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Um palco em casa
No apartamento, luzes apagadas, computador e celular a postos. Momento de checar, pela última vez, as mensagens. Roberta e Paulo, distantes geograficamente, conversam pelo chat enquanto a transmissão não começa. “Guarda um lugar para mim do seu lado”, ela brinca. Soa o terceiro sinal. Silêncio. O espetáculo vai começar… É assim, desde que os teatros fecharam as portas. “Uma outra coisa que não é cinema, não é televisão, não é teatro, mas é, sem dúvida alguma, uma nova linguagem”, diz a atriz Bete Coelho. Descortina-se a tela para uma plateia virtual. São transmitidas lives em redes sociais, apresentações em aplicativos de videochamadas e gravações em plataformas de streaming on demand. Experimentos que devolveram a artistas, diretores, produtores, técnicos e público a possibilidade de se reencontrarem na pandemia.
Ainda que alguns torçam o nariz e entrem em discussões sobre o que é ou não é teatro, o professor titular do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) Luiz Fernando Ramos pondera as críticas. “A presença é essencial para o teatro e essa mística que o envolve. Esse encontro ao vivo entre ator e espectador. Há 20 anos, alguns teóricos vêm discutindo o mito da presença. Essa presença física e ao vivo seria o real mais real que a telepresença, a presença à distância”, observa. “Mas o fato de não haver uma presença física e essa presença ser remota não deve ser algo que a desqualifique. Afinal, algum tipo de olho no olho se acaba tendo nessas lives.”
Dessa forma, segundo o professor, o atual momento de restrição pelo qual as Live Arts (Artes Vivas) – performance, dança e teatro – estão passando desafia artistas e produtores a pensar soluções. “Eu sei que muitas companhias estão trabalhando e formulando encontros virtuais. Encontros não só para discussão, mas para processos criativos. Alternativas como podcasts, lives, tecnologias da comunicação e do audiovisual”, acrescenta.
O fato é que, historicamente, o caminho percorrido pelo teatro passa por soluções criativas. Muito antes dos obstáculos à presença impostos pela pandemia, o teatro derrubava fronteiras para chegar ao público. Fosse pelas ondas do rádio, com o início do rádio teatro na década de 1930, ou pelas antenas da televisão, em programas como o Grande Teatro Tupi, exibido entre 1956 e 1965, com a participação de nomes importantes do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), como Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg (leia o P.S. de Emerson Pirola nesta edição). Quanto ao formato digital, ele começou a ser plataforma para o teatro no século 21. A exemplo do Teat(r)o Oficina, que, a partir de 2007, passou a transmitir seus espetáculos pela página da internet.
Experimentar o imprevisto
Hoje, a experiência da criação e adaptação de espetáculos teatrais para o meio digital instiga artistas. Para a atriz Denise Fraga, que apresentou Galileu e Eu – A Arte da Dúvida em live para o Sesc Ao Vivo (leia Bom espetáculo!), o primeiro pensamento foi: “Vou fazer como se estivesse no teatro”. Mas, nos ensaios, a atriz se questionou: “Qual é a possibilidade teatral em relação àquela lente e em não usar a lente como no audiovisual, ou seja, não fazer teatro para uma lente? Mas o que seria a teatralidade em relação àquela lente?”.
"É um exercício de fé: confiar que atrás daquela lente tem gente"
Denise Fraga apresentou Galileu e Eu – A Arte da Dúvida
Foto: João Caldas
A partir daí, Denise encontrou uma saída. “No nosso caso, a gente usou essa aproximação e recuo da lente a um metro e meio, no máximo, porque, cada vez que eu me afastava muito dela, eu sentia que aquilo não reverberava mais como teatro, tampouco como audiovisual. Perdia-se a comunicação”, revela.
