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Autocuidado em idosos com úlcera venosa crônica

BÁRBARA ANDREO DOS SANTOS
JOANA ERCÍLIA AGUIAR
SONIA SILVA MARCON

Introdução

As úlceras crônicas dos membros inferiores (MMII) podem ser caracterizadas em vasculares, metabólicas, infecciosas, neoplásicas, traumáticas ou outras, sendo que a principal causa etiológica das úlceras crônicas dos MMII é a insuficiência venosa crônica (IVC), uma síndrome gerada pela hipertensão venosa crônica, dos sistemas venosos superficiais, profundos ou de ambos.

As veias desses sistemas são dotadas de uma estrutura valvular que orienta o fluxo sanguíneo em uma única direção. De tal forma que, em condições normais, o fluxo venoso transita do sistema venoso superficial para o profundo e de baixo para cima em direção ao coração. Qualquer evento que dificulte essa dinâmica do retorno venoso provocará maior ou menor alteração na pressão venosa. Tanto o sistema venoso superficial como o profundo, ou ambos, podem estar envolvidos no desencadeamento e na manutenção desse estado hipertensivo, e na consequente estase venosa. Em situações de mau funcionamento venoso, aquela pressão em deambulação diminui em apenas 20% e assim permanece após o repouso por um tempo excessivamente prolongado. Estabelece-se então o ambiente de hipertensão venosa crônica.

O fator determinante é o refluxo venoso que decorre da falência do funcionamento do sistema valvular. Este, por sua vez, pode ser de causa primária ou secundária às doenças que interrompem ou dificultam temporária ou definitivamente o fluxo, tais como trombose venosa profunda, varizes, etc.

No Brasil a insuficiência venosa crônica é a 14ª (décima quarta) causa de afastamento do trabalho. Isso significa um elevado ônus para os serviços de seguridade social, que se veem forçados a manter, com seus parcos recursos, um grande contingente de incapacitados temporários ou definitivos . Este fato tem despertado um interesse maior pelo conhecimento dessa patologia e levado à educação dos portadores de úlcera por insuficiência venosa crônica para o autocuidado, o que inclui comportamentos relacionados à alimentação, aos cuidados com a saúde, aos relacionamentos sociais, ao controle do estresse e ao comportamento ativo.

Segundo a teoria de Orem, os requisitos para o autocuidado por desvio de saúde são: busca e garantia de assistência médica adequada; conscientização e atenção aos efeitos e resultados de condições e estados patológicos; execução de medidas prescritas pelo médico e conscientização de efeitos desagradáveis dessas medidas; modificação do autoconceito (e da autoimagem) na aceitação de si como estando num estado especial de saúde; aprendizado da vida associado aos efeitos de condições e estados patológicos, bem como de efeitos de medidas de diagnósticos e tratamentos médicos, num estilo de vida que promova o desenvolvimento contínuo do indivíduo e o seu bem-estar.

É importante destacar que a maneira com que o indivíduo lida com esses componentes ao longo de sua existência influenciará em curto ou em longo prazo a sua qualidade de vida e o bem-estar. Especificamente na velhice, período em que os indivíduos se tornam mais sensíveis em razão do processo de envelhecimento, um estilo de vida inadequado, caracterizado por situações estressantes, dores excessivas (prolongadas ou intensas), pode resultar em perda de produtividade e prejuízo nos relacionamentos sociais.

Diante do exposto o trabalho tem por objetivo investigar o autocuidado realizado pelo idoso com úlcera venosa crônica.

Metodologia

Estudo descritivo exploratório realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – Policlínica Zona Norte em Maringá-PR. A amostra foi constituída por pessoas idosas entre 60 e 88 anos, de ambos os sexos. A coleta de dados foi realizada nos períodos matutino e vespertino, utilizando-se do instrumento de acompanhamento que direcionou a orientação da acadêmica aos portadores de úlcera venosa, viabilizando a importância da prática do autocuidado, buscando uma cicatrização eficaz das feridas.

