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Janela do Real

O documentário brasileiro está em boa fase. De 1995 a 2011, o número de títulos lançados passou de três para 40 por ano e o público do gênero que era de aproximadamente 20 mil espectadores em 1995 chegou a 270 mil em 2011, segundo dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine). A tecnologia foi um dos principais fatores para o aumento da produção. As câmeras digitais baratearam a realização e a distribuição, já que o transporte de uma cópia digital é muito mais simples do que o de uma cópia em película.

“Hoje com um celular e um laptop você consegue fazer um documentário que pode ser exibido no cinema. O barateamento das condições de produção foi importantíssimo para o desenvolvimento do documentário”, diz a documentarista, professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coautora de Filmar o Real: sobre o Documentário Brasileiro Contemporâneo (Zahar, 2008), Consuelo Lins. 

Com o aumento da produção, impulsionado também pela criação das leis de incentivo da década de 1990, a Lei de Audiovisual e a Lei Rouanet, o circuito tornou-se mais amplo e atraiu o interesse de cineastas e de profissionais de outras áreas.

“O que acontece a partir dos anos de 1990 é que muitos cineastas, artistas plásticos e pesquisadores optam por certa relação com o documentário como possibilidade”, afirma o professor do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF) e organizador do livro Ensaios no Real: O Documentário Brasileiro Hoje (Azougue, 2010), Cezar Migliorin.

“Não tinha tanta gente fazendo esta relação das artes plásticas com o documentário e você tem muita gente hoje estudando documentário na academia.” De acordo com Migliorin, outro fator que contribuiu para a crescente produção na área é a abertura de muitos cursos universitários de audiovisual no país a partir dos anos 2000.

Na década de 1990 surge o É Tudo Verdade, principal festival de cinema dedicado ao documentário na América do Sul, criado pelo crítico Amir Labaki para suprir a carência de uma vitrine anual específica para o gênero no país.

De acordo com Labaki, nestes 16 anos de festival, a produção brasileira cresceu, mudou e se tornou mais variada. “O documentário brasileiro sempre foi marcante e inovador. Acho que essa tendência se ampliou, notadamente na produção de longas documentais. Nos curtas, a experimentação não ficcional sempre foi uma marca”, afirma. Família Braz – Dois Tempos, de Dorrit Harazim e Arthur Fontes, foi o vencedor da última edição do É Tudo Verdade.

Nesse filme, os diretores voltam à Brasilândia, bairro de periferia da cidade de São Paulo, e reencontram os personagens de um documentário feito no local, dez anos antes, A Família Braz. O longa mostra que as aspirações profissionais e financeiras da família, registradas no primeiro projeto, concretizaram-se.

De acordo com Dorrit, o prêmio permitiu a finalização do documentário, já que a cópia apresentada no festival ainda continha falhas, além de financiar o lançamento em circuito comercial. “Graças à repercussão derivada do prêmio, lançaremos neste primeiro semestre o DVD com os dois filmes sobre a família Braz”, afirma.

Para o crítico Inácio Araújo, o fim da ditadura, do comunismo e da Embrafilme – empresa estatal produtora e distribuidora de filmes nacionais criada em 1969 e extinta em 1990 pelo então presidente Fernando Collor de Mello – impactaram a produção documental. “Há uma curiosidade das pessoas em ver este país.

A nossa visão do Brasil era baseada na luta de classes, toda a percepção do mundo era orientada em função disso e o conhecimento que se desenvolvia vinha em grande parte disso, na ditadura, você não podia abordar uma série de assuntos e, quando acabou a Embrafilme, não havia como filmar”, diz. “O documentário em digital vai se beneficiar desse contexto, porque o digital é barato.”

De acordo com o livro Filmar o Real, de Consuelo Lins e Cláudia Mesquita, a recusa de usar a fala dos entrevistados como ilustração de uma tese baseada em teorias sociais tidas como universalmente aplicáveis, como o pensamento marxista, e o privilégio da afirmação de sujeitos singulares são traços marcantes da diferenciação entre a média dos documentários contemporâneos brasileiros e a média dos documentários produzidos na década de 1960, realizados, sobretudo, por documentaristas ligados ao Cinema Novo.

Tipos de investigação da realidade

É Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, o filme que marca a transição para o documentário contemporâneo, segundo o teórico, crítico e cineasta Jean-Claude Bernardet, autor de Cineastas e Imagens do Povo (Companhia das Letras, 2003).

Nele, o diretor inaugura um procedimento que se tornou recorrente em sua obra, a ênfase no encontro entre documentarista e personagem e no diálogo que nasce dessa interação e vai sendo produzido em contato com a câmera. “O Coutinho é o maior cineasta da atualidade no Brasil. Ele filma o documentário, mas encontra a ficção. Os filmes dele são dotados dessa ambiguidade magnífica que é a capacidade de captar o imaginário das pessoas. Nesse sentido acho que o filme mais significativo é Santo Forte, além de Cabra Marcado para Morrer, que é um monumento”, afirma Araújo.

Além disso, há em Cabra Marcado para Morrer uma dramaturgia inovadora, a autorrepresentação, em que os sujeitos da experiência encenam seus próprios papéis em uma ficção. Apesar de esse procedimento ser novidade no Brasil na época de lançamento do filme, ele estava presente em Eu, Um Negro, de 1958, do cineasta e etnólogo francês Jean Rouch, de acordo com Consuelo Lins.

O Prisioneiro da Grade de Ferro – Autorretratos (2003), de Paulo Sacramento, Pirinop, Meu Primeiro Contato (2007), de Mari Corrêa, Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci, e FilmeFobia (2008), de Kiko Goifman, são outros exemplos do documentário de autorrepresentação. “No documentário clássico, se você vai fazer um filme sobre índio, você filma o índio, mas você não vai se colocar em questão, o seu ponto de vista vai ficar atrás da câmera.

Dos anos de 1960 para cá, o documentário passa a misturar esse lado objetivo ao subjetivo”, diz Consuelo. O recurso da autorrepresentação é usado tanto para dar voz a indivíduos que não teriam acesso aos meios de produção e difusão de imagens, como é o caso dos presidiários do Carandiru no longa de Paulo Sacramento e dos índios do filme de Mari Corrêa, quanto para discutir os limites entre ficção e documentário, como nos filmes de Andrea Tonacci e Kiko Goifman.

FilmeFobia mostra atores, atores fóbicos e não atores diante de seus temores de cobra, palhaço, agulha etc. Com fobia de sangue desde criança, o diretor é um dos personagens do longa. “FilmeFobia é um filme de ficção com alguns aspectos de documentário. Sempre me preocupei com linguagem. Não me interesso somente pelo tema ao fazer um documentário. Quero também um olhar, uma forma que é tão ou mais importante do que o tema”, diz Goifman.

Outro documentário brasileiro fundamental na história contemporânea do gênero é Jogo de Cena (2007), em que Coutinho retoma a discussão entre ficção e documentário presente de forma mais sutil desde Cabra Marcado para Morrer. A crença do espectador diante das imagens do mundo também é colocada em xeque pelos filmes Juízo (2007), de Maria Augusta Ramos, e Santiago (2007), de João Moreira Salles.

De acordo com Amir Labaki, os filmes híbridos, ficções que recorrem a instrumentos do documentário e documentários que dialogam mais intensamente com a ficção, são obras de exceção. “Tampouco se trata de uma vertente recente. Basta lembrar títulos como o pioneiro Nanook (1922), de Robert Flaherty, o seminal Aruanda (1961), de Linduarte Noronha, de um lado, e o neorrealismo italiano e o Cinema Novo brasileiro, de outro”, diz.

