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A aventura do tijolo alternativo

Para reduzir custos, pesquisadores e construtores buscam novas matérias-primas

MIGUEL NÍTOLO


Arquivo PB

O paulista Luís Cláudio de Ângelo perdeu a conta do número de casas que já construiu, todas elas comercializadas com terceiros mediante empréstimo imobiliário. Ângelo é graduado em direito, mas escolheu viver entre andaimes influenciado pelo pai, seu sócio, que se ocupava com a aplicação de sinteco em pisos de moradias erguidas pelos outros. Em 1995, eles ingressaram no negócio da construção civil, primeiro como pedreiros, depois como empreiteiros. E, desde o começo, utilizam em suas obras materiais convencionais que fazem sucesso em todos os lugares.

Areia, brita, cal, cimento, ferro, madeira e tijolos, o "arroz com feijão" das edificações, são nomes de forte presença no dia-a-dia de Ângelo, pequeno empresário do ramo que lança mão, invariavelmente, do mesmo mix de produtos adotado por construtores de todo o mundo. O fato é que só há muito pouco tempo ele foi informado de que aqueles materiais não são únicos, podendo ser substituídos por elementos alternativos, ainda não adotados pelo setor, mas à espera de adeptos. Na realidade, mesmo entre os grandes empreendedores do segmento da construção de moradias, há pessoas com pouco conhecimento sobre o assunto. Elas ignoram as pesquisas que o Brasil faz na área e, por extensão, não dispõem de esclarecimentos sobre as virtudes técnicas de materiais ainda pouco comuns nos canteiros de obra, mas que poderiam estar, quem sabe, barateando a construção sem comprometer a qualidade dos imóveis.

Porém, por que se aventurar no emprego de agregados de resíduos de construção e de demolição, bambu, concreto produzido com a adição de cinzas e resíduos industriais ou encorpado com borracha de pneu moída? Por que usar fibra vegetal, casca de coco e escória de alto-forno como materiais aglomerantes? Garrafas PET e pó de mármore em substituição à areia? Por que tudo isso, entre uma série de tantas outras alternativas, se é mais prático lançar mão de itens de eficiência comprovada e disponíveis em larga escala nas lojas de materiais de construção? Ângelo e outros construtores, que só têm olhos para os produtos convencionais, ainda poderiam perguntar: "Por que correr riscos se é mais racional e seguro aplicar componentes construtivos já consagrados por séculos de uso?"

Não se sabe se a rotina da construção civil será tão cedo quebrada pela adesão aos novos materiais. A realidade mostra, no entanto, que o setor pode estar perdendo uma excelente oportunidade de ampliar seus horizontes. O tijolo tipo baiano, hoje de uso corrente, ficou longos anos na fila de espera até convencer os pedreiros de suas propriedades e assumir o lugar antes conferido com exclusividade ao tipo convencional. É a mesma história de persuasão encenada pela laje pré-moldada em relação às pesadas lajes do tempo de nossos avós, e pelo cano de ferro, substituído pelo similar de plástico nas instalações hidráulicas.

Foram novidades que chegaram sem pressa, esperaram sua vez e venceram. É certo que nesses casos o avanço técnico decorreu da otimização de materiais já utilizados de longa data pela engenharia, enquanto a proposta de aplicação de elementos alternativos, como o próprio nome diz, prega a adoção de insumos muitas vezes "estranhos" ao meio. Por razões óbvias, aqui o trabalho de convencimento será mais longo e trabalhoso. "Pode ser que um dia eu venha a empregá-los em minhas obras", diz Ângelo. Esse dia ainda pode estar longe, mas ninguém duvida que ele acabará chegando. "Não teria receio de utilizar elementos alternativos sempre que conseguisse convencer o cliente", garante Gerusa de Cássia Salado, professora de tecnologia das construções na Universidade Guarulhos, na Grande São Paulo. Especializada em edificações com elementos convencionais, Gerusa declara que alimenta o desejo de erguer sua casa com a ajuda daqueles materiais. "Acredito que o assunto, que é tido como modismo por muitas pessoas – algumas até compram a ideia por uma questão de status –, amanhã ou depois será digerido pelo mercado por consciência ambiental e social", ela aposta.

Cinzas e casca de arroz

Notícias sobre a existência de estudos e propostas de construção com materiais não-convencionais chegam de todos os lados. A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, em parceria com empresas de granito, papel, couro e construção do estado, investiu num laboratório de 380 metros quadrados de área útil, projetado para emitir laudos ambientais sobre os rejeitos industriais desses segmentos e com potencial para aplicação na construção de moradias (blocos e placas de vedação). Os idealizadores contaram com o apoio do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e que opera linhas de financiamento voltadas ao desenvolvimento de tecnologia, inovação e melhoria da qualidade e à redução dos custos da habitação de interesse social. Na mesma linha de trabalho surgem a Universidade São Francisco (USF), de Bragança Paulista, em São Paulo, e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a primeira envolvida com pesquisas centradas em resíduos de gesso e materiais cerâmicos, a segunda em estudos com cinzas de termoelétricas, casca de arroz e entulho da construção e demolição.

