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Meio Ambiente

REVISTA E - PORTAL SESCSP

 

 

Mudanças de clima, aquecimento global e escassez de recursos naturais já são realidade, mas é possível fazer muito para diminuir o impacto da ação do homem no meio ambiente

 

A atual campanha da organização não governamental (ONG) Greenpeace, uma das mais conhecidas e atuantes na área do combate à degradação do meio ambiente, traz uma série de imagens de violentas, tempestades, furacões e maremotos - ao som de My Way (Meu Jeito), canção do músico norte-americano Frank Sinatra - enquanto estampa os seguintes dizeres: "Lembra quando a sua geração disse que queria mudar o mundo? Parabéns, vocês conseguiram". Trata-se de uma crítica mordaz, que acusa a humanidade de ser a responsável pelas reviravoltas climáticas e transformações no curso dos fenômenos naturais. A temática vem sendo discutida em seminários, comissões técnicas, na comunidade acadêmica e na sociedade civil e divulgada em documentários - como o ganhador do Oscar deste ano Uma Verdade Inconveniente, do ex-vice presidente norte-americano Al Gore, que alerta para a ameaça do aquecimento global -, peças publicitárias, como a citada acima e diversos outros meios. Ou seja, o mundo mudou mesmo, mas não se trata apenas de revoluções de pensamento e costumes. O planeta não se comporta mais como há 50 ou 60 anos. As chuvas estão mais violentas e imprevisíveis, o clima esquentou, a água potável ameaça acabar e as tais calotas polares, segundo alguns, correm o risco de derreter.
Diante da realidade inegável, o que os habitantes deste planeta doente podem fazer? Segundo o doutor em astrofísica Gylvan Meira Filho, no que diz respeito à mudança de clima há três opções: "Não fazer nada, evitar que o clima mude - mesmo que parcialmente, e isso só seria possível deixando de emitir tantos poluentes - ou se adaptar à própria mudança, isto é, tentar diminuir o prejuízo que isso causa". Meira Filho, que atuou como presidente do Painel sobre Metodologias de Linhas de Base da Junta Executiva do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto - negociação internacional, realizada em 1996 e 1997, sobre o que cada país pode fazer para amenizar as conseqüências das intervenções do homem no planeta -, das três hipóteses, a primeira, que diz respeito a simplesmente cruzar os braços é, sem dúvida, a menos indicada. "É necessário levar em consideração os danos causados por essas mudanças", afirma. "Danos que não vão ocorrer hoje, mas daqui a 50 anos." Ainda de acordo com o astrofísico, tais questões relacionadas ao meio ambiente "chegaram para ficar", e exigem contrapartida. "Todo mundo vai ter de levar isso em conta. Os governos federais são importantes porque negociam os tratados internacionais, mas quem vai realmente fazer as coisas não é nem tanto o governo. Afinal, ele não é responsável por toda a emissão [de gases]." A sociedade tem, portanto, de entrar em cena. "O caso é mostrar às pessoas que com 3 graus a mais na temperatura média ninguém vai 'fritar', mas isso muda a vida, muda o mundo", alerta o astrofísico. "Um fator a mais que só vai complicar a vida das pessoas."

 

 

