Postado em 29/10/2014
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SAMUEL RODRIGUES DE SOUZA (1)
RESUMO:
Através dessa pesquisa verificou-se a im portância do contexto institucional do PROVE como um lugar possibilitador da reconstrução da identidade social da pessoa idosa. A exposição na Casa da Ciência/UFRJ abriu um leque de opções em direção à so ciedade e às demais faixas etárias.
As pinturas produzidas pelos artistas idosos têm lhes possibilitado elevar a auto estima e assumir um lugar privilegiado como produtores sociais com suas criações, que podem ser fruídas e consumidas pela família e pela comunidade permanecendo historicamente como legado, de acordo com a teoria da geratividade de Erikson (apud NERI, 2001).
Ficou claro no decorrer do PROVE Pintura que a qualidade de vida para o idoso não significa uma alteração do rumo “natural” de sua velhice, mas se inclui nos novos contextos que incentivam os idosos a ter um projeto de vida, a exercer o seu papel social e a perceber que além das perdas também existem ganhos.
Aprofundou-se em cada um de nós a convicção de que o idoso não pode ficar estático; precisa estar atualizado permanentemente e aberto a mudanças para o eterno movimento, como no fluir de Heráclito (Franca,1969). Em síntese, o que quisemos junto a esses idosos foi nada mais nada menos que construir, produzir, elaborar no idoso essa peculiar espécie de aptidão de experimentar no contato com um objeto, uma forma ou uma obra, um tipo especial de emoção, o prazer estético.
Palavras-chave: pintura; arte; qualidade de vida
(1) Jornalista e artista plástico, pós graduado em geriatria e gerontologia Interdisciplinar, coordenador da oficina PROVE Pintura do Hospital Neurológico Deolindo Couto, da Universidade Federal do RJ.