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Editorial
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Corpo e rejuvenescimento. Faz parte do passado a idéia de que idoso é aquele indivíduo que após anos e anos de trabalho está condenado a viver no imobilismo e ostracismo de seu lar. Tudo em nome da falsa concepção de velhice como doença.
É bem verdade que o organismo se desgasta com o tempo, sofrendo perdas que alteram seu ritmo e lhe impõem limitações no seu dia-a-dia. Essas limitações, porém, se não estão associadas a algum processo patológico, não são, de si, incapacitantes.
O rejuvenescimento é uma ilusão e a natureza não faz milagres. Existe, contudo, formas de reagir a essa ação do tempo e minimizar seus efeitos. Uma delas é a prática de atividades físicas que, além de proporcionar força muscular, flexibilidade, coordenação e equilíbrio, contribuem para a elevação da autoestima e intensificação dos relacionamentos diários.
Neste sentido, o exercício físico, no trabalho social com idosos, assume uma característica de verdadeira terapia e, ao mesmo tempo, encerra um conteúdo pedagógico, na medida em que leva o indivíduo a descobrir suas potencialidades e firmar-se como pessoa autônoma, independente e participante de seu meio social.
Nesta edição o leitor encontrará algumas reflexões sobre este assunto. Desejamos que nosso trabalho contribua mais uma vez para o enriquecimento das ações junto ao público idoso.