Clique aqui para ouvir o depoimento de Denise Fraga
Já no caso do ator Matheus Nachtergaele, que havia apresentado Processo de Conscerto do Desejo em teatros de vários tamanhos pelo país, acompanhado no palco por dois músicos, para a live de Desconscerto, ele criou uma atmosfera mais intimista. Um cenário particular para os poemas de sua mãe, Maria Cecília Nachtergaele (1946-1968). “A possibilidade me pareceu, a princípio, dificílima, uma vez que o ‘ao vivo’ não poderia acontecer em sua plenitude, não haveria presença. Por outro lado, a pandemia garante que essas lives sejam o ao vivo possível. Então, me joguei na aventura com bastante emoção e empenho”, recorda.
Em casa, Matheus escolheu a sala como locação, utilizou as próprias luzes e refletores para iluminação e teve ajuda de dois técnicos do Sesc São Paulo – um para registrar a transmissão, outro responsável pela desmontagem dos poucos equipamentos utilizados, também encarregado de apertar o play da música em cena. “Não me preocupava só o tamanho da interpretação, a dilatação da interpretação que para teatro e cinema é muito diferente – com isso estou acostumado. Me preocupava o que aconteceria com o ator fazendo teatro e se sentindo sozinho”, destaca.
Para contornar aquele sentimento, ele decidiu fazer dos técnicos, nos bastidores, sua plateia e imaginar que o pai, Jean Pierre (que morreu em dezembro de 2019), estaria assistindo ao filho, pela câmera. “O terceiro sinal foi dado e eu me atirei na aventura. Durante a live, aconteceu um pequeno milagre – eu comecei a me sentir absolutamente em cena apesar da solidão e das limitações. Apesar de estar em casa”, declara.
“O terceiro sinal foi dado e eu me atirei na aventura”
Matheus Nachtergaele, que apresentou Desconscerto
Foto: Daryan Dornelles
O ator descreve que, ao longo da apresentação, o espetáculo foi “tomando sua feitura”. “Fui aprendendo o tom, entendendo o que era isso, o que era aquela coisa do meu pai estar do outro lado, de ser uma carta gravada ou transmitida diretamente para ele. Fui ficando muito comovido como ator, ou melhor, fui tendo uma performance viva, emocionada, descarnada”, relata.
Matheus conta que, além disso, descobriu novas camadas da peça, cujo nome ele mudou para Desconscerto. “Por motivos óbvios, já que tudo está desmontado, já que estamos desconcertados diante da pandemia”, explica. “Também consegui explorar meu conhecimento cinematográfico para criar vários planos e profundidades e dirigi a luz. Foi um trabalho muito, muito importante, para um ator, para um artista durante a pandemia. Me senti vivo na medida em que nos é possível.”
Ouça aqui o depoimento de Matheus Nachtergaele
Presença física
Para a atriz Bete Coelho, que também se apresentou na live de teatro do Sesc Ao Vivo, levando ao formato digital outra construção do espetáculo Mãe Coragem, a ausência da plateia surte efeitos. “Para começar, [essa presença] afeta o batimento cardíaco, a temperatura, a vibração, a ansiedade e a percepção que nós temos, imediata, da plateia, do que a plateia está sentindo naquele exato momento pelos olhos, expressões, movimentos, palmas finais ou silêncio”, comenta. “Ao mesmo tempo, isso é substituído por likes, comentários, coraçõezinhos etc.”
“Acho que, entre outras coisas, um aspecto bem legal
é ter acesso a um grande número de montagens históricas,
emblemáticas de todos os lugares do mundo”
Bete Coelho, que apresentou Mãe Coragem
Foto: Ariela Bueno
Tendo na direção do espetáculo o cineasta e marido Gabriel Fernandes e a diretora e cenógrafa Daniela Thomas (de maneira remota), a atriz buscou outra forma de sentir a adrenalina provocada pela materialidade do público. “A live traz um pouquinho disso porque tem essa coisa de ser ao vivo. Então, dá uma certa suspensão para que tudo dê certo, para que seja fluente, para que não caia, para que a conexão esteja boa…”, diz. “Mas a ideia de que tem alguém assistindo ou não, gostando ou não, é completamente diferente.”
