Postado em 22/12/2014
Proposta do Sesc Verão é mostrar que atividades físicas são importantes para todos, não importa a idade
O sentimento de que esporte é coisa para jovens cheios de energia é um dos principais motivos para pessoas justificarem, na vida adulta, a ausência de atividades físicas em seu dia a dia. Para ajudar a mudar essa realidade, acontece entre 9 de janeiro e 1º de março o Sesc Verão 2015, em todas as unidades de São Paulo. Gratuitas, as atividades partem de um mesmo tema: “Esporte tem idade: todas”.
A ação conta com uma parceria com a campanha Move Brasil, cujo objetivo é aumentar o número de pessoas praticando esportes e atividades físicas no Brasil. “Nesta edição, vamos falar da importância da continuidade da prática esportiva por toda a vida. A reflexão é que não existe uma idade limite. O esporte é importante em todas as idades”, explica Regiane Galante, assistente técnica da Gerência de Desenvolvimento Físico-Esportivo.
A programação oferece instalações lúdicas e interativas, bate-papos e encontros com atletas, vivências e demonstrações de modalidades esportivas, jogos e brincadeiras, exposições, espetáculos, aulas abertas e atividades recreativas. Na instalação Na Trilha do Esporte, no Sesc Santana, um jogo de tabuleiro convida o público a interagir, movimentar-se e informar-se sobre o esporte de forma lúdica. Já na Neuroatividades, na unidade Santo Amaro, um passeio pelo interior de um grande labirinto, que é o cérebro humano, desafia a pensar e valorizar a construção dos movimentos, seja pela brincadeira, exercício ou pelo esporte.
Transformar o cotidiano não é fácil, mas o impacto na qualidade de vida faz valer a pena. “Estamos vivendo a década do esporte no Brasil. Tivemos os Jogos Militares e a Copa, e teremos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Nossa missão é justamente divulgar o esporte para todos, que é o esporte do Sesc. Vamos com esse ciclo até 2016”, completa Regiane. E vale de tudo: caminhar no parque, sair para pedalar, participar de corridas de rua ou passear ao ar livre. O importante é encontrar uma atividade que se encaixe na rotina e que dê prazer, pois praticar esportes não tem idade. É para todos e para qualquer um.
“A reflexão é que não existe uma idade limite. O esporte é importante em todas as idades”
Regiane Galante, assistente técnica da Gerência de Desenvolvimento Físico-Esportivo
Inclusão social
Celebrando o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Sesc promoveu, de 2 a 7 de dezembro, a Virada Inclusiva, em parceria com o governo do Estado de São Paulo. A proposta é oferecer ações culturais, esportivas e de lazer que estimulem o pleno exercício da cidadania e a inclusão social de todos, com e sem deficiências. A fim de fortalecer a convivência através da diversidade, foram realizadas apresentações musicais, espetáculos, oficinas e vivências esportivas, em unidades da capital, litoral e interior, como Osasco, Campinas, Sorocaba, Pinheiros, São Caetano e Santos.
Corpo são
Entre dezembro e janeiro, o Sesc Santos apresenta o projeto CorposubCorpo, com atividades cênicas e de cinema e vídeo. O objetivo é criar um estado provocativo, propício para reflexões, ações, compartilhamentos e diálogos com pesquisadores e artistas de dança, performance, teatro e artes visuais. A discussão gira em torno de temas como o papel do corpo e a ética da transgressão.
Sustentabilidade
No dia 8 de novembro, em Nagoya, no Japão, o Sesc SP participou do Fórum de Parceiros da GUPES (Global Universities Partnership on Environment and Sustainability), promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Em parceria com a Universidade de São Paulo, foram apresentados os resultados e lançados os Anais da 6ª Conferência Internacional de Educação Ambiental e Sustentabilidade: o melhor de ambos os mundos, realizada em maio de 2014 em Bertioga (SP). A publicação bilíngue, em português e inglês, foi lançada nas versões impressa e digital, e traz informações da conferência, artigos completos dos palestrantes e demais participantes.
Da periferia para o mundo
O projeto A Zona Leste é o Centro, no Sesc Itaquera, ganha nova edição neste mês de janeiro, do dia 3 ao 31. A proposta é ampliar o diálogo com artistas, produtores e agitadores culturais da região e debater a produção cultural. As atividades vão desde espetáculos e shows a intervenções e contação de histórias para o público infantil. Assim, a programação propõe apresentar ações representativas da estética periférica, e ao mesmo tempo universal, homenageando a região na qual o Sesc Itaquera está inserido.
Dança das palavras
Em novembro, o Sesc Bom Retiro foi palco do lançamento do livro Caminhos Cruzados: Teatro de Dança Galpão 1974-1981, das Edições Sesc. A obra recupera a trajetória do Teatro de Dança Galpão e traça um panorama da dança brasileira nas últimas décadas. Além da autora, Inês Bogéa, o evento contou ainda com a presença de algumas pessoas que fizeram parte da história do grupo, como as ex-bailarinas Susana Yamauchi e Célia Gouvêa.
Sons do divino
Para democratizar o acesso à música erudita e evidenciar o patrimônio histórico de São Paulo, o Sesc promoveu, em dezembro, uma série de concertos em igrejas tombadas da região central da capital paulista. Na programação de Sons das Igrejas do Centro, concertos natalinos, com repertório de várias partes do mundo e de diversos períodos históricos, deram o tom na Paróquia Santa Ifigênia e na Igreja Nossa Senhora da Boa Morte.
“Ele é acessível. Não é um supermoderno, com uma música sem pé nem cabeça.”
Cristina Ortiz, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, sobre a composição
24 Prelúdios em Todas as Tonalidades Maiores e Menores, do inglês York Bowen.
A pianista participou do Festival Música de Câmara, em dezembro, em várias unidades do Sesc
“Fui induzida por artistas que não tinham medo de deixar sua mensagem e falar a verdade, como Nina Simone, Donny Hathaway e Lauryn Hill.”
Akua Naru, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
A rapper americana se apresentou em novembro, no Sesc Belenzinho