Apoiada pelo Programa Habitare, a universidade catarinense ainda se ocupa com o aperfeiçoamento tecnológico para a construção de moradias com madeira de florestas plantadas com pínus e eucaliptos. Aqui também, como em boa parte das pesquisas registradas na área, persegue-se a receita de construção de casas populares de qualidade e acessíveis a uma camada maior da população. Desenvolvido em cooperação com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Madeira, ligado ao Departamento de Engenharia Civil da UFSC, o projeto deu origem a propostas que focam a adoção de sistemas modulares e de plataforma – trama estrutural composta de peças de madeira maciça montadas em painéis de compensado ou de OSB (produzido a partir de partículas de madeira). A ideia toda gira em torno do painel cego ou fechado, do painel-porta e do painel-janela, que podem ser combinados e permitem que a casa saia da fábrica em partes e seja montada no canteiro de obras (painéis de 120 x 240 cm e de 60 x 240 cm). "Nossa proposta de habitação realça a flexibilidade do sistema modular, que tem a virtude de tornar possível a alteração de posicionamento dos painéis e a composição de novos espaços com rearranjos e expansão da edificação", disse à imprensa a professora Poliana Dias de Moraes, orientadora dos estudos conduzidos pela UFSC.

É consenso que a moradia de madeira obtida de florestas plantadas pode ajudar a dar um empurrão nos negócios na área. Entretanto, de acordo com Poliana, a modernização da indústria de casas de madeira passa, necessariamente, pela revisão das técnicas, processos e sistemas construtivos. "A primeira fase de nossa pesquisa permitiu a elaboração de estudos sobre esses pontos. Nas próximas etapas, analisaremos a conectividade do sistema de plataforma com os projetos elétrico e hidrossanitário e sua combinação com outros métodos construtivos", acentuou a professora da UFSC.

Em Pirassununga, no interior de São Paulo, a atenção com os custos das moradias está voltada para outra direção. Pesquisas conduzidas pela Universidade de São Paulo (USP) naquele município visam a substituição parcial do cimento Portland pela cinza de bagaço de cana-de-açúcar, conforme esclarecimento do professor Holmer Savastano Jr., professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos daquela instituição de ensino. Executado em parceria com a Universidad Central de Las Villas, de Cuba, e com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o projeto poderá se converter, segundo seus executores, numa "contribuição real para o barateamento dos insumos da construção civil". Espera-se o mesmo do bloco Isopet, uma proposta da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e que já mostrou suas qualidades na prática. Rodrigo Kanning, ex-professor-assistente do curso de tecnologia em construção civil – modalidade concreto, da UTFPR e um estudioso do produto, explica que o Isopet é confeccionado em concreto leve com a adição de EPS (poliestireno expandido conhecido no mercado como isopor) e de garrafas PET na parte interna, depositadas inteiras, tampadas e posicionadas tanto no sentido vertical quanto no horizontal (o PET é um polímero termoplástico de alta resistência química e a impactos). Maior que as peças de cerâmica convencionais, a novidade (40 x 40 x 15 cm) dispõe de encaixes laterais do tipo macho-e-fêmea (uma espécie de intertravamento) que dispensam o uso de argamassa nas operações de assentamento. "A argamassa deve ser aplicada apenas na fixação da primeira fieira de Isopet", explica Kanning, que é professor de construção civil no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) da capital paranaense. Ele destaca duas vantagens do bloco alternativo: "Excelente resistência e boas condições termoacústicas", garante.

Com o novo material foram erguidas unidades de estudo em Curitiba, Campo Largo (interior do Paraná) e Pindamonhangaba, no vale do Paraíba, em São Paulo. "A construção na capital paranaense, em fase de avaliação, é constituída de quarto, banheiro e varanda", conta o professor. "E, a despeito de suas paredes terem sido erguidas sobre uma área ligeiramente molhada, nota-se que, passados sete anos desde o início de sua construção e mesmo com a ausência de revestimento, a umidade não migrou para o interior", afirma. A unidade de Campo Largo, de dois quartos, sala, dois banheiros, cozinha e varanda, de padrão mais elevado, ganhou telhas ecológicas, forro de EPS, janelas de PVC e portas de madeira. "Também concluída há sete anos, a casa não apresentou até agora nenhuma patologia capaz de comprometer sua funcionalidade", informa Kanning. Ele explica ainda que o Isopet foi usado na construção de duas casas geminadas em Pindamonhangaba, parte de um projeto original que previa a construção de mil moradias.

