Postado em 11/02/2016
″Eu estou com raiva. A construção de gênero do modo como funciona atualmente é uma grave injustiça. Todos nós deveríamos estar com raiva. Esse sentimento, a raiva, é importante historicamente para as transformações sociais positivas, mas além de estar com raiva eu também estou esperançosa porque eu acrecito profundamente na habilidade dos humanos de se reiventarem e se tornarem melhores".
trecho do discurso de Chimamanda Ngozi Adichie na palestra "Todos nós deveríamos ser feministas".
Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra.
Chimamanda Ngozi Adichie nasceu em Enugu, na Nigéria, em 1977. Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Adichie estudou medicina e farmácia da Universidade da Nigéria por um ano e meio. Durante este período editou a The Compass, uma revista feita por estudantes de medicina da universidade católica. Com 19 anos, deixou a Nigéria e se mudou para os Estados Unidos. Depois de estudar comunicação e ciência política na Universidade de Drexel, na Filadélfia, foi transferida para Eastern Connecticut State University. Ela recebeu um diploma de bacharel, onde se formou summa cum laude em 2001. Em 2003, ela completou um mestrado em escrita criativa na Universidade Johns Hopkins. Em 2008, recebeu a titulação de Master of Arts em Estudos Africanos pela Universidade de Yale. Ela também foi premiada com uma bolsa em 2011-12 pelo Instituto Radcliffe de Estudos Avançados da Universidade de Harvard.
Hoje divide seu tempo entre a Nigéria, onde ensina oficinas de escrita, e nos Estados Unidos. Ela foi a primeira mulher a ser Chefe da Administração da Universidade da Nigéria.
O livro apresenta uma história de amor, mas não só ela. É uma obra que também nos fala sobre preconceito, desigualdade e a realidade do imigrante.
A obra já tem tradução em mais de trinta idiomas.
Vencedora do National Book Critics Circle Award.
O livro foi eleito dos 10 melhores livros do ano pela NYT Book Review.
Os direitos autorais do livro foram comprados por Lupita Nyong’o, vencedora do Oscar 2014 de melhor atriz coadjuvante por Doze anos de Escravidão.
Sua palestra feminista no TEDxEuston intitulada Todos nós deveríamos ser feministas teve parte do seu discurso musicado pela cantora Beyoncé, aumentando ainda mais a popularidade da escritora.
Sejamos todos feministas