Sesc SP

Esta atividade faz parte da

Contextos - Atividades relacionadas ao campo da cultura, política pública, diversidade, identidade, economia da cultura e economia criativa. saiba mais

Seminário Internacional Retratos Latino

Autobiografias, memórias, diários, cartas, constituem os gêneros expressivos da recordação letrada de intelectuais e artistas latino-americanos na modernidade. O seminário examina e discute tais testemunhos íntimos conforme o ângulo privilegiado na experiência dos autores: vida amorosa, atividade política, sociabilidade literária, trajetória profissional, viagens, utopias e traumas

27/11
19h30 às 21h30
Mesa de abertura e lançamento do livro: Retratos Latino-Americanos

Expositores:
Sergio Miceli e Jorge Myers (orgs.)
20h30 - coquetel de lançamento

28/11
14h às 16h15
1a. sessão: Política, viagens e estigmas

Moderador/debatedor: Afrânio Raul Garcia Jr.
Expositores:
Maria Alice Rezende de Carvalho - Jorge Amado
Martín Bergel - Luis Alberto Sánchez
Lília Schwarcz - Lima Barreto

16h30 às 18h45
2a. sessão: Vida literária, dramaturgos em cena, reflexividade

Moderador/debatedor: Sergio Miceli
Expositores:
Angela Alonso - Graça Aranha
Luiz Carlos Jackson - Adolfo Prieto
Heloisa Pontes - Jorge Andrade/Gianfrancesco Guarnieri

29/11
14h às 16h15
3a. sessão: Experiências de militância

Moderadora/debatedora: Helena Bomeny
Expositores:
Marcelo Ridenti - Graciliano Ramos
Maria Inés de Torres - Juana de Ibarborou
Leopoldo Waizbort - Fernando Gabeira

16h30 às 18h45
4a. sessão: Evasão, transgressão e consolação

Moderadora/debatedora: Gabriela Pellegrino
Expositores:
Fernando Pinheiro - Manuel Bandeira
Maria Arminda do Nascimento Arruda - Lúcio Cardoso
Jorge Myers - Mariano Picón-Salas


Sergio Miceli é doutor em Sociologia pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales e pela USP, e professor titular dessa mesma instituição. Membro da Academia Brasileira de Ciências. Autor de diversos livros, entre os quais “Intelectuais à brasileira” (2001) e “Sonhos da periferia” (2018). Atualmente é editor responsável da “Tempo Social – Revista de Sociologia da USP”.

Jorge Myers é especialista em História Intelectual e das Ideias nos séculos XIX e XX. Doutor em História, formou-se nas Universidades de Cambridge (Reino Unido) e Stanford (Estados Unidos). É professor na Universidade Nacional de Quilmes e pesquisador do Conicet. Autor,entre outros, de “Orden y virtud: el discurso republicano en el régimen rosista” (1995) e “Una revolución em las costumbres, las nuevas formas de sociabilidad de la elite porteña, 1800-1860” (2002).

Maria Alice Rezende de Carvalho é doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Atualmente é professora associada do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio, onde também coordena o Núcleo de Estudos e Projetos da Cidade. Autora, entre outros, de “Irineu Marinho – imprensa e cidade” (2012) e “Para pensar o exército brasileiro no século XXI” (2018).

Martín Bergel é professor da Universidade de San Martín e pesquisador do Conicet e do Centro de História Intelectual da Universidade de Quilmes. Publicou “El Oriente desplazado. Los intelectuales y los orígenes del tercermundismo en Argentina” (2015) e “La desmesura revolucionaria. Cultura y política en los Orígenes del apra" (2019).

Lilia Moritz Schwarcz possui graduação em História pela USP, mestrado em Antropologia Social pela Unicamp e doutorado em Antropologia Social pela USP. Atualmente é professora titular do Departamento de Antropologia da USP, “global scholar” e professora visitante em Princeton e editora da Companhia das Letras. É autora premiada com o livro “Sobre o autoritarismo brasileiro” (2019) e “Lima Barreto, triste visionário” (2017).

