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Bloco de notas
Para enxergar longe – O aproveitamento escolar de cerca de 28 mil
estudantes brasileiros deve melhorar desde que esses jovens foram beneficiados pela
Campanha Nacional de Reabilitação Visual – Olho no Olho, promovida pelo MEC e
financiada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os recursos foram
aplicados no pagamento dos médicos que trabalharam no programa e na confecção de
óculos para os alunos.
Iniciada em agosto do ano passado, a campanha conta com a parceria do Conselho Brasileiro
de Oftalmologia (CBO) e atendeu estudantes da primeira série do ensino fundamental das
escolas públicas de cidades com população superior a 40 mil habitantes. A meta é
evitar que os problemas de visão prejudiquem o aprendizado e agravem o índice de
repetência e de evasão escolar.
Por um futuro melhor – O que podem fazer garotos e adolescentes
da periferia de uma grande cidade quando não estão na escola? Quase nada! E o ócio,
como se sabe, não é um bom conselheiro. Foi como uma resposta a essa condição que
surgiu, no final de 1993, em Embu, região metropolitana de São Paulo, a Associação
Esportiva Beneficente Futebol Boys, inicialmente como uma escolinha de futebol para os
jovens do bairro Jardim Vista Alegre.
Em sete anos de existência, a associação ainda não tem sequer um terreno para
construir sua sede. Apesar disso, consegue a proeza de reunir, num campo de terra batida,
160 jovens de 8 a 18 anos para praticar futebol e receber noções de cidadania. Como
condição para participar do grupo, essa garotada tem de assumir um único compromisso:
freqüentar a escola e estudar.
Todos os anos, a entidade promove, no Dia da Criança, uma festa de confraternização
aberta a toda a comunidade, com torneio de futebol, gincana e distribuição de
cachorro-quente, suco e balas aos participantes. À última edição do evento (foto)
compareceram cerca de 3 mil pessoas. E o que torna possível essa realização são
doações de particulares e de empresas que acreditam na iniciativa.
As dificuldades, contudo, são muitas. Sem fontes de recursos, a associação vem, ano
após ano, adiando seus planos de ter uma sede que lhe permita introduzir outras
modalidades esportivas, até mesmo para incluir a participação feminina, assim como
implantar cursos profissionalizantes, de informática e de música. Isso seria possível
através de parcerias com empresas e, sem dúvida, transformaria a realidade daquela
comunidade. Informações no site www.geocities.com/futebolboys
ou pelo e-mail futebolboys@hotmail.com.
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