MUDANÇA DE PARÂMETROS
Complicar de que forma? Bom, pode-se começar pelo modo como esse aquecimento "enlouquece" o planeta. "O que acontece é que [com o aquecimento climático] se põe mais energia na atmosfera, mais calor", explica o ambientalista Paulo Nogueira Neto, membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). "Com mais energia, os fenômenos atmosféricos ficam mais violentos. As ondas de frio e as tempestades ficam muito mais fortes." Entre os exemplos citados pelo ambientalista está a mudança de certas regiões do país. "Diferentemente do que acontecia há dez anos, hoje em dia, raramente você vê geadas no interior de São Paulo. O clima está esquentando, e não só aqui, no mundo inteiro."
Para o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, especialista em questões que envolvem a floresta amazônica, é importante que as pessoas se convençam de que ecologia não é um assunto que deva se restringir a segmentos especializados da sociedade. Em outras palavras, não se trata de apenas um tema, é um aspecto da vida da própria sociedade. "Hoje, sabemos que economia e ecologia são uma coisa só", afirma. "E que a sociedade existe dentro de parâmetros termodinâmicos, físicos, biológicos, botânicos, zoológicos, climáticos etc. Em suma, as sociedades são entidades materiais, que produzem efeitos materiais, e interferem no planeta." Ainda segundo Viveiros de Castro, modelos econômicos são determinantes no modo como se convive com o planeta, uma vez que influenciam diretamente o estilo de vida das pessoas. "O capitalismo terá de se adaptar a novas circunstâncias", analisa. "Vamos ter de diminuir a expectativa de consumo mundial." Para tanto, o antropólogo sugere que modelos antigos sejam rompidos. "Existe no Brasil, por parte de vários setores da população brasileira - a começar pela elite, pela burguesia e pelo governo -, a idéia de que quando crescermos seremos, ou deveríamos ser, como os Estados Unidos. É uma espécie de objetivo. Agora, como se sabe, se todo mundo vivesse como os norte-americanos, precisaríamos de seis planetas Terra para dar conta desse padrão de consumo." E arremata: "Não dá para ter três carros na garagem, não dá para consumir a quantidade de energia elétrica que se consome. A espécie humana inteira vai ter de viver de maneira mais modesta".
Como se pode ver, o alvo a ser atacado é o excesso: de conforto, como pegar o carro para ir até a padaria da esquina; de consumo, sobretudo daqueles produtos embalados com camadas e mais camadas de papel ou plástico; e do gasto de água e energia, como ocorre com mangueiras ligadas por tempo indeterminado e banhos muito longos. Algumas pessoas vêm, no seu dia-a-dia, fazendo escolhas mais responsáveis. "A consciência da população em relação ao meio ambiente cresceu muito nas últimas décadas", afirma o professor da Universidade de Sorocaba (Uniso) Marcos Reigota, autor de diversos livros sobre educação ambiental - entre eles Verde Cotidiano - O Meio Ambiente em Discussão (DP&A Editora, 2001). "Já temos uma geração ou duas com as questões ambientais inseridas no cotidiano." No entanto, de acordo com Reigota, muitas vezes, um aumento de ações "ambientalmente corretas" não significa que a sociedade esteja enfrentando o modelo de desenvolvimento econômico que ameaça a saúde do planeta. "Não podemos confundir o acesso a mais informação com a definição de conscientização de Paulo Freire, aquela que diz que o conhecimento provoca ações de mudança social, cultural e política", comenta. "Se aplicássemos essa noção 'freireana' [ao processo de educação ambiental], eu seria um pouco menos otimista."

 

TIME CONSCIENTE
A reportagem buscou algumas situações que ilustram o que é possível fazer para contribuir para a saúde do meio ambiente. É o caso da estudante de agronomia Luísa Pereira Santos, de 22 anos. Na casa onde mora com a mãe, a irmã e a avó, pouca coisa vai para a lata de lixo. O que é reciclável é separado, por toda a família, e o que é orgânico vira adubo para as plantas do jardim. Desde os 14 anos, Luísa é adepta do consumo consciente. Por isso, na hora das compras, além de procurar produtos que não agridam o bolso, preocupa-se também em levar para casa aqueles que não agridem o planeta. "Temos de fazer escolhas o tempo todo", diz a jovem. "Quando vamos ao supermercado, por exemplo, [ao optar por determinada marca] escolhemos que tipo de indústria queremos alimentar com nosso dinheiro, por isso acho importante procurar saber se a empresa produtora se preocupa com o meio ambiente, com as pessoas e com os animais. Prefiro também apoiar produtos nacionais."
Já Dimitri de Almeida, de 23 anos, estudante de geografia, prefere usar a bicicleta para realizar suas tarefas diárias. "Assumi essa postura por volta dos 15 anos, por um motivo simples: sou agente transformador da minha vida e tenho responsabilidades sobre ela", garante. "Meu comportamento na sociedade não pode ser predeterminado pela indústria do consumo." Engajado, o jovem não tem carro e, quando não consegue pedalar até o trabalho ou a faculdade, usa o transporte coletivo. "Estou organizado em uma sociedade que adotou a escassez dos recursos naturais como forma de ornamento", teoriza. "Se, por um lado, não vejo mudança para essa crise ambiental, por outro, evito participar desse entorpecimento coletivo."

