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Notas da Programação
Cultura itinerante
Circuito Sesc de Artes leva programação cultural gratuita a 114 cidades do estado
Entre os dias 1º e 24 de abril, às sextas, sábados e domingos, o Circuito Sesc de Artes percorre 114 municípios de São Paulo com uma programação com música, dança, teatro, circo, cinema, artes visuais e literatura. Neste ano, serão 67 trabalhos artísticos e 807 apresentações e intervenções, com participação de 311 artistas. Como nas edições anteriores, as atividades são gratuitas e realizadas em espaços públicos das cidades.
A proposta do evento é democratizar o acesso à cultura e reforçar a ideia das praças, ruas e parques como lugares de convivência e encontro. “Dentre os ideais do Circuito Sesc de Artes estão a circulação e difusão de trabalhos artísticos de qualidade para os mais variados públicos e a ocupação do espaço público como local de encontros e trocas”, afirma o coordenador, Henrique Rubin. “Em geral, a programação do circuito busca manter o pensamento curatorial aplicado na programação diária das unidades do Sesc, pautada por valores como qualidade, relevância e diversidade, com especial atenção à adequação das atividades ao espaço público.”
Entre as principais atrações de música, estão Filipe Catto, Liniker, Max de Castro, Gabriel o Pensador, a banda Eddie e o projeto Dê um Rolê, no qual Anelis Assumpção, Márcia Castro e Curumin fazem uma releitura do repertório dos Novos Baianos. Nas artes cênicas, há atrações como a peça Bolha Luminosa, espetáculo de luz e sombra encenado dentro de uma bolha de nylon pela Cia. Teatro Lumbra e que conta a história de um marujo que se apaixona em terra firme. Entre as atrações de dança, Nelson Triunfo, ícone da cultura black brasileira, comanda um baile ao som de hip-hop, soul e funk.
O público vai poder assistir também a diversos curtas-metragens dirigidos pelo cineasta francês Georges Méliès entre 1896 e 1913 e participar de atividades como a oficina Objetos Sonoros, desenvolvida pelo artista Adriano Castelo Branco, que ensina a construir instrumentos de sopro a partir de materiais alternativos.
“Dentre os ideais do Circuito Sesc de Artes estão a circulação e difusão de trabalhos artísticos de qualidade para os mais variados públicos e a ocupação do espaço público como local de encontros e trocas”
Henrique Rubin, coordenador do Circuito Sesc de Artes.
Conheça a programação em sescsp.org.br/circuitosescdeartes
MELHORES FILMES
De 6 a 27 de abril, o CineSesc exibe 47 filmes brasileiros e estrangeiros escolhidos pela crítica e pelo público como os melhores de 2015. Entre as principais narrativas exibidas durante a 42ª edição do Festival Sesc Melhores Filmes, estão os longas Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert; Mad Max: A Estrada da Fúria, de George Miller; O Sal da Terra, de Juliano Ribeiro Salgado; Mia Madre, de Nanni Moretti; Chico: Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr.; e Ausência, de Chico Teixeira. A programação conta ainda com debates e conversas sobre diferentes temas ligados ao cinema.
ANTUNES 2 FILHO
No mês de março, o diretor de teatro Antunes Filho foi duplamente homenageado. No dia 21, o responsável pelo CPT – Centro de Pesquisa Teatral do Sesc São Paulo, foi Destaque Cultural do Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2015, por sua importância na história das artes cênicas brasileiras. Na noite de 22 de março, a cerimônia do 28º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo homenageou Antunes pela “construção de um teatro transformador e por seu papel na formação de profissionais do teatro”. Com 86 anos, o diretor traz em sua trajetória a criação de espetáculos como Macunaíma, Nelson 2 Rodrigues e Medeia 1 e 2.
FAZEDORES DE RISO
Entre 26 e 30 de março, nas unidades Santos, Campo Limpo, Campinas e no Centro de Pesquisa e Formação, uma programação de espetáculos e rodas de conversas teve como tema principal a ancestralidade da figura do palhaço. O projeto contou ainda com a exibição do documentário Hotxuá, dirigido por Letícia Sabatella e Gringo Kardia, que retrata o cotidiano da tribo indígena Krahô, que designa um sacerdote do riso para fortalecer e unir o grupo por meio da alegria, do abraço e da conversa.
Programação completa no portal Sesc São Paulo
LANÇAMENTO
No dia 4 de abril, as Edições Sesc São Paulo lançam o livro O Atormentador: Minhas Ideias sobre Teatro, do francês Philippe Gaulier. Considerado um dos maiores professores vivos de palhaçaria e teatro moderno, o autor inventa um entrevistador de si mesmo e, por meio dele, tece divagações e diálogos aparentemente improváveis. A entrevista fictícia presente no livro estabelece um jogo com os leitores. Dessa forma, Gaulier introduz seus pensamentos e revela alguns dos exercícios que, ao longo dos 35 anos de sua escola, têm formado gerações de artistas do mundo inteiro.
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CIDADES LIVRES
Durante o mês de março, o Centro de Pesquisa e Formação recebeu o ciclo de debates Espaços Livres na Cidade, antecedendo as discussões do 11º Seminário Internacional Espaço Livre na Cidade (que acontece este mês, nas unidades Campo Limpo, Consolacão e Pompeia). Os convidados debateram temas como ruas abertas para o lazer, juventude e espaços livres, e transformações e conflitos urbanos. Realizado de 11 a 15 de abril em parceria com a Associação Escola da Cidade, o seminário trata de diferentes formas de ver e compreender o espaço público.
UTOPIA
Nos dias 26 e 27 de abril, o Sesc Vila Mariana recebe o Seminário Utopia 500 anos, realizado pelo Sesc em parceria com o People’s Palace Project, instituição de arte independente inglesa, e com o apoio do British Council, organização britânica para educação e relações culturais. As mesas de discussão tratam de temas inspirados na obra A Utopia, de Thomas More, com abordagem envolvendo seu contexto histórico de origem e os prismas contemporâneos relacionados aos sentidos do termo utopia.
Mais informações no portal Sesc São Paulo
“O que mais amei conhecer [na cidade de São Paulo] foi o Sesc. Me apresentei duas vezes no Sesc e visitei outras unidades. Parece ser uma organização muito bem administrada, da qual os brasileiros devem se orgulhar e dar todo o suporte que puderem”
Willem DAfoe, em entrevista ao jornal A Tribuna