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postado em 16/11/2022

Álbum 2 - 1972 a 1978: Samba, rebelião sexual e segundo levante negro

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ÁLBUM 2 - 1972 A 1978
Samba, rebelião sexual e segundo levante negro

Pedro Alexandre Sanches
Coleção Álbum: a história da música brasileira por seus discos
2022 | Livro Digital
ISBN 978-85-9493-237-2

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Sinopse

Como contar a história da música brasileira? A série Álbum propõe partir destas criações que atravessam o tempo e marcam a experiência de diferentes gerações: os discos. Iniciando em 1950 e chegando até hoje, o jornalista e crítico musical Pedro Alexandre Sanches reconta esta história visitando a trajetória de um formato específico de circulação musical: o "long play", ou o popular LP.

Este volume 2 de "Álbum: a história da música brasileira por seus discos" traz como título "Samba, rebelião sexual e segundo levante negro" e cobre o período entre 1972 e 1978.

Destacando a censura que se instalara com o Golpe civil-militar de 1964 (e que se entranharia no Brasil com o AI-5, em 1968), o autor observa que foi este mesmo governo quem, paradoxalmente, incentivou a música brasileira com abatimento de impostos para as empresas produtoras de discos.

"Um retrato perfeito do dinamismo e da expansão das gravadoras foi o selo 'Disco é cultura', inserido nas contracapas dos LPs como sinalização não assumida de que havia investimento do governo federal naqueles produtos de artistas brasileiros. [...] Hoje parece paradoxal que a ditadura de direita investisse na música brasileira que ela própria censuraria a seguir. No entanto, as complexas motivações para o crescimento do bolo fonográfico na década de 1970 têm como ponto de partida o estímulo ao consumo (e ao consumismo) forjado naquilo que os militares batizaram de 'milagre econômico brasileiro'".

Neste "Álbum 2", Pedro Alexandre Sanches escreve sobre mais de 90 obras do período. Entre os discos que o autor dedica texto neste volume (sempre acompanhado das imagens das capas) estão: "Tim Maia Racional", de Tim Maia; "Clube da esquina", de Milton Nascimento e Lô Borges; "Calabar" e "Meus caros amigos", de Chico Buarque; "Carimbó e sirimbó no embaldo do Pinduca", de Pinduca; "Desbunde total", de Johnny Alf; "A dança da solidão", de Paulinho da Viola; "Canta, canta, minha gente", de Martinho da Vila; "Minas" e "Geraes", de Milton Nascimento; "Estrada da vida", Milionário e José Rico; "A tábua de esmeralda", de Jorge Ben; "Índia", de Gal Costa; "Novos Baianos F. C." (1973); "Quem tem carinho me leva", de Geovana; "Ogum Xangô", de Gilberto Gil e Jorge Ben; "Di Melo" (1975); "Novo aeon" e "Há 10 mil anos atrás", de Raul Seixas; "Fruto proibido", de Rita Lee & Tutti Frutti; "Alucinação", de Belchior; "Falso brilhante", de Elis Regina; "Urubu", de Antonio Carlos Jobim; "Cheiro de mato", de Rosinha Valença; "O filho de José e Maria", de Odair José; "Maria fumaça", Banda Black Rio; "A rainha da Ciranda", de Lia de Itamaracá; "De pé no chão", de Beth Carvalho; "Cheio de razão", de Bebeto; "Loki?", de Arnaldo Baptista; "Cartola" (1974); "Secos & Molhados" (1973); "Claridade", de Clara Nunes; "A voz do samba", de Alcione; "Na rua, na chuva, na fazenda...", de Hyldon; "Eu quero é botar meu bloco na rua...", de Sérgio Sampaio; "João Gilberto" (1973), entre outros.

 

Sobre o autor

Pedro Alexandre Sanches, paranaense, é jornalista em São Paulo desde 1994. Trabalhou como redator, repórter e crítico musical na Folha de S.Paulo (1995-2004) e como sub-editor e repórter na CartaCapital (2005-2009). É autor dos livros Tropicalismo: decadência bonita do samba (Boitempo, 2000) e Como dois e dois são cinco: Roberto Carlos (& Erasmo & Wanderléa (Boitempo, 2004). Atualmente é editor-colaborador de cultura para a revista CartaCapital.