaixador e membro do comissariado geral do Ano, Roberto Soares de Oliveira, endossa o potencial da iniciativa como instrumento diplomático. “A produção cultural de um país, por não apresentar conflitos de interesses potenciais (como pode ocorrer com as manifestações políticas) serve como um importante fator de aproximação que, ao incentivar o interesse e a curiosidade pelo trabalho intelectual apresentado, pode contribuir para um adensamento das relações políticas, econômicas, comerciais e de cooperação.”
Para Dimitry Ovtchinikoff, adido cultural do Consulado Geral do Rio de Janeiro – onde ocorrerá a abertura do evento –, a chamada diplomacia cultural é um “elemento fundamental” no movimento de aproximação entre o povo brasileiro e o francês. “Menos formal que a diplomacia institucional, a cultural pode enriquecer os dois países pelo conhecimento e apreciação mútua das duas culturas.” Anne Louyot vai além e comenta o desejo comum dos dois países em manterem a “originalidade e diversidade” de seus costumes “contra o perigo de uma globalização cultural”. “Os dois países foram à frente do movimento que permitiu, em 2005, a adoção pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) do projeto de convênio internacional sobre a diversidade cultural”, informa. “Além disso, os artistas franceses e brasileiros têm muito a aprender uns com os outros, e muitas parcerias foram elaboradas no âmbito do Ano da França no Brasil, com o intuito de abrir novos horizontes para os dois países.” Roberto Soares de Oliveira esclarece que, mesmo antes da realização do projeto neste ano, a cooperação política já existia. “E ela está em um processo de vigoroso fortalecimento”, diz. Oliveira lembra o apoio francês ao esforço brasileiro de obter assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). “Já a cooperação econômica, que demonstra bom grau de maturidade, foi reafirmada com a assinatura de diversos atos específicos durante a visita do Presidente Sarkozy, em dezembro de 2008.” Na Declaração Conjunta dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, postada no site oficial do Ano (http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br), lê-se que “o presidente Sarkozy reiterou sua determinação em trabalhar para ampliar o G-8 [grupo das oito nações economicamente mais poderosas do mundo] por meio da plena incorporação de grandes países emergentes, dentre os quais o Brasil”.
Danilo Santos de Miranda ressalta ainda que a iniciativa não somente tem um forte caráter diplomático como foi pensada para ser também democrática. “Foi proposital a organização e curadoria da programação serem direcionadas para a França atual no intuito de democratizar ainda mais essa produção”, esclarece. “O conceito do Ano é, juntamente com o critério de parceria entre franceses e brasileiros, fazer um intercâmbio entre artistas e realizar debates produtivos, vivos, pulsantes”.
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Diversa e contemporânea
Os paulistas já podem pegar suas agendas e se programar para a enxurrada branca, azul e vermelha – cores da bandeira francesa – que, salpicada pelo nosso verde e amarelo, irá colorir todo o estado com espetáculos, palestras e diversos outros projetos em diferentes áreas. A programação é vastíssima e boa parte dela acontecerá nas próprias unidades do Sesc – ou será orquestrada pela instituição (veja destaques abaixo). “Para o Ano da França no Brasil, o Sesc São Paulo selecionou uma programação que busca apresentar ao público brasileiro a criação artística francesa contemporânea, nas mais diversas linguagens”, adianta Joel Naimayer Padula, superintendente técnico-social do Sesc. Danilo Santos de Miranda chama a atenção para o fato de que o Sesc São Paulo realiza um “ano da França” todos os anos, referindo-se à habitual diversidade e multiculturalidade da programação das unidades em todo o estado. “Além disso, nós sempre tivemos uma forte relação com o Consulado da França em São Paulo”, informa Miranda. “Sempre estamos atentos para o que a França produz. Um exemplo foi o desejo de trazer o Théâtre de Soleil, o que se realizou em 2007. Os grandes nomes da cena artística contemporânea francesa passam pelo Sesc, não há como negar”.
O embaixador Roberto Soares de Oliveira afirma que, tanto no Ano do Brasil na França quanto no evento deste ano, os comitês organizadores optaram por projetos que “mostrassem aspectos novos e por vezes desconhecidos” dos dois países. “Ao escapar do ‘já visto’, cria-se uma curiosidade que levará a ?população a desejar conhecer mais a respeito da França.”
