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Envelhecimento e bioética: O respeito à autonomia do idoso
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MARIA AUXILIADORA CURSINO FERRARI (1)
RESUMO:
O Brasil começa a viver hoje um mundo de envelhecidos, Segundo Camarano (2002) a população brasileira com idade igual ou superior a 60 anos é da ordem de 15 milhões de habitantes. A população mais idosa, também está ai para comprovar o fato, pois já é bastante significativo o número de pessoas de 80 anos e mais em nosso meio. Como diz LEHR (1999), pertencemos a uma sociedade em estado de envelhecimento.
Qual o significado desses números para a sociedade como um todo? A grande preocupação verificada é a pressão do crescimento da população idosa sobre os gastos previdenciários, a utilização dos serviços de saúde e conseqüentemente com os custos destes; quando a prioridade das políticas públicas deveria também ser com a qualidade de vida dessa faixa etária.
De um modo geral se constata que a esse crescimento da população idosa não corresponde a valorização da sua pessoa. Existe um problema ético de fundo da situação do idoso que tem sua origem na contradição entre valorização e desvalorização da velhice e cuja causa está no paradigma cultural que sustenta a sociedade atual.
Palavras-chave: saúde; bioética; autonomia
(1) Terapeuta ocupacional, doutora em saúde pública pela USP e coordenadora do curso de terapia ocupacional do centro Universitário São Camilo.