A coleta de dados foi realizada somente com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado pelos entrevistados que foram orientados quanto ao objetivo da pesquisa. Em razão do caráter do questionário e da irrelevância da identificação dos entrevistados para que fosse atingido o objetivo da pesquisa, optou-se por omitir o nome destes.

Para a finalização deste, foram analisados os dados obtidos por meio da entrevista, e a percepção do autocuidado dos pacientes portadores de úlcera venosa crônica, e em seguida foi realizada a conclusão.

Resultado

Na Tabela 1 são apresentadas as características dos participantes do estudo, na qual se observa que a maioria deles é do sexo feminino, sendo metade casada e a outra metade viúva. A idade dos participantes variou entre 60 e 88 anos, sendo que metade tem no máximo 65 anos. Além disso, a tabela mostra ainda a composição familiar, o grau de escolaridade e a profissão/ocupação dos participantes.

Em relação à composição familiar, pode-se observar que apenas um idoso reside sozinho. Dos participantes em estudo quatro não eram alfabetizados, sendo que todos eram do sexo feminino. Em relação à profissão/ocupação dos idosos, a maioria deles referiu realizar apenas atividades domésticas. Durante as entrevistas, alguns relataram que passam um grande período do dia em repouso, e outros informaram que realizam afazeres domésticos, com isso prejudicam o tratamento da lesão.

No que se refere à convivência com a úlcera, cinco idosos relataram que a dor não os impede de realizar qualquer atividade, porém quatro referiram que a dor os impedia, mas, depois que iniciaram o tratamento medicamentoso, isso pôde ser melhor controlado.
Contudo, todos os idosos revelaram conviver com pelo menos algum tipo de desconforto como, por exemplo, quadro depressivo, diminuição da autoestima, da imagem corporal, insatisfação no padrão do sono, despertares durante a noite, tudo em virtude da ferida. Todos os idosos relataram ter recebido informações que consideraram úteis para o tratamento eficaz da lesão.
Quanto à quantidade diária de ingestão líquida relatada, observa-se que a maior parte dos idosos apresenta um consumo hídrico desejável. Quanto à alimentação diária, observou-se que seis idosos realizam três refeições durante o dia, sendo a dieta ingerida saudável e equilibrada, ou seja, consomem durante o dia vários nutrientes como carboidratos, fibras e proteínas; dois idosos também realizam três refeições durante o dia, porém fazem uso de uma dieta rica em gordura; um idoso realiza apenas uma refeição durante o dia, apresentando dieta baixa em nutrientes. Diante do exposto, conclui-se que pelo menos três idosos necessitam de acompanhamento e orientação alimentar.

Com relação aos hábitos de higienização, todos os idosos informaram que não lavam a lesão em casa, e que sempre realizam a troca de curativo primário no posto de saúde. Em casa eles trocam apenas o curativo secundário. Todos os idosos informaram que não esfregam a lesão, fato este muito importante, pois a ferida consegue evoluir e cicatrizar.

Quanto à frequência de troca do curativo, cinco idosos responderam que a realizam três vezes por semana, e os demais duas vezes por semana. As frequências relatadas correspondem ao indicado para cada caso. Nenhum idoso faz uso de faixa elástica e o único método de compressão realizado é na hora de enfaixar o curativo, podendo ser este uma bandagem elástica ou uma faixa de crepe.
Quanto ao repouso, os idosos o mantêm durante várias horas do dia, de 10 a 14 horas, intercalados com suas atividades diárias.

Contudo, dois deles por pouco tempo durante o dia, sendo que um se mantém em repouso durante uma hora e o outro durante duas ou três horas. Quanto à prática de exercícios físicos, os idosos entrevistados não praticam atividades físicas por causa da ferida, pois com a úlcera venosa crônica estes ficam impossibilitados de realizar os exercícios recomendados como tratamento paliativo pelos profissionais da área da saúde.