Para o adido cultural francês Jean-??-Martin Tidori, não é o caso, porém, de afirmar que os clichês sejam um problema. “Os brasileiros gostam de Paris e da Torre Eiffel e eu fico muito feliz com isso”, acredita. Mas Tidori também é um defensor da ampliação do entendimento dos brasileiros acerca do que vem a ser a França do século 21. “É claro que precisamos mostrar que existe muito mais que isso [que os clichês] e despertar o interesse para ver mais.” Saint-Geours informa que o momento é de “descoberta recíproca”. “Porque nos descobrimos e nos abrimos às perspectivas”, opina. “É justamente porque vieram ao Brasil que os grandes intelectuais franceses – Fernand Braudel e Claude Lévi-Strauss, por exemplo – puderam construir uma obra original e fértil. Deste ano, espero o nascimento de vocações, criações conjuntas, trocas intelectuais duradouras e, se possível, projetos também duradouros.” O adido cultural do Consulado Geral do Rio de Janeiro Dimitry Ovtchinikoff mostra-se otimista. “Existem algumas cidades sedutoras no mundo”, diz. “E o Rio é uma cidade sedutora, ancorada no imaginário internacional. Por isso espero que todos se lembrem das imagens da nossa cerimônia de abertura e que possamos, em seguida, passar a tocha às outras cidades do Brasil, como Brasília, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, entre outras.”
Depois da festa
O que muitos podem se perguntar é o que fica depois de 15 de novembro. Quando a festa acabar será que as luzes irão embora? “Como se sabe, a história da cultura impõe que trabalhemos com o tempo”, pondera o professor Gilberto Pinheiro Passos, do Núcleo de Pesquisa Brasil-França do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP). “Não se pode, de imediato, mensurar a repercussão de tais eventos.” No entanto, o professor vê um crescente interesse pela França por parte dos brasileiros hoje. “E uma iniciativa desse tipo acaba por potencializar o que já existe”, afirma Passos, que acredita que o Ano da França no Brasil possa servir para ajudar o brasileiro a “tomar consciência de quanto a cultura brasileira dialoga com a francesa desde o fim do século 18”.
Para o pesquisador, o objetivo de valorizar a integração entre os dois países possui marcos como a Missão Artística Francesa – que, em 1816, resultou na criação da Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios (transformada, em 1826, na Imperial Academia e Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Outro pilar é a fundação da USP, em 1934, com o surgimento da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) – que teve contribuição de uma terceira missão francesa, desta vez formada por docentes e encabeçada por Fernand Braudel. “A França sempre foi um país de larga importação cultural e de enorme irradiação do mesmo tipo”, explica o professor. “Seguramente, as conferências e espetáculos [do Ano da França no Brasil] trarão a confirmação, para todas as classes, de que, embora seja um país estrangeiro, a França não é estranha a nós.” O maior resultado desse tipo de projeto, para o embaixador Roberto Soares de Oliveira, é “a permanência de um maior interesse pelo outro país”. O adido cultural Dimitry Ovtchinikoff reitera a posição sobre a importância do intercâmbio: “Eu não sei se chegaremos a nos vender aviões ou biodiesel, mas com certeza teremos sonhos e lembranças em comum”.
O que eles viram
Destaques da programação do Sesc São Paulo embarcaram rumo ?a Paris em 2005 para compor a programação do Ano do Brasil na França
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Considerada a maior manifestação cultural brasileira no exterior, o Ano do Brasil na França desempenhou, de 22 de março a 15 de dezembro de 2005, o papel de principal vitrine da arte do Brasil, assim como de suas marcas e empresas. Última das Saisons Culturelles Étrangères en France [temporadas culturais estrangeiras na França] – que, desde 1985, homenagearam diferentes países, como China, Japão, Índia, Egito, Argélia e Polônia –, a programação brasileira primou pela diversidade das atrações. O tema do evento foi Brésil, Brésis – Brasil, Brasis, nada mais apropriado para traduzir as múltiplas manifestações que formam o país e que foram representadas por 400 projetos de teatro, cinema, dança, grupos de cultura popular, fotografia, gastronomia, esporte, música, artes plásticas, design e literatura. Entre elas, dois destaques da programação do Sesc São Paulo compuseram agenda do evento francês: o espetáculo de dança Samwaad – Rua do Encontro, de Ivaldo Bertazzo, e a exposição As Geringonças de Mestre Molina (foto), parte do acervo permanente do Sesc.
As bancadas criadas por Molina e formadas por miniaturas que reproduzem ambientes típicos da vida caipira – e tudo se move com uso de roldanas – encantaram os franceses. A mostra exclusiva foi montada no Pavillon des Arts, em Paris. “A exposição chamou-se Bidules, termo francês equivalente a geringonça”, explica Joel Naimayer Padula, superintendente técnico-social do Sesc São Paulo. “As obras de Mestre Molina, que fazem parte do acervo de obras de arte do Sesc São Paulo, alcançaram um grande sucesso de público, pelo encantamento genuíno e natural simplicidade que simbolizam, retratando cenas cotidianas de comunidades agrícolas do Brasil.”
