Postado em 01/03/2001
Passado na rede Está na Internet o primeiro site dedicado à arqueologia brasileira. Ali é possível navegar por um painel com pinturas de 15 mil anos, conhecer em detalhes a construção de um sambaqui, descer num abismo e encontrar restos de grandes animais extintos ou desvendar o esplendor da arte marajoara. Com a linha do tempo, disponível no site, pode-se recuar 50 mil anos, até a época da ocupação do território brasileiro. Com textos em português, inglês e espanhol, o internauta encontra informações sobre instituições brasileiras de pesquisa, museus que dispõem de acervo arqueológico, links interessantes, dicas de leitura, cursos e eventos. O endereço é www.itaucultural.org.br/arqueologia.
Perigo na selva Índios do alto rio Negro estão ficando cegos em
decorrência do tracoma, uma doença ocular crônica, transmissível, provocada por
bactéria. Há três anos, a Associação Saúde sem Limites (SSL), uma organização
não-governamental sem fins lucrativos, em cooperação com a Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto (SP), realizou um levantamento e constatou o caráter hiperendêmico da
doença na região, mas o projeto de assistência elaborado pela entidade não pôde ser
implantado por falta de recursos. Atualmente estão sendo feitas pequenas intervenções,
mas que têm se revelado insuficientes diante do quadro apresentado.
Informações sobre as propostas da SSL pelo telefone (11) 3141-9005 ou no site www.ocara.org.br/ssl.
Sangue ruim G.R.M.T. é um brasileiro de 16 anos que, através de um programa de intercâmbio cultural, passou o ano de 2000 na Nova Zelândia para estudar. Nesse período, a escola pública que freqüentava foi alvo de uma campanha para doação de sangue, cujo slogan era: "Se você tem mais de 16 anos, já pode ser doador". Solidário, o jovem decidiu contribuir, mas qual não foi sua decepção ao ser informado de que, por ser brasileiro, seu sangue não poderia ser aproveitado, pois havia o risco potencial de que estivesse contaminado com o Trypanosoma cruzi, o agente etiológico da doença de Chagas. Seus argumentos de que morava em São Paulo, uma grande metrópole, e portanto livre desse mal, não foram suficientes para reverter a recusa, que atinge qualquer brasileiro independentemente do local de origem.
Um primor de arte Os baniuas são um povo indígena que vive na região de fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela, às margens do rio Içana e seus afluentes. Entre suas principais atividades estão a pesca e o cultivo de mandioca brava, para a alimentação, mas é o artesanato de cestaria de arumã que vem tornando o nome dessa etnia conhecido e que lhes garante alguma renda. Trata-se de uma arte milenar, cujos grafismos foram inscritos em pedras por seus antepassados para que nunca fossem esquecidos. São cestos de vários formatos, peneiras e outros objetos feitos de fibra vegetal, trabalhados com maestria pelos artesãos das tribos, e que depois viajam milhares de quilômetros até chegar aos pontos de comercialização. Informações com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) pelo telefone/fax (92) 471-1349 ou e-mail foirn@zaz.com.br e com o Instituto Socioambiental, pelo telefone (11) 825-5544, fax (11) 825-7861 ou no site www.socioambiental.org.
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