Angela Alonso é professora de Sociologia da Universidade de São Paulo, pesquisadora do Cebrap e do CNPq. Autora de “Ideias em movimento: a geração 1870 na crise do Brasil-Império” (prêmio CNPq/Anpocs, 2001), “Joaquim Nabuco: os salões e as rua” (2007) e “Flores, votos e balas: o movimento abolicionista brasileiro” (1868-1888) (Prêmios Jabuti e Academia Brasileira, 2015).

Luiz Carlos Jackson é professor do Departamento de Sociologia da FFLCH-USP, na qual obteve os títulos de mestre, doutor e livre-docente em Sociologia. Autor do livro “A tradição esquecida: Os parceiros do Rio Bonito e a sociologia de Antonio Candido” (2002) e de artigos em revistas especializadas.

Heloisa Pontes é professora titular do Departamento de Antropologia da Unicamp e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Autora, entre outros, de “Intérpretes da metrópole” (2010, prêmio Anpocs “melhor obra científica”) e organizadora de “Cultura e sociedade: Brasil e Argentina” (em conjunto com Sergio Miceli, 2014).

Marcelo Ridenti é professor titular de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Pesquisador do CNPq. Autor de vários livros e artigos, entre os quais “Brasilidade revolucionária” (2010) e “Em busca do povo brasileiro – artistas da revolução, do CPC à era da TV” (2ª ed. 2014).

Maria Inés de Torres é doutora em Literatura e Cultura Latino-Americanas e mestre em Estudos Culturais pela Universidade de Pittsburgh. Publicou “¿La nación tiene cara de mujer? Mujeres y nación em el imaginario letrado del siglo XIX” (2013) e “La guerra de las palabras: escritura y política en el Río de la Plata” (2008). Organizou “Territorios en disputa. Prensa, literatura y política en la modernidad rio-platense” (2017).

Leopoldo Waizbort é bacharel em Ciências Sociais, mestre e doutor em Sociologia. Atualmente é professor titular de Sociologia na USP e pesquisador do CNPq. Autor de “As aventuras de Georg Simmel” (2000) e “A passagem do três ao um: crítica literária, sociologia, filologia” (2007).

Gabriela Pellegrino é professora livre-docente de História da América Independente da Universidade de São Paulo e coordenadora do LEHA/USP (Laboratório de Estudos de História das Américas) e da equipe brasileira do projeto internacional, com universidades da França e dos Estados Unidos, "Dicionário de História Cultural Transatlântica (fim do séc. XVIII ao séc. XXI)" [FAPESP/ Agence Nationale de la Recherche (ANR)/ University of Berkeley]. É autora, entre outros, de “Semear horizontes: uma história da formação de leitores na Argentina e no Brasil” (1915-1954) (UFMG, 2007), e com Maria Ligia Coelho Prado, do livro “História da América Latina” (Contexto, 2014).

Fernando Pinheiro é professor do Departamento de Sociologia da USP. Seus trabalhos concentram-se na área de Teoria Sociológica e Sociologia da Cultura. Autor do livro “Lasar Segall: arte em sociedade” (2008), além de artigos e capítulos de livros.

Maria Arminda do Nascimento Arruda é bacharel em Ciências Sociais pela USP, mesma instituição onde obteve o título de mestre e doutora em Sociologia e se tornou professora titular. Publicou diversos trabalhos na área de Sociologia da Cultura. Autora de “A embalagem do sistema: a publicidade no capitalismo brasileiro” (reeditado em 2004).

(Mariano Picon Salas em 1940. Foto: Domínio Público)

Literatura

Seminário Internacional Retratos Latino-Americanos A recordação letrada de intelectuais e artistas do século XX

Classificação etária: Acima de 16 anos

Essa atividade aconteceu de 27/11/2019 a 29/11/2019
no Sesc Centro de Pesquisa e Formação.

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