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Festa da convivência

Em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, ocorre nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro a terceira edição da Virada Inclusiva. O evento idealizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com o Sesc, visa promover a sensibilização sobre a questão das pessoas com deficiência, por meio de atividades culturais, esportivas e recreativas. Em decorrência disso, 24 unidades do Sesc, da capital, do interior e do litoral, tais como Bom Retiro, Consolação, São Carlos, Sorocaba, Catanduva, Piracicaba e Bertioga, contam com programação especial ao longo de dois dias (1º e 2), que inclui desde basquete em cadeira de rodas até oficinas de dança.

As atividades preparadas pelo Sesc vêm atraindo um público expressivo – só em 2011 estiveram presentes cerca de 15 mil pessoas. O assistente do Programa Diversidade Cultural da Gerência de Programas Socioeducativos do Sesc, Jefferson Rodrigues, conta que a Virada tem a finalidade de “promover a convivência entre todos e, principalmente, dar visibilidade à questão das pessoas com deficiência, seja como protagonista das atividades, seja como público”.

Na cidade, toda a estrutura é pensada para facilitar o acesso do público. Ginásios, teatros, áreas de convivência e salas multiuso são os lugares mais comuns que abrigam as atividades. Os espaços contam com acessibilidade física e de comunicação, com recursos como braile, libras e audiodescrição. Além disso, a São Paulo Transportes (SPTrans) e o Serviço de Atendimento Especial (Atende) colaboram, desde a edição de 2011, com transportes adaptados. “Normalmente, as vans se deslocam de estações predeterminadas do metrô até locais de maior concentração da programação oferecida”, explica Jefferson Rodrigues. No entanto, diferentemente do que se passa nas Viradas Cultural e Esportiva, com programações que se desdobram por toda a madrugada, as atividades são concentradas durante o dia.

Rodrigues atenta ainda para a importância da integração de diversos públicos. “Não é um evento exclusivo para as pessoas com deficiência, a ideia é fazer com que haja convivência entre diferenças.”

 

Sempre na rua

As quatro décadas do sucesso Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua, do músico e cantor capixaba Sérgio Sampaio, foram lembradas com o show 40 Anos de Bloco na Rua – que o Sesc Vila Mariana apresentou no dia 16 de novembro. O encontro reuniu no palco os compositores Gustavo Galo, Juliano Gauche e Tatá Aeroplano, que reproduziram não somente a canção que tornou Sampaio famoso, mas também a íntegra do disco homônimo que traz a faixa. Acompanhou o trio uma banda formada por Meno Del Picchia (baixo), Zé Pi e Druques (guitarras), Pedro Henrique Gongom (bateria) e Xicão (teclado).

Choque de realidade

A montagem brasileira do espetáculo argentino Luisa se Choca contra Sua Casa propõe um mergulho no mundo interno da personagem do título, que perdeu seu amor num trágico acidente de moto. A vida se limita então a sua casa, a idas ao supermercado e à relação com os personagens que a rodeiam. É dentro desse cenário que Luisa vai construindo aos poucos uma trajetória de entendimento e aceitação da realidade. A peça é resultado de uma parceria da Cia. Vilma Diamante, de Buenos Aires, com a paulistana Cia. D Teatro. A direção é de Ariel Farace, autor do texto.

Novos clássicos

O Sesc Osasco exibiu, no dia 31 de outubro, o filme O Garoto de Bicicleta (2011), de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne – produzido numa parceria entre a França, a Itália e a Bélgica. A fita mostra a trajetória de Catoul, um garoto de 11 anos cujo maior desejo é encontrar o pai que o abandonou num orfanato. A busca, no entanto, o impede de perceber o carinho de outras pessoas que cruzam o seu caminho – como a cabeleireira Samantha, que o recebe em seu salão aos finais de semana. A exibição fez parte do projeto da unidade Clássicos do Cinema.

Novela circense

O espetáculo Circo Lando – O Maior Espetáculo da Terra, da Cia. Fábrica de Sonhos, trata do reencontro dos irmãos Tito e Frederico. Enquanto o primeiro entregou-se à tradição circense da família, o segundo optou por correr mundo integrando grandes produções teatrais. O destino, no entanto, se encarregou de promover o retorno de Frederico a tudo o que ele reconhece como lar: a família e o circo. A produção foi cartaz do Sesc Itaquera em 4 de novembro.

Questão de olhar

O projeto Sesc Vitrine, da unidade Santana, inaugurou, em 12 de outubro, a exposição Todos Menos Um, do coletivo paulista de arte BASE-V. A paisagem idealizada pelo grupo se constrói entre traços e massas de cores que ganham infinitos significados dependendo da percepção do público. O foco do BASE-V é a arte criada para lugares públicos. Característica que se encaixa com a proposta do próprio projeto do Sesc Santana de exibir ininterruptamente obras, em diferentes suportes e técnicas – fotografia, desenho, gravura –, para o público da Zona Norte.