Bambu e terra

O bambu também tem permitido a realização de projetos interessantes no campo da construção civil. "Tenho pesquisado há anos o material, que é farto nas regiões sudeste e norte do Brasil e faz sucesso em nações vizinhas", relata o arquiteto Ricardo Nunes, secretário-geral do Instituto de Desenvolvimento Comunitário Sustentável (Incomun). Ele diz que se surpreendeu com o uso intensivo da planta em grandes construções na Colômbia, Costa Rica, Equador e Peru. "Em 2004, testei o uso do bambu na edificação de uma escola de educação ambiental nas instalações da Petrobras em Carmópolis, em Sergipe, obra que dispensou o emprego de blocos cerâmicos, ferro, madeira e materiais correlatos, e não exigiu o concurso de mão-de-obra especializada para sair do chão." Nunes esclarece que o bambu respondeu por 72% do material utilizado e que o custo final da escola ficou 48% mais barato. Ele tem na ponta da língua as virtudes dessa gramínea frente aos materiais convencionais. Diz que o bambu é um recurso renovável, de produção fotossintética, abundante na natureza e que dispensa processamento industrial para ser transformado em material de construção. Mas não é apenas isso. "As técnicas recomendadas no caso da construção com bambu são simples e fáceis de ser apropriadas pelas comunidades, podendo ser encampadas por cooperativas, associações e assentamentos", assegura Nunes. "Elas fazem cair o custo da mão-de-obra e facilitam o acesso a moradias pela população pobre."

E há a prosaica terra, uma das matérias-primas de maior disponibilidade no planeta, que pode vir a dar uma contribuição maior além da que já oferece à construção civil. O tijolo cru, ou tijolo ecológico, por exemplo, que seca ao sol, dispensando, portanto, o consumo de energia como ocorre no caso do produto convencional, está sempre em evidência. Chamado de adobe, ele pode ser "facilmente fabricado por qualquer pessoa e em qualquer lugar", explica o professor Obede Borges Faria, chefe do Departamento de Engenharia Civil e responsável pelo Laboratório de Construção Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus de Bauru. "Misturada com água, a massa socada até com os pés e moldada em formas de madeira é posta a secar à meia-sombra." Ele ressalta que em termos de resistência e conforto ambiental o adobe é um ótimo material. E sua durabilidade, como acontece em tudo, está diretamente ligada a um bom projeto e a uma boa execução. "Exemplos de construções com séculos de existência e erguidas com o tijolo cru despontam em todos os lugares." Integrante da rede ibero-americana Proterra, de caráter científico e tecnológico, Faria ensina que o Brasil é dono de um fabuloso patrimônio arquitetônico e cultural nascido do uso da terra, graças à técnica que foi trazida pelos colonizadores, que deu origem à construção de igrejas e edifícios erguidos com adobe, taipa de pilão e pau-a-pique.

A aposta de boa parte dos defensores dos materiais alternativos são os conjuntos habitacionais, ainda que, conforme o desabafo do arquiteto Ricardo Nunes, "falte interesse institucional, tanto público quanto privado, em se afastar um pouco do modo convencional de produzir a construção social no Brasil". Os adeptos do material de construção não-tradicional apostam que o Estado acabará se conscientizando das potencialidades representadas por esses elementos e do conceito "ecologicamente correto" embutido em muitos deles, já que podem dar origem a construções menos impactantes ao meio ambiente. Borges Faria, da Unesp, entende que, para que o material alternativo obtenha o consentimento da população de baixa renda (moradores de habitações de interesse social), terá, antes, de ser testado e aceito pelo segmento da população de renda mais elevada. Ele salienta que há entre os menos afortunados aqueles que gostam de copiar a "casa do rico". Alerta, porém, para o fato de que ainda não existem normas, tanto de produção quanto de controle de qualidade, e que tudo o que se relaciona ao material alternativo – mesmo diante de alguns exemplos práticos amplamente difundidos – é essencialmente experimental.

