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Falas sobre a velhice: entre o perceber e o ser idoso

VERA DE FÁTIMA GOMES DE ASSIS
DENISE MARTIN

Introdução

Pensei entrar na velhice
por inteiro
como um barco ou um cavalo
Mas me surpreendo
jovem, velha e madura
ao mesmo tempo.
(COLASANTI, Marina, 1994)

O aumento significativo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, os ditos velhos, idosos ou população da Terceira Idade, é um fato relevante que remete toda a sociedade a pensar sobre esse fenômeno complexo e multifacetado: a velhice.

Segundo a estimativa da WHO (2007), em 2025 o número da população mundial de idosos poderá chegar a 1,2 bilhão de pessoas. No Brasil, esse número já soma 19 milhões de pessoas (PNAD, 2007). 

A significância em números é proporcional à importância de se conhecer a realidade dos vários aspectos que envolvem aqueles que envelhecem. Afinal, atrelada a essa aparente “conquista”, há aspectos que necessitam ser desvendados ou desmistificados com o intuito de favorecer uma boa qualidade de vida dessa população − não apenas do ponto de vista biofisiólogico, mas também nos aspectos sociais e culturais, responsáveis pela integralidade do homem.

Não ignoramos que ocorram declínios orgânicos que diminuem o desempenho motor, mudam a aparência e que interferem nas relações com o ambiente, a sociedade, a família e com o próprio indivíduo que envelhece. No entanto, associar a velhice apenas a declínios, a perdas e a vulnerabilidades é condenar o indivíduo à morte em vida.

Mesmo a velhice sendo um fenômeno universal, ela revela-se de maneiras diferentes de pessoa para pessoa, e de sociedade para sociedade: extrapola a esfera do indivíduo, compartilha com a coletividade. Como diria Spirduso (2005): “existem duas verdades sobre o envelhecimento: a primeira é que todos envelhecem (se não morrerem jovens), a segunda é que todos envelhecem de formas diferentes”.

A diversidade brasileira obriga-nos a relativizar esse fenômeno. Os idosos brasileiros integram todas as camadas sociais; ricos e pobres envelhecem neste país. Logo, faz-se necessário compreender como eles percebem-se na Terceira Idade: como encaram os desafios impostos pelo tempo, como solucionam os problemas do cotidiano social, como se relacionam com os infortúnios de doenças e, principalmente, como se identificam tal uma pessoa idosa.

Por meio dessa compreensão é possível elaborar estratégias de intervenção para o desenvolvimento em várias áreas do conhecimento − saúde, economia, educação, entre outras. Investigar a velhice de hoje é preparar as futuras gerações para uma velhice melhor.

O objetivo deste estudo é o de compreender a percepção de velhice de idosos moradores do Morro da Penha, no município de Santos/SP.

Método utilizado

Trata-se de um estudo qualitativo. Para isso foram utilizados métodos e técnicas de pesquisas tradicionais da Antropologia, entre eles a observação etnográfica densa e dez entrevistas em profundidade (cinco homens e cinco mulheres), com idade média de 70,3 anos, moradores do Morro da Penha, em Santos/SP.

Breve descrição do campo e da população

A população santista possui 71.428 idosos, o que equivale a 17,07% da sua população total (Seade, 2007). Em números relativos, é a terceira maior concentração de idosos do Estado de São Paulo. Os idosos santistas estão distribuídos tanto na orla da praia – considerada área nobre da cidade – quanto em locais menos favorecidos, como é o caso do Morro da Penha. Tal morro foi ocupado inicialmente pelos imigrantes europeus e, a partir da década de 1960, o perfil da sua população começou a mudar. Migrantes nordestinos ocuparam desordenadamente o espaço geográfico, transformando o perfil socioeconômico e a cultural locais. Atualmente, apresenta uma população de 2.500 habitantes (Seplan, 2007), a maioria de trabalhadores informais com baixo poder aquisitivo e baixo grau de escolaridade entre os adultos.