Segundo Consuelo, é importante que o documentário problematize os limites entre o real e o ficcional na medida em que muitos espectadores, sobretudo os de televisão, não se questionam a respeito do que é veiculado. “A televisão faz o espectador acreditar que ele pode fazer essa separação entre ficção e documentário de forma muito nítida, quando ele não pode. Sabemos que as reportagens são absolutamente construídas também e faz parte da feitura das coisas. A grandeza de Jogo de Cena é essa, o espectador não sabe diferenciar o que é real do que não é”, diz.

O documentário subjetivo é outra vertente do gênero explorada por diretores brasileiros, como em 33 (2003), de Kiko Goifman, e Um Passaporte Húngaro (2002), de Sandra Kogut. Em ambos, os diretores interagem com personagens e situações como protagonistas de um processo de busca pessoal, a procura da mãe biológica no primeiro caso e a tentativa de conseguir um documento de nacionalidade no segundo.

“O documentário de busca é um projeto do cineasta que funciona como um ?dispositivo. No entanto, não se sabe no que isso vai dar. Isso vai ser revelado no decorrer da própria feitura da filmagem. É bastante diferente de você sair na rua Barão de Itapetininga e dizer vou documentar a Barão de Itapetininga. Por mais que haja coisas inesperadas, é totalmente diferente de montar um esquema com muitos parâmetros e ir em frente sem saber qual vai ser o resultado”, diz Bernardet.

Pacific (2009), de Marcelo Pedroso, e Um Dia na Vida (2010), de Coutinho, ilustram outro tipo de dispositivo, aquele em que o documentarista não filma, ele seleciona imagens prontas e o trabalho, nível de intervenção no material, se dá na edição. Em Pacific, passageiros de um cruzeiro para Fernando de Noronha que registraram o passeio com suas câmeras são convidados, no final da viagem, a ceder seus registros para um filme.

Já Um Dia na Vida é resultado da edição de 19 horas de programação da TV aberta gravada por Coutinho em um determinado dia. “Tem uma conexão entre Um Dia na Vida e Pacific: os dois falam de um tipo corrente de produção de imagem hoje que é a TV aberta por um lado, que muita gente não vê, e dos vídeos de viagem, que nem os próprios turistas assistem depois. São filmes que colocam este material para a gente pensar”, diz Consuelo.

“Pessoas que se oferecem como espetáculo têm muito a ver com a Sociedade do Espetáculo, do Guy Debord, apesar de o conceito ser muito mais complexo do que simplesmente uma representação. Você vai a qualquer aniversário e tem câmeras fotográficas digitais com pessoas querendo posar, mas não é só captar os instantâneos, a pessoa tem que sorrir, olhar para a câmera. Vivemos em uma sociedade que encena muito”, diz Bernardet.

De acordo com o crítico, o surgimento de diversas formas metalinguísticas de documentário está ligado ao esgotamento cíclico do realismo como forma narrativa.  “O realismo sempre se afirma como realidade. Só que a partir de certo momento o espectador acaba vendo os recursos de linguagem e as convenções do gênero. Uma das maneiras da renovação é mostrar nossa vida como espetáculo. Por isso toda essa estética tem como norma o reality show, que é uma das coisas mais importantes do nosso meio audiovisual”, diz. 

Distribuição

Com o aumento considerável da produção de documentários, a distribuição e exibição se tornaram os atuais desafios enfrentados pelos realizadores. Diferentemente de países da Europa, do Canadá e dos Estados Unidos, em que a televisão cumpre um papel central como produtor e veiculador de documentários, no Brasil essa relação foi sempre tênue, com raras exceções como a primeira fase do Globo Repórter, nos anos de 1970, o SescTV, de 2006, e o DOCTV, programa público de fomento à produção e teledifusão em emissoras públicas do documentário brasileiro em funcionamento de 2003 até 2011.

