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Muito mais que “vista cansada": A oftalmologia da terceira idade

Foto: Eron Silva
Foto: Eron Silva

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CARLOS FRANÇA RANGEL (1)

RESUMO:

Os olhos são órgãos de extrema delicadeza e superespecializados em sua função, que respondem por pelo menos 85% da interação que as pessoas idosas fazem com o ambiente em que vivem. Seu processo de envelhecimento aumenta sua fragilidade exigindo atenções redobradas, quando comparados aos cuidados que exigem até chegarem à Terceira Idade. Suas alterações típicas, bem como a maioria das doenças que os acomete na velhice, diminuem gradativamente sua função, fazendo com que o idoso nem sempre as perceba, acostumando-se paulatinamente à baixa acuidade visual, atribuindo tudo à sua idade ou simplesmente aos ‘óculos fracos’. Ainda não faz parte da cultura brasileira a procura de atendimento médico qualificado, na busca da prevenção e tratamento adequado dos problemas oculares. Na velhice, os olhos se tornam extrema e progressivamente vulneráveis a graves doenças tanto próprias como de repercussões de outros males sistêmicos, tornando a Terceira Idade a detentora do maior índice proporcional de cegueira em todo o mundo.

Palavras-chave: oftalmologia; saúde; prevenção

(1) Médico oftalmologista, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa (94/96) e diretor da Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares (92/98).