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Multiplicidade da dança

A arte de movimentar o corpo em determinado ritmo traz consigo relações interpessoais. Dançar é, antes dos padrões estéticos, uma forma de socializar. Movimentos coreografados carregam traços de diversas culturas e pensamentos, funcionam como instrumento histórico ao retratar a manifestação do indivíduo que dança diante do mundo que habita, acompanhado ou não de uma trilha sonora.

Vasão e expressão de sentimentos, seja por meio de gestos complexos e ensaiados ou do simples balanço espontâneo que ocupa o espaço enquanto o corpo desvenda a si mesmo. A dança, da qual se dispensa o uso das palavras, é uma forma singela de comunicação e interação entre pessoas por meio de uma linguagem singular.

Durante os anos 1990, o Sesc São Paulo estabeleceu diversas parcerias com institutos e companhias de danças para fortalecer a criação e a formação de um repertório nessa linguagem, com projetos inovadores que se consolidaram e incentivam a produção de espetáculos, circulação de grupos, pesquisas e ações formativas.

Rosana Cunha, Gerente de Ações Culturais do Sesc São Paulo, faz parte desse processo. “O mais importante a se pensar nesse trabalho é tornar a dança acessível ao público, leva-la a mais teatros, espaços públicos e facilitar ao máximo o acesso de todas as pessoas, tanto na questão de seus códigos como na sua proximidade com diferentes faixas etárias”.

Nessa entrevista, ela conta um pouco sobre sua trajetória e o compromisso do Sesc São Paulo em ser um facilitador e difusor que elenca a multiplicidade da dança com igual relevância às artes cênicas e outras manifestações artísticas e culturais.

 

Em agosto, o Sesc Santo André e o Sesc São Caetano recebem a 14ª edição do ABCDança; veja toda a programação aqui.