Clique aqui e ouça o depoimento de Bete Coelho
Exercício de atenção
Para Denise Fraga, a ausência física da plateia é um grande nó. “É um exercício de fé: confiar que atrás daquela lente tem gente, naquela hora, tossindo ou em estado de presença. Você tem que exercitar essa fé para não achar que o cara tá indo beber água ou tá olhando no celular enquanto está te vendo, já que esse ‘estar em casa’ permite muito isso”, constata. “Novos tempos, mas muito curioso. É um negócio instigante.”
Bete Coelho concorda com a colega sobre o desafio enfrentado pelo público neste cenário: “É praticamente impossível imaginar como essas pessoas assistem. Podem estar no banheiro, na cama ou fazendo outras atividades”.
Ou seja, para quem vê as interpretações em casa, é necessário descobrir uma nova forma de dar o salto e deixar-se levar, durante meia hora ou mais, pela dramaturgia. “Eu já desisti de chegar até o final [como espectadora], mas muitos trabalhos me surpreenderam de maneira positiva a ponto de ficar ligada, quieta, em silêncio e ir até o fim”, conta Bete.
Aos poucos, o público vem se adaptando a este outro formato. “Como espectadora, tenho cada vez mais me ‘adestrado’. Acho que também é um exercício de atenção. E é engraçado porque também não é um filme que você vê ali”, destaca Denise Fraga. “Mas sinto que quando a pessoa que está fazendo a live de teatro experimenta romper os códigos do audiovisual – não ser só uma pessoa falando ali, e fazer coisas surpreendentes que a gente não vê muito em filmes, séries ou mesmo em lives – essa surpresa me captura.”
O que fica
Seja artista ou plateia, o que ficará de legado de todas essas experiências no momento em que os teatros puderem reabrir? “Como estou nessa investigação, acho que a gente tem um campo cada vez maior para pesquisar. Acho que vai ser uma coisa que, sem dúvida, não vai substituir o teatro, porque nada substitui esse ritual de reflexão e encontro que é o teatro. Esse templo poderoso de ideias. Mas acho que é uma novidade a que se prestar atenção”, analisa Denise Fraga.
Entre os pontos positivos dessa alternativa encontrada para o reencontro de artistas e público, a atriz Bete Coelho salienta um novo alcance de montagens e textos: “Acho que, entre outras coisas, um aspecto bem legal é ter acesso a um grande número de montagens históricas, emblemáticas de todos os lugares do mundo. Às vezes, espetáculos de que você ouviu falar e nunca assistiu. Por exemplo, vi uma montagem de Bertolt Brecht e a interpretação de Helene Weigel. Isso é um presente, e se não fosse a plataforma digital eu jamais teria acesso”.
Além disso, o meio digital permite a difusão do pensamento teatral. “Sobretudo agora, nesse momento pandêmico, você pode se conectar com o pensamento do teatro atual, com as soluções que os artistas propõem, com as limitações, as reflexões inusitadas que a gente vê, sobretudo nas lives”, analisa Beth. “E pode entender como é importante o pensamento teatral numa dimensão social e política. Você acaba conhecendo atores, autores, textos.”
Como ainda não há uma data certa para o retorno aos palcos e circos, o recurso das lives tem espaço garantido. Para Matheus Nachtergaele, ficou inaugurada uma forma de fazer teatro “que deveria ganhar outro nome”. E conclui: “Me parece que está sendo inventada uma nova maneira de expressão, algo que une a tecnologia, o cinema, a TV e o teatro num só. Uma coisa muito bonita e que mostra como o ser humano se adapta, efetivamente, a condições terríveis, sempre”.