O local é de difícil acesso e a urbanização não atinge toda a extensão do morro. Há casas construídas em áreas de risco, e a rede hidráulica e a elétrica foram visivelmente adulteradas. Tanto a educação quanto a saúde são providas pelo Poder Público. É inexistente uma área própria para o lazer dos moradores. Um dos pontos marcantes na observação do campo é a relação do poder do narcotráfico perante a comunidade.

Mundos paralelos convivem diariamente no Morro da Penha. O mundo do narcotráfico e o mundo das “pessoas normais”. Parecem administrar bem esta relação. Um não interfere no mundo do outro. Não dá palpites, não delata, não revela, apenas convive.

A sociabilidade entre os moradores sofreu algumas modificações ao longo dos últimos anos em razão da rotatividade, que ocasionou certo isolamento dentro do núcleo familiar. No passado os moradores residiam por muito tempo no mesmo local e apenas saíam quando ficavam sem condições físicas de subir o morro ou quando mudavam de cidade.

O passado e o presente convivem no cotidiano dos idosos que lá residem. Suas experiências influenciam nas relações do dia a dia, nas negociações e na elaboração de regras, tornando o contexto extraordinariamente único. Afinal, ajudaram a construir o morro. Suas histórias de vida naquele contexto são confundidas com a história do próprio morro. Conforme Langdon (2003), o sentido da vida surge das ideias compartilhadas pelos elementos individuais que são simbolizados por um grupo de pessoas que estabelecem uma cultura. Portanto, esses idosos, por meio de suas experiências sociais e culturais, estruturam valores que contribuíram para a percepção de sua identidade como pessoa idosa.

No morro, a vida acontece, peculiar e intrigante. Gerações compartilham necessidades, privações, conquistas e alegrias. No morro nem tudo é ruim e nem tudo é bom. Os pesos são equilibrados. 

Entre o perceber e o ser idoso

Na maioria das pesquisas são utilizadas faixas etárias para delimitar os sujeitos dos estudos. No caso das pesquisas antropológicas, a idade cronológica não é um fator determinante para a formação de grupos sociais ou explicação de comportamentos humanos. Basta observar as grades de idades em diferentes culturas e constatar que estas atribuem significados variados para os grupos de idades ou faixas etárias. 

No caso deste estudo, consideraram-se idades iguais ou superiores aos 60 anos para facilitar a seleção dos participantes e para ir ao encontro do que estabelece a OMS5 quando classifica pessoas idosas. No entanto, como será mostrado neste texto, optou-se por considerar que a velhice não se constitui em uma propriedade substancial que os indivíduos adquirem com o avanço da idade cronológica.

Os idosos em pauta retratam o perfil da maioria dos idosos brasileiros, visto que não ocupam os estratos sociais providos de regalias financeiras, tais como: planos de saúde, transporte particular, viagens de turismo, cuidados estéticos, entre outros. Também não são aqueles miseráveis que dependem de ações de terceiros para garantir a sua sobrevivência.

Foram ou ainda são trabalhadores rurais, costureiras, faxineiras, estivadores, pedreiros, vendedores ambulantes e comerciantes. Falantes, lúcidos, independentes física e funcionalmente. Possuem pouco estudo. Entre os dez entrevistados, nove concluíram apenas o Ensino Fundamental, e uma é analfabeta. Cada um com uma história de vida, uma experiência pessoal, que contribuiu para construir a velhice e formar o idoso, que hoje são.

Parece haver uma lacuna entre o que é se perceber e o ser idoso. Em nossa sociedade ocidental, na qual os diversos meios de comunicação supervalorizam a imagem do jovem e a atrelam à beleza e à saúde, aqueles que não se enquadram nesse modelo, ou seja, os idosos, são muitas vezes vinculados ao feio e à doença. Na colocação feita por Brandini (2007), a beleza constitui um fator fundamental entre sociedade-natureza, e a beleza-“padrão” é algo a ser conquistado a todo custo e por qualquer meio.

