Sesc SP

Matérias da edição

Postado em

Um programa de atenção à saúde do idoso na visão da clientela

Foto: Lenise Pinheiro
Foto: Lenise Pinheiro

Para acessar a integra da publicação, clique no link à esquerda

 

GABRIELA MARIA COSTA (1)
MARIA EMÍLIA HENRIQUES (2)
MARIA DAS GRAÇAS MELO FERNANDES (3)

RESUMO: 

Nas últimas décadas o Brasil vêm apresentando mudanças na pirâmide que configura a faixa etária. Segundo Berquó (1999, p.19), “passou-se de uma pirâmide de base larga e forma triangular para uma forma mais arredondada de base reduzida característica de regimes de grande redução na fecundidade”. Caracterizado como possuidor de uma população jovem, o Brasil vivenciou uma transição demográfica e hoje constatamos que a população envelheceu simplesmente pelo crescimento do número de idosos no cômputo geral da população.

Berquó (1980) e Veras (1991), compartilham a idéia de que a principal característica demográfica do processo de envelhecimento de uma população é a diminuição de sua fecundidade. A associação dos índices de mortalidade e fecundidade favorece o aumento da expectativa de vida da população e seu conseqüente envelhecimento. Este dado é relevante uma vez que o crescimento da população idosa já supera o crescimento da população total.

Podemos comprovar esta afirmação ao analisarmos a posição do país no ranking mundial, no que se refere ao número de gerontes. Em 1950 estávamos em 16° lugar, ao final deste século um em cada vinte brasileiros terá 60 anos e mais. As projeções, com base nesses dados, indicam que o país ocupará a 6ª posição, em torno do ano 2026.

Palavras-chave: saúde; percepção; longevidade

(1) Mestre em enfermagem em saúde pública pela Universidade Federal da Paraíba, professora da UNIPÊ.
(2) Doutora em enfermagem pela Universidade de Ribeirão Preto, professora da UFPB.
(3) Enfermeira, doutoranda em ciências da saúde do CCS/UFPB, professora da Universidade Federal da Paraíba.