Postado em 23/10/2014
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JOCELEM MASTRODI SALGADO (1)
RESUMO:
A velhice prematura é causada, na maioria das vezes, pelos erros e absurdos de má alimentação. Se homens e mulheres soubessem se alimentar desde a infância, a duração de suas vidas seria incomparavelmente maior. Atingiriam certamente 90, 100 e 120 anos sem os percalços da doença, corolário da quase totalidade da velhice humana. Os indivíduos morreriam de velhice, mas não de doença.
Infelizmente, o que se vê é coisa muito diversa. Os homens envelhecem aos 50 e 60 anos, já estando nessa idade completamente inúteis. E, quando morrem, não foi na realidade a pseudo velhice voluntária que os matou, mas os erros alimentares cometidos durante anos e anos a fio, uns por excesso e outros por falta de alimentos.
O primeiro caso é o da máquina que, necessitando para funcionar de uma quantidade x de carvão, vê seu maquinista, por ignorância, elevar a quantidade para x2 ou x4. O que acontece? O motor que com a cifra x poderia trabalhar, digamos, mais dez anos, com as cifras x2 e x4 se vê abarrotado de combustível e começa a falhar aos cinco anos, parando de um instante para o outro, quase sempre afogado. No segundo caso, é a mesma máquina, porém trabalhando agora com menos x carvão. Aqui as suas peças, por falta de combustível, começam a atritar-se com as outras e se desgastam e se consomem bem antes do que o esperado.
Palavras-chave: nutrição; saúde; prevenção
(1) Professora titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz ESALQ / USP, assessora científica da FAPESP e do CNPq, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais.