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Partilhar experiências

A pandemia mudou a maneira como nos relacionamos com as tarefas cotidianas e alterou o modo como acessamos os bens culturais. O que essa experiência tão marcante da humanidade nos mostra é que o presencial é algo de caráter intrínseco à ação cultural, visto que se constitui não apenas no jeito de mostrar, de fazer, de reunir pessoas. O presencial é indissociável da ação cultural porque é a partir da relação com o outro, da interação com o público a sua volta, que ela se completa. Trata-se da experiência da partilha diante do imponderável e do extraordinário que as artes nos proporcionam. Portanto, a partilha do ver é essencial, pois você vê e constrói significados junto com o outro.

Assim, diante do desafio atual de mantermos o distanciamento, em razão do bem maior, que é a vida humana, as tecnologias nos apresentam novos caminhos para que continuemos a nos maravilhar com as artes. Inúmeras são as iniciativas para aproximar público das mais diversas propostas artísticas, construindo novos vínculos.  Como se dá a curadoria da ação cultural nesse ambiente virtual? Reportagem desta edição da Revista E convida a essa reflexão, mostrando diferentes meios de agrupar programações culturais para muito além dos algoritmos. São novos caminhos que se abrem nesta infinidade de opções das artes, em que a criatividade se faz presente, seja no ambiente virtual ou no presencial. Boa leitura!

 

 

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