Postado em 30/01/2015
Olga Quiroga desde a adolescência prezou sua liberdade de decisão. Aos 13 anos de idade e sem que seu pai soubesse, iniciou sua trajetória de militância quando ingressou no Partido Radical chileno para defender os direitos dos excluídos. Há 47 anos no Brasil, se considera mais brasileira do que chilena e fica chateada quando se sente discriminada como “a estrangeira”. Em São Paulo, Olga tem se dedicado à luta por moradia digna para os idosos. Para isso, vai ao encontro de velhos que vivem nas ruas da cidade ou em precárias pensões e albergues. Recolhe histórias tristes, faz denúncias, procura por familiares ou por melhores abrigos. Incansavelmente, aos 71 anos de idade, prossegue compartilhando o sofrimento e a humilhação dessas pessoas abandonadas à própria sorte. Com toda essa experiência intensamente vivida, além de nos mostrar essa dura realidade, nesta entrevista nos aponta caminhos para a implementação de políticas sociais mais justas e efetivas.