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Ni Brisant
Saiu de casa sem ter de quem se despedir. Agora corria como se os pés trocassem tapas com o chão. Pela janela, nuvens haviam lhe ensinado como ser mais chave que porta.
Desembarcou, calçou a mochila e correu.
Quando toda presença era um tipo de perigo, jurava-se amiúde: assim que puder sair, eu volto!
Pesadelava diariamente. Mas diga, com quem se abriria, se toda conversa sincera tem cara de fraqueza, cinema ou confissão? Há dias que não acordam.
Depois de tanto tempo longe, escrever para seu amor — sem praticá-lo — ficou igualzinho a passar o dia inteiro de luvas — a gente até alcança, apalpa e toca a vida adiante, mas não é a mesma coisa.
Interpretando a liberdade de um verso de cordel, corria e cantarolava aquela música que o povo todo grita no pedaço que diz por onde for quero ser seu par. Mudava sem se calar até que chegooollllllllll!
(...)
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