A defesa do meio ambiente surge como um dos motes dos pesquisadores. O professor Savastano Jr., do campus da USP em Pirassununga, atuante na área de construção rural e ambiência, sugere que é fundamental uma análise crítica e efetiva de como alterar, gradativamente, a realidade da construção convencional, que lança mão de matérias-primas não-renováveis. O arquiteto Edson Tani, da Pentagrama Projetos em Sustentabilidade (que elabora projetos, faz pesquisas, dá consultoria e capacita pessoal em construção sustentável), alerta para o fato de que a construção civil é responsável pela utilização de cerca de 40% dos recursos extraídos da natureza e pela geração de boa parte dos resíduos sólidos urbanos. Por isso, a palavra de ordem aqui é sustentabilidade, qualidade comum a muitos dos materiais reconhecidamente alternativos. A professora Cristina Engel de Alvarez, coordenadora do Laboratório de Planejamento e Projetos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), esclarece, no entanto, que "os princípios da sustentabilidade começaram a surtir efeitos verdadeiros à medida que foram sendo associados à questão econômica". Ela sustenta que a redução dos absurdos índices de desperdício registrados pela construção civil passou a ser uma ação muito mais econômica do que propriamente ecológica, "embora a natureza agradeça". Além disso, ela adianta que as normas têm procurado acompanhar esse processo, "propondo condições de habitabilidade e segurança baseadas nos novos materiais e nas novas formas de produzir a habitação". Ou, como difunde o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), "não existe sustentabilidade sem formalidade, legalidade e qualidade". Márcia Mikai Junqueira de Oliveira, arquiteta da Pentagrama integrante do corpo diretivo do CBCS, diz que "é emergente a busca por soluções mais sustentáveis e em grande escala", uma vez que o déficit habitacional atual do país, segundo o Ministério das Cidades, "gira em torno de 8 milhões de unidades".

Assim, não é possível mais ficar sentado; é preciso andar rápido, correr atrás de boas soluções. "Porém, de pouco adianta o desembolso no desenvolvimento de novas tecnologias se parte da indústria se mostra indiferente, não revela inclinação para diversificar ou mesmo mudar seu produto final", observa a professora Cristina Engel. Ela comenta que o desenvolvimento tecnológico nesse setor é conduzido na forma de "soluços" e sem uma política de continuidade. "Não é possível produzir inovação com pesquisas que são financiadas por um ou dois anos. O Brasil carece de projetos arrojados e investimentos de longo prazo, embora não faltem pessoas habilitadas para levá-los adiante", diz.

Mesmo que ainda timidamente, algumas linhas de financiamento têm contribuído para melhorar esse panorama. Ana Maria Nogueira de Souza, do Departamento de Tecnologias Sociais do Habitare, conta que de 1995 a 2007 o programa destinou mais de R$ 20 milhões a pesquisas com materiais alternativos de construção. Esse montante foi aplicado em 116 projetos, conforme esclarece Angela Mazzini Silva, do mesmo departamento. Por isso, a despeito das barreiras, dos entraves e da falta de interesse, é possível acreditar que o futuro para os materiais alternativos de construção no Brasil é promissor. 


O dilema dos custos

Os materiais alternativos sugeridos para uso na construção civil podem, de fato, baratear os custos? São realmente adequados a todo tipo de edificação? Vanderley John, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e membro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), faz algumas ressalvas. Para começo de conversa, diz, é essencial, antes, discutir o conceito de material alternativo, denominação, segundo ele, tradicionalmente aplicada a itens de baixa tecnologia de produção, não-industriais, que usam como matéria-prima o solo, a biomassa, resíduos etc. Teriam, pois, custo muito pequeno e seriam parte da solução da habitação para a população de baixa renda. No entanto, ele afirma, materiais de baixa tecnologia, quase artesanais, somente são baratos se a mão-de-obra também custar pouco, ou seja, dependem da disponibilidade de trabalhadores pobres.

O professor da Poli argumenta que a capacidade de escala da indústria reduz muito os custos de produção, além de possibilitar um controle maior do processo, a otimização do produto e a melhoria da durabilidade e do desempenho ambiental. "Estou convencido de que, no curto e médio prazos, é possível melhorar a situação da construção otimizando materiais e processos tradicionais."

John argumenta que os materiais alternativos poderiam ser empregados em situações específicas, como assentamentos de reforma agrária e algumas comunidades pobres e organizadas. "Já é alguma coisa, mas certamente não o fundamental. Em minha visão o que de fato importa são os novos materiais, os novos componentes, os produtos decorrentes de um avanço do conhecimento e que levam a ganhos em termos de custo de produção e a melhorias de desempenho, conquistas que beneficiam os usuários e certamente conduzirão a um aumento na ecoeficiência", argumenta o professor. Ele cita como exemplo dessa nova geração as tintas frias, que refletem o calor e melhoram o conforto térmico, e os materiais autolimpantes, que propiciam uma grande redução dos custos e facilitam a manutenção. "Estou convencido de que a construção do futuro não se parecerá em nada com a atual: os resíduos serão nossas matérias-primas e as edificações representarão um impacto ambiental muito reduzido."

 

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