“O DOCTV foi um momento exemplar da TV pública, se produzia no Brasil todo e com a certeza da exibição. Os editais são feitos sem uma relação com a TV, é muito mais simples essa negociação ser feita pelo Estado, que já está fazendo um edital para muitos filmes, do que para um produtor individualmente”, diz Migliorin. “Ao mesmo tempo, a Ancine está normatizando a lei que define as cotas para televisão a cabo e aí também é um espaço possível para o documentário, mas não é garantia.”

Segundo Kiko Goifman, o DOCTV e o SescTV são janelas fundamentais para o documentário. “A televisão, fora honrosas exceções, exibe programas e reportagens chamando de documentário. O SescTV respeita a ideia de documentário e os diretores, e o DOCTV fomenta uma produção nacional em larga escala, em muitos estados”, afirma.

Documentaristas também têm optado por formas de distribuição menos tradicionais, como os cineclubes e a internet. “Muita gente faz filme e coloca direto no YouTube. O documentário não atrai interesse de um público muito amplo, então ir para o cinema é uma possibilidade mais remota, só para nomes já consolidados”, diz Consuelo. “Acho que as ?saídas de distribuição do documentário têm que estar desvinculadas da sala de cinema.”


Destaques da produção

Saiba mais sobre alguns dos documentários contemporâneos que apostam na inovação de linguagem

Cabra Marcado para Morrer
O filme iniciado e interrompido em 1964, pelo golpe militar, pretendia contar a trajetória do líder camponês João Pedro Teixeira, assassinado a mando de latifundiários, tendo camponeses como atores de uma ficção inspirada em suas vidas. Em 1981, Eduardo Coutinho reencontra os negativos e procura a viúva Elizabeth Teixeira e seus dez filhos, que acabaram espalhados pelo Brasil.

O tema principal do filme passa a ser a trajetória de cada um dos personagens que evocam o drama da família de camponeses durante o regime militar. Recebeu os prêmios FIPRESCI e Interfilm do Fórum de Cinema Jovem no Festival de Berlim (Alemanha) de 1985, o Prêmio Coral Melhor Documentário no VI Festival do Novo Cinema Latino-americano de Havana de 1984 (Cuba), o Grande Prêmio Festival de Cine Realidade de 1985 (França) e o Prêmio Hors Concours no 13º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado de 1985.

Santiago
Depois de se consagrar como documentarista com Notícias de uma Guerra Particular (1999), Nelson Freire (2003) e Entreatos (2004), João Moreira Salles retoma, em 2005, um projeto iniciado por ele em 1992, e não concluído, sobre o mordomo que trabalhou com a família Moreira Salles por quase 30 anos.

Na revisão das nove horas de material filmado, quando Santiago já estava morto, o diretor resolve expor no filme as manipulações e truques de filmagem feitos 13 anos antes e evidenciar sua postura despótica na direção do mordomo. Premiado como melhor documentário no Festival de Cinema Real de Paris em 2007, no Festival de Miami e no Grande Prêmio Cinema Brasil, ambos em 2008, e no Festival de Cinema Latino-Americano de Lima em 2007.

Serras da Desordem
O longa de Andrea Tonacci põe em cena a trajetória de Carapiru, índio da tribo Awá Guajá sobrevivente de um massacre contra sua tribo promovido em 1978 por jagunços contratados por fazendeiros. Durante dez anos, ele perambula pelo Brasil central, sendo descoberto pelo Incra e pela Funai em 1988, na Bahia, distante dois mil quilômetros de seu ponto de origem.

Carapiru e pessoas que ele encontrou no percurso encenam a si mesmos. Foi eleito melhor filme, com Anjos do Sol, no 34º Festival de Gramado em 2006, e ganhou o Prêmio Jairo Ferreira de melhor filme nacional no mesmo ano.