Buscar o belo tornou-se um fenômeno cultural, vigente entre os mais diversos povos, que concebem a beleza segundo seus próprios padrões, derivados da convergência entre a estrutura biológica, agentes do meio ambiente e modus vivendi (BRANDINI, 2007).

A primeira quebra de estereótipos relacionados à velhice é observada. Lá no morro, os idosos entrevistados não estão “preocupados” com a velhice vinculada à beleza – o tempo deles é ocupado com outras coisas (trabalho, cuidar da casa, dos netos e filhos). A velhice muitas vezes não é percebida. Não são os cabelos brancos e as rugas da face que determinaram a presença da velhice.

“Sei lá, nunca me preocupei com isso, não, me cuido, né? Eu me cuido.” L (60)

“O tempo só foi passando... foi passando... não deu tempo pra perceber. Ela veio?” R (66)

“Eu não sei, não deu tempo para sentir. Foi acontecendo, né? Já comecei a plissar. (...) eu nunca pensei de durar tanto, Jesus Cristo, é verdade.” MP (83)

Esse sentimento demonstra que a velhice muitas vezes não é “vista”, mas sim, sentida. Motta (2002) ressalta que na cultura ocidental a velhice geralmente está associada a problemas de saúde, muitas vezes expressas na aparência do corpo. Mas são mencionadas muito mais pelos outros do que pelos próprios idosos. Outro aspecto observado é que a velhice é percebida quando relacionada à capacidade da qualidade e agilidade dos movimentos e à disposição para execução de determinadas tarefas que exigem esforço físico.

“Ah... por que você cansa? Você vai ficando velha, eu trabalhava muito na enxada e aí não fica ligeira.” “Vô fazê feijão, fazê arroz, uma carne, despois lava prato, lava pano e roupa no tanquinho, todo dia eu encho esse varal de roupa, porque a criança suja e também meus dois neto é cada dia uma roupa. Vai o dia todo que eu não sou ligeira que já tô nessa idade.” M (72)

“Eu só to passando um pouco da idade porque eu tô sem, eu digo, sem jogo de cintura. Não vou fazer as coisas porque de repente vai piorar tudo... O quê? Eu tô que nem um ovo, se quebrar, rachou... Rachou! Acabou! É, essa idade que eu tô não é brincadeira (...).” R (66)

“Pra mim tá passando muito bem, eu tô sempre com aquela disposição.” R (73)

“E agora pra eu não ficar muito moringada6, muito atormentada, que eu já tô ficando pra lá de Bagdá... Eu digo assim ‘pera aí’, então toda noite eu já sei o que eu vou fazer pro dia (...) também já tô ficando meio assim cansada, eu vou e me atrapalho um pouco pra andar, tenho que ir agarrado, assim de braço dado com uma e outra.” MP (86)

“É, é mais devagar, né, é tudo mais devagar, mas eu não, o dia que a doença, que dor assim me empata, eu só não faço o que eu fazia, que a gente vai ficando de mais idade e vai ficando mais devagar, eu só não faço o que eu fazia, lavava, aí lavava quintal, isso eu não faço mais.” C (74)

O sentimento do corpo cansado reflete que algo intrinsecamente mudou. Não foram as mudanças na aparência que os levaram a esta conclusão, mas sim a mudança na capacidade física e funcional. Tal condição quebra a rotina do dia a dia que, consequentemente, afeta a relação com o ambiente.