 

FUTURO MELHOR
Tal comportamento não é exclusividade dos mais jovens. Mesmo pessoas de uma geração que cresceu numa época em que a palavra ecologia nem sequer existia estão buscando maneiras de ajudar. A aposentada Edite Fraga, de 59 anos, é um dos exemplos. Moradora do bairro da Vila Romana, Zona Oeste de São Paulo, dona Edite não conta com o serviço de coleta seletiva. Mesmo assim, arrumou meios de diminuir seu lixo e dar um destino diferente e mais útil às embalagens dos produtos que consome. "Leio muito jornal e sei que a gente precisa agir de forma diferente hoje em dia", conta. "Por isso, parei de jogar tudo fora como se fosse descartável. Procuro usar na cozinha todos os potinhos plásticos dos produtos de supermercado, mas, como não dá para acumular tudo, passei a lavá-los e guardá-los na área de serviço. Faço o mesmo com latinhas de refrigerantes, garrafas plásticas e papelão. Até o próprio jornal, que adoro ler todas as manhãs, não vai mais para a lixeira." Na falta do serviço que coletasse esse material, dona Edite descobriu uma igreja próxima a sua casa que mantém um trabalho social de intermediação entre esse lixo e os postos de reciclagem. "Isso foi há uns três anos, desde então, toda vez que minha área de serviço fica que eu mal consigo entrar, ligo para eles." A aposentada conta que às vezes passa seus apuros. "Nem sempre eles vêm assim tão rápido, aí fico com sacos e pilhas de papel lá esperando. Mas fazer o quê? Vou jogar fora? Não dá..." E não dá mesmo. Afinal são embalagens que chegam a levar séculos para ser absorvidas. Segundo dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, e que podem ser encontrados no site do Governo do Estado, o plástico "circula" por mais de 100 anos na natureza, latinhas de alumínio demoram mais de mil anos e o vidro leva mais de 10 mil anos para desaparecer.
A empregada doméstica Ana Paula da Silva Souza, de 30 anos, é uma boa representante do uso racional da água. É hábito seu há muitos anos reutilizar a que sobra da máquina de lavar para a limpeza do quintal ou mesmo do banheiro. Uma maneira, como ela diz, de economizar financeiramente e ainda garantir que o bem não falte para seus filhos no futuro. "A água é muito importante para nós", diz. "Tudo o que você faz precisa de água: cozinhar os alimentos, tomar banho. Eu sei que a água potável vai ser difícil daqui uns anos, não vai ter mais como a gente tem hoje. Isso já foi até tema de uma matéria da revista do centro budista que freqüento há mais de 14 anos." Ana Paula explica que o hábito foi herdado da mãe, que para gastar menos na conta fazia o mesmo. No seu caso, porém, a consciência de que se trata de um bem finito se somou à economia financeira, e a fez ampliar essa filosofia para o seu trabalho e para os vizinhos e amigos. "Eu não fico só no meu mundo", diz. "Sempre que vejo alguém jogando água na calçada, paro e pergunto por que não usar a da máquina." Há quem lhe pergunte por que ela tem a mesma postura na casa onde trabalha. "Mas não se trata de eu economizar para minha patroa ou não, a questão é a do gasto exagerado da água mesmo", garante. A preocupação em passar essa visão para os filhos também é constante. "Eles têm tendência a desperdiçar. Talvez porque fiquem muito tempo sozinhos, já que eu e meu marido trabalhamos o dia todo. Mas quando estou em casa faço marcação cerrada, fico dizendo 'desliga esse chuveiro, olha a água, tá gastando muito'."

