Um atleta que vale por cinco

“Eram considerados quase como deuses. No mínimo mais do que humanos normais. Bem mais, até porque dedicavam-se com afinco a aperfeiçoar suas performances.” - Victor Andrade de Melo, historiador, conta a história do Pentatlo, desde a antiguidade grega, até os jogos modernos para a Eonline.

A exposição Um atleta que vale por cinco abriu o Sesc Verão de São José dos Campos, que tem como foco abordar o Pentatlo Moderno em seus diversos aspectos: do esporte ao atleta. Na área expostiva da unidade, fotos de Ana Fuccia nos remetem às modalidades não só pelas imagens, mas também pelos sons produzidos pelos esportes. É só aproximar-se do painel e ouvir a competição.

O vídeo 5 x Yane, logo na entrada da exposição conta a história da pentatleta brasileira Yane Marques, única medalhista olímpica na América Latina. Equipamentos, objetos e uniformes completam a experiência de conhecer mais sobre o Pentatlo Moderno.

Até o dia 28 de fevereiro, como parte da programação do Sesc Verão na unidade, é possível aprender mais sobre este esporte que completa o atleta.

Conheça a pesquisa completa de Victor Andrade de Melo sobre o Pentatlo Moderno

Mais sobre o Pentatlo Moderno

O Pentatlo constituía-se das seguintes modalidades, em 708 a.C.: salto, corrida, luta e lançamento de dardo e disco - todas atividades que preparavam o pentatleta para a guerra.

Depois de 1924, quando voltou a ser uma modalidade olímpica e passou a ser chamado de Pentatlo Moderno, os cinco esportes integrantes passaram a ser: esgrima, corrida, hipismo, natação e tiro. Até as competições de 1980 a disputa era realizada em cinco dias. Hoje as provas são todas realizadas no mesmo dia.

A competição começa com a prova de 200m de natação, logo seguida pela esgrima. A seguir, a equitação tem 12 obstáculos em uma pista de até 450m. Os cavalos são sorteados entre os atletas competidores. Por fim, uma corrida de 3.200m, combinada com quatro passagens no estande de tiro a laser, em pé e sem apoio.