Jogo de Cena
Mulheres se candidatam a contar suas histórias de vida a partir de um anúncio de jornal colocado pela produção do filme. Intercalando o depoimento das mulheres selecionadas, atrizes conhecidas, como Andréa Beltrão, Fernanda Torres e Marília Pêra, e desconhecidas interpretam as histórias contadas.

O espectador perde o controle sobre o que está e o que não está sendo encenado. Ganhou o Prêmio Jairo Ferreira de melhor filme brasileiro de 2007, é eleito melhor filme nacional de 2007 pela APCA, recebeu a Alhambra de Ouro de melhor longa-metragem no Festival de Granada Cinemas do Sul (Espanha) em 2008 e o Prêmio Guarani de melhor diretor pelo filme em 2007.


Vida na tela

Além de produzir e incentivar a produção de documentários, o Sesc exibe programação variada com importantes títulos nacionais e internacionais

Por meio do SescTV e dos festivais Sesc Melhores Filmes e É Tudo Verdade, o Sesc atua como produtor e exibidor de documentários, além de promover debates sobre o gênero. Mais antigo festival de cinema da cidade de São Paulo, o Festival Sesc Melhores Filmes acontece de 4 a 26 de abril na capital e de 4 a 29 de abril em 16 unidades do interior.

Girimunho, de Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina, será o filme de abertura da programação que conta com 42 títulos, sendo 26 estrangeiros e 16 nacionais. O evento é uma oportunidade de ver e rever o que de mais interessante passou pelas telas em 2011.

Todas as sessões no CineSesc terão legendas open caption e audiodescrição, que permitem aos deficientes visuais e auditivos viver a experiência do cinema. Em 2011, a categoria melhor documentário foi incorporada ao evento, e os críticos e o público elegeram como vencedor Terra Deu, Terra Come, de Rodrigo Siqueira. “Decidimos adicionar essa categoria, pois percebemos que a produção nacional de documentários cresceu bastante e com muita qualidade”, afirma o gerente do CineSesc Gilson Packer. Este ano, os documentários vencedores são Bahêa Minha Vida, de Marcio Cavalcante, e As Canções, de Eduardo Coutinho.

A 17ª edição do É Tudo Verdade acontece de 22 de março a 1º de abril no Cinesesc, com abertura de Tropicália, de Marcelo Machado. Dos cerca de 1.200 filmes inscritos, 80 compõem a seleção final. Um dos destaques do evento é a retrospectiva Coutinho: O Caminho até Cabra, que promove debates e exibe sete títulos do diretor, incluindo a cópia inédita em 35 mm restaurada de Cabra Marcado para Morrer. “O festival é a plataforma de lançamento da nova safra anual de documentários brasileiros e a principal janela para a nata da produção internacional. Desde a primeira edição, há uma ênfase no trabalho de formação, com retrospectivas e debates”, afirma Amir Labaki.

O SescTV dedica mais de dez horas de sua programação diária ao documentário em curta e longa-metragem. Entre os títulos, estão incluídos licenciamentos, como Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho, Utopia e Barbárie (foto), de Silvio Tendler, e Estamira, de Marcos Prado, produções próprias e coproduções com produtoras independentes ou emissoras, como é o caso da TV Cultura com o DOCTV e o Janela Brasil. “A nossa preocupação fundamental na seleção de documentários é que eles tenham temas relevantes, proponham discussões de linguagem ou reflexões ao público”, afirma a gerente adjunta e responsável pelo desenvolvimento de projetos e programação do SescTV, Renata Gambini.

Coprodução com a Maquina Filmes, a série Caminhos retrata a história de crianças, jovens e adultos a caminho da escola em diversos estados do país. Atualmente no ar, os episódios são dirigidos por Heloisa Passos, Marília Rocha e Kátia Lund. Em 27 de abril, estreia outra série documental, intitulada Temporal, que aborda os vínculos que se estabelecem entre pessoas de várias idades em experiências ou vivências diversas; a direção é de Kiko Goifman e Olivia Brenga.

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