42 apresentações
+ 203 mil visualizações
*LIVES DE TEATRO DO SESC
(de 15 de maio a 26 de julho)
Peças na rede
Apresentações disponíveis na internet fomentam o segmento e estreitam o contato entre artistas e plateia
De portas fechadas desde o início da pandemia, diversos espaços teatrais buscam alternativas para que artistas, diretores, cenógrafos, produtores, técnicos e outros profissionais do segmento mantenham seus trabalhos. Ações que também visam ampliar o alcance de público a espetáculos antes limitados por barreiras geográficas, bem como formar plateia e, principalmente, inspirar adultos, jovens e crianças nesse momento [leia em Encontros a reflexão do psicanalista Christian Dunker sobre o atual papel da cultura].
Conheça algumas dessas ações no meio digital que encurtam a distância entre a arte dramática e o público:
Teatro Bibi Ferreira
A ação Teatro Bibi Ferreira Play é dedicada principalmente às crianças. Espetáculos como O Mágico de Oz, Chapeuzinho Vermelho e o Lobo, entre outros, podem ser vistos online. A iniciativa é fruto de uma parceria do teatro com a TVDA – TV Das Artes e traz de volta alguns espetáculos para que o público possa assistir em casa. Os ingressos estão à venda pelo site Sympla, pelo qual as peças são transmitidas por streaming. Confira a programação: https://teatrobibiferreira.com.br/
Espetáculos Online
Esta plataforma colaborativa criada por artistas e produtores dá acesso gratuito a espetáculos de teatro, dança e circo. O objetivo é promover a conexão entre os artistas, suas obras e o público principalmente na pandemia.Entre os espetáculos disponíveis por streaming e on demand, estão Incêndios (2014), com Marieta Severo (foto) e direção de Aderbal Freire-Filho, e o musical Josephine Baker – A Vênus Negra, com Aline Deluna e direção de Otávio Muller. O tempo de disponibilidade das gravações é determinado pelos artistas e produções de cada espetáculo. Assista: https://espetaculosonline.com/
Foto: Leo Aversa
Theatro Municipal de São Paulo
A ação Municipal Online permite ao público assistir gratuitamente, pelo canal do Theatro Municipal no YouTube, a performances e apresentações de temporadas anteriores. Na programação, entre os destaques, estão os espetáculos do Balé da Cidade de São Paulo: A Biblioteca de Babel (foto), inspirado no conto homônimo do escritor argentino Jorge Luis Borges, e A Sagração da Primavera, do russo Igor Stravinsky. Este último foi apresentado em 2018, no ano de cinquentenário do grupo, e ganhou remontagem em 2019. As gravações foram feitas pela TV Cultura, emissora parceira do Theatro Municipal, e os vídeos estarão disponíveis pelos próximos meses. Assista: https://theatromunicipal.org.br/pt-br/
Foto: Fabiana Stig
Os Satyros
Em temporadas digitais, a companhia apresenta espetáculos pela plataforma de videoconferência Zoom. A solidão, a vida digital, o medo do contágio e da morte, os desafios do isolamento social são temas abordados em A Arte de Encarar o Medo. “Um jeito de dizermos para nós mesmos que a vida não basta, sabe? Precisamos da resistência!”, descreveu o roteirista e ator Ivam Cabral no site do grupo, que, desde 2009, vem pesquisando suportes tecnológicos dentro da experiência teatral. Confira a programação: http://satyros.com.br/
Teatro PetraGold
Garantir aos profissionais do segmento cultural a possibilidade de voltar ao trabalho neste momento de pandemia é um dos objetivos do projeto Teatro Já, criado pela atriz Ana Beatriz Nogueira e pelo ator e gestor do Teatro PetraGold, André Junqueira, responsáveis pela curadoria do teatro. Na programação, temporadas com peças curtas (de até 50 minutos) transmitidas ao vivo no palco do PetraGold. A estreia do projeto foi no dia 4 de julho com Os Vilões de Shakespeare, protagonizado por Marcelo Serrado. Em agosto, destaque para a temporada de A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong, com Clarice Niskier. Ingressos a preços populares. Confira a programação: www.teatropetragold.com.br
