Postado em 25/09/2014
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MARCOS ROBERTO FURLAN (1)
RESUMO:
Quando desconsideramos o conhecimento de alguém com vasta experiência no uso tradicional de plantas, podemos perder uma fonte segura e que poderá originar um novo medicamento oficial. Além da pouca atenção que damos à biodiversidade brasileira de espécies vegetais, a maior do planeta, também não conseguimos resgatar o rico conhecimento popular, principalmente o conhecimento de origem indígena.
Várias de nossas espécies correm o risco de desaparecer, mesmo aquelas com alto valor comercial como é o caso do jaborandi (Pilocarpus microphylus), da ipecacuanha (Cephaelis ipecacuanha), e a espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). Considerando todas as espécies vegetais do planeta (estima-se que há no mínimo 250.000), bem menos de 1% foi estudado para finalidades medicinais.
Palavras-chave: planta medicinal; biodiversidade; saúde
(1) Engenheiro Agrônomo, Docente na Universidade de Taubaté e Faculdade Integral Cantareira