Fechar X

Aéreos no Circo com Coletivo Na Esquina

Postado em 27/04/2015

Em mais uma cobertura do projeto Com quantas artes se faz um circo?, a EOnline entrevistou o Coletivo Na Esquina, que falou sobre seu trabalho e como foi a experiência de criar no Brasil e na França.

“Desde sua origem o Coletivo tem como objetivo somar as diferentes experiências de seus integrantes que atuam principalmente entre o Brasil e a Europa”. O espetáculo Na Esquina teve sua criação na França, mas sua estreia foi em Belo Horizonte. Quase dois anos depois é que realmente se apresentaram na Europa pela primeira vez.

Neste sentido, o grupo ressalta que a experiência foi enriquecedora, “ficou claro que a nossa característica transatlântica é uma força nos dois continentes, enquanto no Brasil o espetáculo foi recebido como fortemente influenciado  pelo circo atual europeu e principalmente francês, na França o acolhimento do espetáculo se deu principalmente pela energia do grupo, claramente brasileira, sem cair em clichês”.

“A França é, sem dúvida, o país no mundo no qual a arte circense é mais valorizada, o circuito profissional para a representação de espetáculos circenses para todos os tipos é muito grande, são inúmeros festivais e estruturas que programa circo durante todo o ano, além de muitas escolas de circo que ensinam disciplinas circenses em todos os níveis, de cursos livres a cursos superiores, fortalecendo a produção cultural na área e criando um grande público” O público, então, é exigente, já que percebe o espetáculo com mais reflexão, levando o grupo a receber críticas construtivas sobre sua atuação.  “Alguns programadores e iniciados franceses ressaltaram a simplicidade de escritura do espetáculo quando comparado com outras peças que se apresentam atualmente no circuito do país”. O elenco, em sinergia com o circuito, a música e a movimentação brasileira, teve um retorno positivo ao serem elogiados por harmonizar as diferentes disciplinas e potencialidades de cada artista.

Já no Brasil, o grupo sente sua influência europeia e a plateia se surpreende pela ausência de números e pelos múltiplos focos durante todo o espetáculo. “Um dos nossos desafios foi comunicar através da linguagem circense, através da repetição e da correspondência de elementos técnicos”, os brasileiros valorizam a técnica e o grupo ressalta que isso foi uma questão essencial durante o processo de criação. “O circuito brasileiro não é tão desenvolvido quanto o francês, temos a sorte de poder nos apresentar bastante por aqui e nos deparar com um público muito caloroso com muita vontade de ser surpreendido”.

Com oficina e espetáculo, o Coletivo Na Esquina deixou um pouco de seus conhecimentos para o público, apresentando um verdadeiro show de acrobacias aéreas.

 

o que:

Com quantas artes se faz um circo?

quando:

18/abr a 03/jun

onde: Sesc São José dos Campos
ingressos:

conforme programação

 

Escolha uma rede social

  • E-mail
  • Facebook
  • Twitter

adicionar Separe os e-mails com vírgula (,).

    Você tem 400 caracteres. (Limite: 400)