Teat(r)o Oficina
Depois do fechamento e suspensão das temporadas, um dos grupos teatrais mais importantes do país realiza uma campanha para manter mais de 60 profissionais durante a pandemia. Dirigido por Zé Celso, o Oficina ainda lançou o “ingresso solidário”, cuja renda será direcionada ao fundo emergencial da companhia. Esse ingresso dá direito à entrada nos eventos que acontecerão no Teat(r)o Oficina e tem validade de um ano após a reabertura do espaço. Saiba mais: https://teatroficina.com/
Itaú Cultural
Desde junho, o Itaú Cultural passou a exibir pelo site da instituição uma série de espetáculos. Com o nome Palco Virtual, peças para crianças e adultos, além de festivais, foram disponibilizados gratuitamente. Na programação, destaque para a peça Fim de Jogo, de Samuel Beckett, sobre a relação entre um patrão e um empregado isolados num abrigo em meio a um cenário pós-apocalíptico – com Renato Borghi (foto) e Elcio Seixas. O espetáculo, dividido em seis episódios, pode ser assistido até o dia 3 de agosto. Saiba mais: www.itaucultural.org.br
Foto: Roberto Setton
Bom espetáculo!
Programação diversificada para adultos, jovens e crianças assistirem de casa
Celso Frateschi, Sérgio Mamberti, Irene Ravache, Grace Passô, Denise Weinberg e Antônio Pitanga foram alguns dos artistas que visitaram os lares de milhares de espectadores nos últimos meses. Atrás das telas de celulares e computadores, atores e atrizes interpretaram textos que inspiraram e emocionaram assíduos frequentadores de teatros e também quem nunca teve a chance de assistir a um espetáculo.
Ainda que as lives de teatro não substituam o encontro presencial, essa nova linguagem foi a alternativa encontrada para promover o trabalho de profissionais desse segmento e a fruição cultural de diversos públicos. “O Sesc, mantendo sua missão de fomento às artes, continua em diálogo com os artistas, abrindo espaço para adaptações do que era realizado presencialmente para o ambiente virtual, contribuindo para novos formatos e experimentações nas linguagens e na relação com os públicos”, explica o superintendente técnico-social do Sesc São Paulo, Joel Padula.
“Essa é uma forma de a instituição seguir cumprindo seu papel social por meio da remuneração dos artistas neste período.” Confira a programação no Instagram do Sesc Ao Vivo e no YouTube do Sesc São Paulo – www.youtube.com/sescsp.
A atriz Denise Weinberg, que apresentou Testamento de Maria, integra o grupo de artistas nas lives de teatro transmitidas pelo Sesc ao Vivo. Foto: João Caldas.
Próxima cena
Programação reúne diretores para reflexões e experimentações em nova fase do Centro de Pesquisa Teatral (CPT)
Em agosto, o Sesc São Paulo dá continuidade às ações do Centro de Pesquisa Teatral - Sesc, em diálogo com o legado do mestre e coordenador Antunes Filho (1929-2019). Um desafio frente ao momento de pandemia, em que práticas, encontros e fruição delimitam-se a ambientes predominantemente virtuais. Nesse contexto, o CPT foca em ações que contemplem a experimentação com e a partir dos novos meios disponíveis. Além disso, propõe a expansão e fundamentação de sua atuação por meio de cinco eixos de ação: Formação de Atores; Criação e Experimentação; Dramaturgia; Cenografia; e Memória, Acervo e Pesquisa. As plataformas digitais do Sesc irão transmitir a programação, que estreia com o Seminário CPT 2020. Durante o mês, diretoras e diretores do Brasil e de outros países irão conversar sobre novas teatralidades, possíveis estratégias, fundamentos do teatro entre outros assuntos que emergem do momento atual.
Legado do diretor Antunes Filho ganha continuidade nas próximas ações do CPT. Foto: Emidio Luisi.