Discussão

Por tratar-se de idosos, há diversos fatores que influenciam na diminuição do processo de cicatrização da ferida, já que se tornam mais sensíveis em razão do processo de envelhecimento, da falta de atividade física regular e de um estilo de vida inadequado
Diante do exposto, as mulheres possuem mais fatores de risco para a úlcera venosa crônica em virtude da presença de estrógeno, predispondo as veias à dilatação e, por isso, não apresentam a sintomatologia específica da fase inicial da doença, as dores nas pernas. Contudo, é nos homens que geralmente aparecem as complicações mais graves, como a Trombose Venosa Profunda (TVP)
Quanto aos familiares, estes têm um papel importante na vida do idoso portador de úlcera venosa crônica, tendo em vista que o cuidado que eles oferecem ao idoso é essencial para a saúde deste. Porém há familiares que se deparam com a problemática de precisar trabalhar e ter de deixar o idoso sozinho.

Em relação à baixa escolaridade ser predominante no sexo feminino neste estudo, provavelmente isso decorre da menor oferta de vagas e oportunidades de ensino para mulheres no passado. Porém, para que esta realidade reflita nas estatísticas dos idosos, ainda serão necessárias algumas décadas. A baixa escolaridade pode influenciar no tratamento da lesão, que pode resultar na adesão ineficaz ao tratamento, em decorrência da maior dificuldade em seguir as recomendações medicamentosas, incluindo a dieta, atividades físicas, mudanças de hábitos, frequência nas consultas.

Em relação à profissão/ocupação dos idosos, a maioria deles referiu realizar apenas atividades domésticas. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), com o aumento da expectativa de vida do idoso, a incapacidade e a dependência são as maiores adversidades da saúde associadas ao envelhecimento, tendo como principais causas de incapacidade as doenças crônicas, sequelas de acidente vascular encefálico, fraturas, doenças reumáticas e doenças cardiovasculares.

Quanto à presença de dor crônica, esta interfere na vida das pessoas e, nos idosos, tira-lhes o prazer ou impossibilita-os de realizar atividades domésticas e sociais; dificulta ou impede o caminhar; provoca distúrbios do sono, podendo acarretar ansiedade e depressão. Por conseguinte a dor traz o isolamento social, o que pode agravar o quadro doloroso, pois o idoso passa a se concentrar unicamente nela, sendo necessário o alívio para que possa melhorar sua alimentação, seu sono, integrar-se ao ambiente, executar tarefas, distrair-se, sentir-se útil e melhorar seu bem-estar Pode-se observar neste estudo que todos os idosos receberam informações que consideram necessárias para o tratamento eficaz da lesão. De fato, o tratamento torna-se mais efetivo quando são disponibilizadas informações quanto à importância da atividade física, autoestima, do autoconceito, da imagem corporal, na diminuição do estresse e da ansiedade.

Em relação à ingesta hídrica, esta pode ajudar na cicatrização eficaz da ferida crônica, pois a desidratação pode causar um desequilíbrio polieletrolítico, ácido-base, hidroeletrolítico e da volemia, contribuindo para o agravamento da ferida. A quantidade de água que se deve beber depende da constituição física, do nível de atividade e da umidade do ar. O corpo humano perde uma quantidade significativa de água através da respiração, transpiração e urina. Por tudo isso, os especialistas têm recomendado que se beba aproximadamente 2,5 l/ dia ou 35 ml/kg de peso para um adulto.

Em relação ao idoso que referiu realizar apenas uma refeição durante o dia, cabe salientar que este paciente tem diabetes do tipo 2, alegando ser este o motivo de realizar apenas 1 refeição durante o dia. Isso, porém, é contrário à recomendação do Ministério da Saúde, que aconselha a realização de refeições fracionadas, sendo que, para o diabético do tipo 2, o ideal seria de quatro a seis refeições diárias. A nutrição é um dos aspectos determinantes para o sucesso do processo de cicatrização, pois a dinâmica da regeneração tecidual exige um bom estado nutricional do paciente, além de consumir boa parte de suas reservas corporais. A recuperação nutricional pode trazer melhores resultados e redução no tempo de cicatrização.