 


 



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Ninguém pensa nisso..
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Em casa*:
- Desligue as luzes dos ambientes não utilizados.
- Retire das tomadas os aparelhos que ficam em stand by, aquelas luzinhas vermelhas acesas.
- Substitua as lâmpadas da casa por versões fluorescentes compactas, elas consomem 75% menos energia do que as convencionais.
- Tome banhos mais curtos, você economizará tanto na conta de luz quanto na de água e o planeta agradece.
- Use a vassoura e não a mangueira para limpar a calçada; 15 minutos de água jorrando representam 36 litros de água desperdiçados.

 

No trabalho*:
- Verifique se as luzes estão desligadas ao sair.
- Mantenha os aparelhos de ar-condicionado a 25ºC; a temperatura fica agradável e gasta-se menos energia.
- Certifique-se de que esses aparelhos estão na sombra, pois eles consomem 5% menos quando protegidos do sol.
- Utilize o verso de papéis impressos para fazer seus rascunhos ou bloquinhos de recados.

 

Na hora das compras*:
- Ao comprar carnes, informe-se sobre a procedência. Cerca de 70% das áreas desmatadas são para novas pastagens. O desmatamento é o principal responsável pela emissão de gases causadores do efeito estufa.
- Se puder, leve a própria sacola ao supermercado. Assim você deixará de usar - e, posteriormente, descartar - vários sacos plásticos.
- No balcão de frutas e legumes, que tendem a ser mais secos, coloque-os direto no carrinho. Isso evita que eles sejam embalados duas vezes.

 

No transporte*:
- Opte pelo transporte público. É menos poluente, por levar mais pessoas.
- Use a bicicleta ou caminhe sempre que possível. É mais saudável tanto para você quanto para o planeta.
- Se não houver como deixar o carro na garagem, mantenha as revisões em dia e os pneus calibrados. Veículos que funcionam corretamente evitam o consumo excessivo de combustível e poluem menos.

*Fontes: Agência Nacional de Águas (Ana), Manual Global de Ecologia (Ed. Augustus, São Paulo, 2002), World Wild Foundation (WWF) Brasil, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Instituto Akatu e site Reviverde (do Instituto Ambientalista da Cidade do Rio de Janrio).

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Ninguém pensa nisso...
Como parte de seu Sistema de Gestão Ambiental, o Zoológico de São Paulo
destina para a reciclagem o óleo de cozinha utilizado no parque

Quando o assunto é reciclagem de lixo, o papel, o plástico, o vidro e o alumínio são os primeiros materiais que vêm à cabeça. Poucos, no entanto, sabem que o óleo de cozinha também pode ser reaproveitado. Mas não se trata de reutilizá-lo na frigideira - as frituras já não fazem bem à saúde, e o óleo que já preparou outros alimentos, então, nem se fale... A idéia aqui é a reciclagem, uma maneira de impedir que, indo ralo da pia abaixo, ele siga pela rede de esgoto e contamine rios e oceanos. O processo de decomposição do óleo de cozinha, em contato com a água do mar, produz o metano, um dos gases causadores do efeito estufa. O Instituto Triângulo (foto), uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), localizada no Grande ABC, recebe doações de óleo de cozinha usado. Em algumas regiões, o instituto também retira o produto e leva-o para sua usina, onde o transforma em sabão ecológico. Entre esses doadores está a Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP), entidade mantida pelo governo do estado. "O Zoológico, em parceria com o Instituto Triângulo, recicla todo mês 400 litros de óleo vegetal usado, provenientes das lanchonetes do parque e do refeitório dos funcionários. A idéia é ampliar a coleta e receber o óleo trazido de casa pelos próprios funcionários", explica o diretor-presidente da FPZSP, João Batista da Cruz. "Essa e outras iniciativas, como as estações de água e esgoto que estamos construindo e a unidade de produção de composto orgânico, na qual recuperamos e transformamos em adubo todos os resíduos orgânicos gerados, contribuem para a formação de um ciclo de aproveitamento de resíduos."