Em depoimento concedido à Revista E na época, o produtor musical André Midani, comissário brasileiro do Ano do Brasil na França, chamou a atenção para o fato de que, em geral, o Ano do Brasil na França também tenha servido para “atualizar” a imagem que os franceses tinham do Brasil, não só culturalmente, mas também do ponto de vista da pesquisa e da tecnologia. “Os franceses viam o Brasil como futebol e carnaval e um grande exportador de café, de açúcar e de carne”, afirma Midani. “Mas eles não esperavam coisas como nosso avanço na área de pesquisa biológica, farmacêutica e de informática. A cultura, portanto, foi a ponta de lança que abriu muitas portas em outras áreas.” O produtor também destaca a presença do Sesc São Paulo tanto no evento de 2005 quanto agora, no Ano da França no Brasil. “Considero o Sesc uma entidade importante e indispensável na vida brasileira. Ele foi um companheiro muito fiel [em 2005] e sua participação neste ano é imprescindível e de muito valor não somente pela extraordinária rede de que dispõe, mas, sobretudo, pela qualidade dessa rede. O Sesc São Paulo é o receptor natural para tal empreendimento”, declara. O diretor regional da instituição, Danilo Santos de Miranda, conclui afirmando que o Brasil foi muito bem acolhido pela França, em 2005.
Entre franceses e brasileiros
Destaques da programação do Ano da França no Brasil
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A produção cultural francesa que os paulistas poderão conferir tem como principais características a contemporaneidade e a diversidade de linguagens. Entre os destaques, aparece o espetáculo Os Reis Preguiçosos, da Cia. Transe Express, que conta a história de seis reis a caminho de uma grande descoberta, acompanhados por seu povo: palhaços, músicos e diversos outros personagens. “É um imenso cortejo teatral que ocupará as ruas do centro da cidade”, adianta Joel Naimayer Padula, superintendente técnico-social do Sesc São Paulo.
No campo das artes visuais, merece atenção a mostra Serge Gainsbourg, desenvolvida pela Cité de la Musique de Paris, e que apresenta a obra de Gainsbourg, um dos mais importantes músicos franceses, cujo trabalho é reconhecido pelas intensas associações entre a música, a palavra e a imagem. “O conceito da exposição busca materializar essas três dimensões, convidando o visitante a uma viagem onírica e sensível ao universo de criação do artista”, diz Padula. Os espetáculos O Grande Inquisidor e A Dor, ambos de Patrice Chéreau, também serão um ponto alto da programação. Destaque ainda para a exposição de Henri-Cartier Bresson, com curadoria de Eder Chiodetto, que apresenta cerca de 130 obras do renomado fotógrafo.
Para o público infanto-juvenil, Sombras e Luz, um projeto da Cité des Sciences et de L’Industrie e Centre Georges Pompidou promete conquistar os visitantes, apresentando o lado mágico e poético da relação entre luzes e sombras, mas sem deixar de lado os princípios científicos.
Já a 17ª edição do Festival Internacional de Arte Eletrônica Sesc Videobrasil trará a instalação Prenez Soin de Vous, da artista francesa Sophie Calle, “um dos trabalhos mais comentados da última Bienal de Veneza”. A obra teve início quando Sophie teve um relacionamento amoroso rompido por e-mail, o qual terminava com a frase prenez soin de vous (cuide-se), explica o superintendente. “Sem saber como responder a essa mensagem e a essa situação, a artista resolveu seguir o conselho de uma amiga, transformando o dilema em inspiração para a arte.” Ela enviou o e-mail do ex-namorado para mais de 100 mulheres, pedindo a cada uma que desse uma resposta fictícia. Entre essas mulheres estão desde a mãe da artista até as atrizes Jeanne Moreau e Victoria Abril, passando pela compositora Laurie Anderson e pela DJ Miss Kittin.
Joel Naimayer Padula informa ainda que, além dos destaques descritos acima, apresentações musicais e espetáculos de dança, além de ações que debatem a criação literária na França atual, farão parte da programação do Ano da França no Brasil nas diferentes unidades do Sesc São Paulo. “Aliando aos conteúdos já tradicionalmente oferecidos pela entidade o brilhantismo e os aspectos menos conhecidos da cultura francesa”, finaliza.
Para se informar sobre datas e horários das atividades, consulte o Em Cartaz de cada edição ao longo do ano.