Em razão de a troca do curativo primário ser realizada apenas na unidade, este comportamento favorece a cicatrização da lesão, pois no posto de saúde há profissionais especializados e treinados para realizar as trocas de curativos, diminuindo assim o risco de contaminação da área lesionada. Contudo, não podemos deixar de considerar que, para algumas pessoas, realizar o curativo na privacidade do domicílio permitiria a retomada da rotina diária da pessoa e de seus familiares.

O fato de não precisar se deslocar todos os dias até a UBS pode promover a diminuição do estresse e a melhoria das condições de saúde, com consequente diminuição dos custos. Cabe salientar que, dependendo da fase em que a ferida se encontra, o curativo primário deve ser realizado semanalmente, o que gera um pouco mais de comodidade para o usuário

Há diversos fatores que interferem no processo de cicatrização, porém o mais prejudicial para a ferida é a técnica de curativo ineficaz, já que, ao esfregar a lesão, pode-se ocasionar um trauma mecânico, provocado pela limpeza agressiva (atrito com gaze, jatos líquidos com excesso de pressão). Coberturas secas aderidas ao leito da úlcera e/ou inadequadas também acabam interferindo no processo de cicatrização e retardando a cura.

A troca do curativo é prescrita de acordo com a avaliação da ferida, depende do volume de exsudato drenado ou sempre que o curativo estiver saturado. Curativo primário exige a cobertura com um secundário quando: apresenta lesões infectadas, com média e alta exsudação, com ou sem odor, perda tecidual profunda, parcial ou total, entre outros aspectos. Pode ser realizada uma pequena compressão local quando o curativo for enfaixado com atadura, mas deve-se atentar para não comprimir demais o local e acabar necrosando o tecido. O uso de compressão elástica não é indicado para idosos que apresentam feridas crônicas abertas, pois este tipo pode aumentar a dor local e também diminuir a perfusão periférica no membro acometido, ocorrendo até a necrose do tecido lesionado.

Porém o principal motivo das recidivas é a negligência do paciente em relação às medidas preventivas, tais como o uso de meias de compressão. Esta atitude do paciente advém, na maioria dos casos, do desconhecimento sobre a importância dessas técnicas na prevenção dos efeitos da insuficiência venosa. Logo, o profissional de saúde deve dar as orientações necessárias ao paciente, bem como esclarecer a este todas as dúvidas apresentadas. A melhor compreensão da relevância da meia de compressão na doença venosa é a de que esta possibilita ao paciente adesão ao tratamento efetivo e, possivelmente, o autocuidado e a autoajuda, integrantes desse compromisso individual, que promovem melhorias significativas na qualidade de vida das pessoas portadoras de qualquer enfermidade, diminuindo os casos recidivantes

O repouso consiste na elevação dos membros inferiores, várias vezes ao dia, possibilitando assim a regressão do edema de tornozelo e/ou perna, característico da insuficiência venosa crônica, além de amenizar a dor nos membros inferiores. Cabe ressaltar que os membros inferiores devem ser posicionados na altura do coração. Entretanto, para melhorar a má circulação é preciso levantar um pouco os membros inferiores enquanto se está sentado ou mantê-los elevados quando se está deitado, favorecendo o retorno venoso. Para tornar a circulação mais fluída, deve-se erguer as pernas alguns minutos por dia e dormir com as pernas mais altas do que a cabeça, de 30° a 45° aproximadamente, subindo ligeiramente a parte da cama onde se repousam os pés, com uma almofada. Neste trabalho, todos os idosos elevam as pernas, em uma altura aproximada de 30° a 45° durante o repouso.

