Postado em 29/02/2016
Mulher, ser que dá conta, vai além da conta, que multiplica, divide e soma.
Ela concilia várias tarefas, em casa, no trabalho, na vida. Tudo sem perder identidade e dedicação.
É essa determinação que inspira a programação do Sesc neste mês. No esporte o destaque é o Move Mulher, que apresenta atividades esportivas como o badminton, dardo e boliche, além de um bate-papo com Marcela Ramos, do blog #ForçaRosa, e com a paratleta joseense Rosana Selicani.
Para valorizar mais os talentos da cidade, trazemos uma apresentação teatral que discute a relação entre o homem civilizado e o homem primitivo – O Arquiteto e o Imperador da Assíria, com a Cia. de 2, destaque do projeto Ínfimas Cenas.
Saindo do Vale e seguindo para Pernambuco, o Sesc convida à apreciação da exposição Linhas, trançados e cores no reino de Gilvan Samico, com as obras desse artista reconhecido por suas meticulosas xilogravuras.
O show de Luama abre as apresentações do projeto Toque Feminino, uma programação que seguirá com Vanessa Bumagny, Desa e Ully Costa, mulheres cantoras, compositoras e intérpretes apresentando repertório autoral e releituras de diversos gêneros musicais.
A música se estende ainda aos jovens em uma audição de bandas para tocar o bom e velho rock’n roll, com Rafael Bittencourt, que também apresentará o seu show Bittencourt Project. Para o público idoso, valorizando as experiências de vida, um curso de iniciação ao canto coral no projeto Vozes Do Tempo.
E falando em encontros musicais, o Sesc abre as portas para receber a 6ª edição do Nublu Jazz Festival, com artistas nacionais e estrangeiros da cena contemporânea do jazz e outras tendências como Dub, Reggae, Música Eletrônica, Nu Jazz, entre outros. O festival acontece simultaneamente nas unidades São José dos Campos e Pompeia.
Prepare-se para curtir a musicalidade de encontros contagiando-se com as diversificadas atividades que trazemos para vocês.
A palavra musicalidade vem de música (do latim musica) e significa particularidade, característica ou estado do que é musical. É uma tendência natural, sensibilidade ou talento para criar, tocar e contemplar música.
É o instrumento que temos para transformar sinais sonoros em emoção, e vice-versa.
É a musicalidade que capta e diferencia os diversos teores da música e distingue/define: o que vai para o cérebro, o que vai para o coração.
Há uma distinção entre música e musicalidade; música é racional, musicalidade é emocional.
Ao sair da mente (e do coração) do compositor, a música não é mais que uma tentativa. No entanto, ao passar pelo intérprete e chegar ao ouvinte, ela toma significado, pois reveste-se de musicalidade.
Musicalidade é harmonia, afinação e sonoridade. É o som que chega aos nossos ouvidos transformado em emoção.