Todavia, não é inexistente a influência da estética e o receio de mudanças na imagem corporal; é o que se percebe na fala de L (60 anos):

“Ah, eu sou uma pessoa vaidosa, tomo cuidado pra não engordar muito, morro de medo de ficar barriguda... Olha a barriga da minha mãe, tá vendo? Então eu morro de medo, então eu tô sempre me cuidando, o cabelo eu pinto, eu me cuido, né, mas eu não tenho medo não da velhice.” L (60)

ML (64) expressa orgulho ao relatar que ela é considerada um exemplo de beleza a ser seguido: 

“Minha filha fala assim: Mãe, eu queria ser que nem a senhora, a senhora parece uma mocinha.” ML (64)

É interessante notar que somente essas duas mulheres se referiram ao envelhecimento do corpo ressaltando a “beleza física”. A percepção da velhice atrelada ao surgimento de ocorrências de doença é algo marcante nas entrevistas. Ambos os gêneros, em algum momento, deixam escapar que começaram a sentir-se velhos quando a doença se tornou presente com mais frequência, ou instalou-se em suas vidas definitivamente.

“Isso, é, isso, tudo isso: medir a pressão, saber tudo direitinho, o sangue e assim vai indo e quanto mais vai indo pra frente a idade da gente, a gente vai ficando doente mais vezes, fico com medo de pegar uma doença... Que se correr logo a pessoa tem cura; o pior é se ficar com uma doença qualquer e passar anos e anos e quando vai saber ela já tomou conta.” A (68)

“O tempo foi passando e eu sabia que mais tarde ou mais cedo isso ia acontecer comigo, como eu não bebo e não fumo eu tenho mais longevidade, né, porque meu irmão abaixo de mim morreu novo.” I (79)

“Pra mim a idade que me pegou, a idade me pegou mesmo, e ela pega qualquer um, o pior é ela te machucar (...).” R (66)

No relato anterior de R (66), estivador aposentado, é nítido o desconforto que ele sente. O avanço da idade para ele surge como algo avassalador e que causa dor. Algo que, segundo ele, não sentia quando era mais jovem.

Existe uma visão estereotipada da velhice associada à aposentadoria como sinal de envelhecimento. 

Para Simões (2007), os aposentados e pensionistas – uma categoria aparentemente “marginal”– vêm se constituindo em atores importantes no processo político atual. Para o autor tornaram-se uma espécie de “corporação”, com interesses específicos, demandas próprias e formas de atuação no espaço público e familiar.

No caso de idosos do Morro da Penha há uma profunda relação entre trabalho e velhice. Tanto os homens quanto as mulheres continuam realizando algum tipo de atividade remunerada. Quando não, colaboram para que seus familiares mais jovens possam trabalhar fora e assumem as responsabilidades pelos trabalhos domésticos e pelos cuidados com as crianças menores (no caso de algumas mulheres).

“O trabalho faz parte da minha identidade. De garoto na cidade, em lojas, depois passei pra armazém de café, de armazém de café fui trabalhar na Matarazzo, Indústrias Reunidas Santista Matarazzo na Alemoa, e depois dali fui pras Docas, de onde hoje eu sou aposentado. E tenho esse comércio, e algumas casas aqui no morro.... Ah! Ah! Ah!” A (68)

“Eu era uma excelente costureira. Uma profissão boa, viu menina? Você nunca tá desempregada, sabia? E a nova geração hoje em dia nem liga. Você pega um jornal pra olhar e eles só pedem costureira, e é uma profissão que não tem idade. Aí eu trabalhei esses anos todos, depois eu saí e aí eu fiquei trabalhando com uma moça aqui perto de casa, mas eu pagava autônoma e ainda trabalhei com ela 15 anos pagando autônoma e aí eu me aposentei, pra não perder os anos da carteira, né? É, é... ainda faço alguma coisa quando o pessoal vem procurar.” L (60)

Em algumas entrevistas nota-se que o fato de não estar mais trabalhando coloca o entrevistado em desvantagem; uma relação lógica: enquanto trabalho sou conhecido. O gênero masculino dá mais valor a sua experiência de envelhecimento por sua situação de rompimento com a vida ativa e início da aposentadoria. Já para a mulher tal experiência é de restrição ao mundo doméstico (BARROS, 1995). Nos relatos a seguir essa relação é explícita:

“Tinha cinquenta mil pessoas que trabalhava comigo, mais ou menos, pra cá e pra lá, era prá cá e pra lá. ‘Oi’, ‘Oi, seu M’... Eu falo ‘mas como eu sou ex?’ Ex se queima, Como ex?” R (66)

“Por enquanto só essa doença aí, mas logo logo eu vou tá trabalhando. Eu sou teimoso; eu brigo.” E (62)

Há casos em que as mulheres só conseguiram o benefício da aposentadoria após o falecimento do cônjuge.

“Que nem eu, você vê, eu sou casada até hoje, nunca tive emprego também, dependia do marido, né, aí fiquei aqui, fiquei aqui e aqui estou eu e ele ainda foi primeiro, mas ainda tô dependendo dele porque vem a aposentadoria pra mim, né... Risos... Então ainda dependo dele.” MP (83)

“Recebo do meu esposo, do meu marido. Recebo do INSS dele e daí eu trabalhei muito tempo, mas nunca pagava, eu trabalhava pra ajudar em casa e nunca paguei nada e aí então eu fiquei com a pensão dele.” C (73)

Percebe-se que os idosos entrevistados têm discernimento da importância do seu trabalho, em contraposição ao estereótipo do idoso dependente de outros.

O passado representado por muito trabalho coloca-os num patamar diferenciado perante seus familiares. No presente, a aposentadoria possibilitou a este grupo de idosos a independência financeira e a possibilidade de ajudar seus familiares. 

Com isso, nota-se que a percepção de velhice não está associada apenas às mudanças na imagem corporal (visual). Para esses idosos a velhice é percebida quando os efeitos deletérios do avançar dos anos interfere negativamente no seu cotidiano, impossibilitando-os de realizar suas atividades diárias. Transformando a maneira como eles se relacionam com o trabalho, com o ambiente e, principalmente, quando impossibilita a relação com os outros.

Conclusões

Ao penetrar no cotidiano de idosos do Morro da Penha, em Santos/SP, muitas questões foram confirmadas, estereótipos e paradigmas foram quebrados e muito se compreendeu sobre a maneira daqueles que envelhecem.

A primeira quebra de estereótipo é que a velhice é sinônimo de fragilidade. A velhice encontrada não é frágil, dependente, carente ou ausente. Pelo contrário: é forte, ativa, independente e participante. A característica marcante do grupo é o poder de decisão e a consciência de seus próprios atos. 

Percebem-se velhos ou idosos quando não podem mais exercer as atividades vinculadas ao trabalho. Para os idosos do Morro da Penha a velhice não se revela no aparecimento dos cabelos brancos, das rugas ou manchas senis na pele. A velhice não é vista, é sentida. Ser idoso não é uma categoria etária, é uma “nova forma” de se estar no mundo. 

Perante a família, assumem o papel importante e participativo nas decisões financeiras e educacionais. Na comunidade, mesmo com a mudança do perfil da população e com a ação do narcotráfico, conseguem ser respeitados e considerados; afinal, fazem parte da história do morro.

A velhice é socialmente e culturalmente construída. A maneira como as pessoas percebem-se, e identificam-se como idoso(a), interfere nas mais diversas formas de relacionamento tanto no ambiente público quanto no ambiente privado.

Referências bibliográficas

BARROS, Myriam M. L. O passado no presente aos 70 falando do Rio de Janeiro. Cadernos de antropologia e imagem. Rio de janeiro, v.4, n.15, p. 91-106, jun.1995. 

BRANDINI, Valéria. Bela de morrer, chique de doer, do corpo fabricado pela moda: o corpo como comunicação, cultura e consumo na moderna urbe. Contemporânea, v. 5, n. 1, p. 1-28, dez. 2007.

COLASANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

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