O exercício físico é fundamental para promover a circulação sanguínea e assegurar um aporte correto de oxigênio a todas as células e aos tecidos do corpo, o que diminui o risco de aparecimento de feridas/úlceras; é recomendado fazer pequenas caminhadas ao ar livre, mantendo o corpo e a cabeça direitos.

Quanto à diminuição das habilidades motoras ou à incapacidade de controlar a posição do corpo por causa da ferida, observa-se que a ferida diminui tais habilidades ou mesmo causa essa incapacidade, pois esta gera muita dor aos idosos, com isso eles apresentam cãibras, deambulam com auxílio, membros inferiores edemaciados e rígidos, além disso a demora do resultado mostrando a melhora da ferida causa muita ansiedade para os idosos. As úlceras venosas causam danos aos pacientes porque afetam seu estilo de vida em razão de dor, depressão, perda da autoestima, isolamento social, inabilidade para realizar atividades diárias, e desencadeia no indivíduo a incapacidade de andar sem nenhuma dificuldade motora

Conclusões

Durante a realização do presente trabalho, pôde-se perceber com clareza a busca dos idosos portadores de úlcera venosa crônica pelo conhecimento sobre o tratamento da lesão. Esta prática em saúde deve necessariamente envolver o princípio da integralidade, visando sempre a uma abordagem simples e clara pelos profissionais da saúde, cabendo ainda a estes prezar pela busca da autonomia do idoso portador de úlcera venosa crônica, uma vez que ele ocupa o papel principal no controle da cicatrização da lesão cutânea.

O autocuidado do idoso portador de úlcera venosa crônica é de suma importância. Contudo, aliada a isso é necessária a aplicação de uma abordagem centrada na técnica correta do curativo e/ou no tratamento medicamentoso por parte dos profissionais de saúde. Deve-se conscientizar os idosos acerca da importância das orientações recebidas por meio dos profissionais, bem como do papel fundamental a ser exercido pelo próprio paciente na realização do autocuidado.

O serviço de orientação sistemática do autocuidado, prestado pelas enfermeiras do ambulatório, é imprescindível no processo de cicatrização das feridas. Além disso, outro fator relevante e positivo no tratamento é a busca por parte dos portadores em intervir na execução do autocuidado, por meio de medidas simples, tais como: manutenção do repouso, ingesta hídrica desejável, manutenção de dieta com nutrientes adequados, além de seguir as orientações recomendadas.

Ressalte-se que, entre as orientações propostas, a troca correta do curativo secundário, sem que ocorra a contaminação do primário, em especial nos curativos realizados no domicílio do paciente, avulta como medida central na eficácia do tratamento.
Assim, o sucesso no tratamento da úlcera venosa crônica firma-se em um tripé. Em uma das bases, deve estar uma abordagem clara acerca do tratamento e dos cuidados básicos a serem tomados, principalmente no que concerne à correta higienização do local atingido. Em outra base, está a percepção do idoso como pessoa capaz e autônoma, respeitando as limitações verificadas caso a caso, e imputando a ele certa dose de responsabilidade pelo desenvolvimento satisfatório do tratamento – já que, pelo que se pôde perceber, o idoso não se mantém omisso, mas, ao contrário, procura inteirar-se acerca do tratamento e do mal que lhe aflige.

Por fim, dando sustentação a todo o tratamento, verifica-se a atuação diária dos profissionais, dentro das unidades de saúde, tratando cada caso de acordo com suas peculiaridades e sabendo lidar com as limitações decorrentes da idade avançada dos pacientes.Respeitadas as três bases fundamentais do tratamento, a chance de sucesso na cicatrização da ferida e na melhora da qualidade de vida alcança níveis muito satisfatórios, evitando, por conseguinte, o agravamento do quadro ou o surgimento de outras doenças dele decorrentes.

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