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Aquela torneira pingando na cozinha ou no banheiro chega a gastar 46 litros de água por dia - 1.380 por mês. Um filete de 2 milímetros pode ser responsável por cerca de 4 mil litros a mais no final do mês.*



O Brasil produz 115 mil toneladas por dia de lixo domiciliar. Se esse volume fosse colocado de uma só vez em caminhões, haveria uma fila de 16.400 deles ocupando 150 quilômetros de estrada. Em três dias, essa fila ultrapassaria a distância entre São Paulo e Rio de Janeiro.*

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Postura consciente
Iniciativas de preservação e soluções inteligentes mostram a preocupação com o meio ambiente nas unidades do Sesc São Paulo

Tanto nos detalhes da arquitetura de suas unidade quanto no atendimento de sua clientela na capital, interior e litoral, o Sesc São Paulo mostra uma constante preocupação com a realidade dos novos tempos. Nessa abordagem, a preservação do meio ambiente e a educação ambiental são um dos focos da programação de seus centros de lazer, cultura e esporte e do próprio funcionamento das unidades. Muitas das ações são gerenciadas pela Comissão Interna de Conservação de Energia e Água (Cice) criada pela instituição e formada por profissionais de vários setores. O objetivo é avaliar e rever as condições de operação das diversas áreas, desde o teatro até a alimentação, passando por vestiários, piscinas, quadras externas e cobertas, além de monitorar as divisões de manutenção e limpeza. A idéia é rever constantemente os procedimentos e propor sugestões de melhoria baseadas na redução de recursos, em especial a água e a energia elétrica. Como exemplos concretos, é possível citar as soluções apresentadas pelas novas unidades do Sesc - com Santana e Pinheiros - que têm 85% da água usada nos vestiários aquecida por energia solar, além do aproveitamento da água da chuva para usos secundários.
A madeira usada nas comedorias também é ambientalmente correta, com certificado de que provêm de áreas de manejo sustentável.
Outro campo de atuação é o da valorização e recuperação do patrimônio ecológico das regiões onde o Sesc se instala. No Sesc Bertioga, no litoral do estado, procedimentos cotidianos - como o manejo da vegetação e da avifauna, e o sistema de captação de água e o tratamento do esgoto - viram atividades para informar, educar e sensibilizar os hóspedes acerca da importância da preservação. Já a unidade Interlagos, localizada na Zona Sul de São Paulo, possui ações externas de intervenção sócioambiental, que são coordenadas pela equipe de Gestão Ambiental da unidade e planejam, executam e acompanham a realização de cursos de educação ambiental. As ações visam à revitalização de cursos de educação ambiental. As ações visam à revitalização da represa próxima à unidade e ao aumento da áreas verdes por meio de um programa de arborização urbana - nesse caso, a unidade oferece ainda orientação técnica sobre as espécies nativas da mata atlântica mais adequadas. No extremo oposto da capital, no bairro de Itaquera, Zona Leste, a unidade do Sesc instalada na região sedia, desde 2005, as reuniões realizadas pelo projeto Rede 21, iniciativa do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente, um dos braços de atuação do Fórum de Desenvolvimento da Zona Leste. Além de ceder o espaço, o Sesc Itaquera participa das discussões, auxilia na articulação dos envolvidos e promove seminários.

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Saiba mais:

www.ambiente.sp.gov.br
www.reviverde.org.br
www.wwf.org.br
www.akatu.org.br
www.triangulo.org.br
www.socioambiental.org

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