Postado em 25/09/2014
Mesas de debate e reflexão com autores, shows musicais, sebos, contação de histórias, banco de troca de livros e sarau compõem a programação da Festa Literomusical do Parque Vicentina Aranha (FLIM), que acontece de 10 a 12 de outubro
Para a festa, o Sesc São José dos Campos entra em parceria com a AJFAC (Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura) e traz o show do cantor e compositor Tom Zé. O show abre o evento, no dia 10 de outubro, no espaço Tom da FLIM.
No último dia 17 de setembro, a Eonline pensou em fazer uma entrevista com o Tom Zé, mas eram tantas perguntas a fazer, que ficamos em dúvida sobre por onde começar... Foi então que o público entrou: o que você perguntaria ao Tom Zé?
Na página do facebook da unidade, a postagem deixou o espaço livre para quem quisesse deixar sua indagação ao cantor. Selecionamos algumas e aqui estão suas respostas:
Os fãs perguntam
Daniel Carvalho:
Como é que vai você? Está tudo bem?
Giuliano Martins:
Você ouviu as edições da Polysom de seus álbuns clássicos? Gostou do resultado sonoro dessas prensagens em vinil?
Nathalia Giselle:
Você se considerava nos anos 70 um cantor visionário, com sons e melodias à frente do seu tempo?
Lucas Baumgratz:
Como foi fazer parceria com novos grupos, como Filarmônica de Pasárgada e O Terno, no seu disco Tribunal do Feicebuqui?
Bibiana Strottmann:
Eu tô te perguntando pra te confundir! Você quer ser compreendido ou não se importa com isso?
Tom Zé responde
Vou começar a responder de baixo pra cima.
Bibiana:
Na verdade, importa muito. Veja bem, porque o verbo “fundir” se parece com “confundir”. Falando de língua culta. Mas, na verdade, para quem não trabalha visando o contemplativo e tenta distrair a plateia com o cognitivo, o mais importante é ser compreendido.
Lucas:
Essas bandas são admiráveis. As pessoas que as comandam, Tim Bernardes (O Terno), Marcelo Segreto (Filarmônica de Pasárgada) e Marcos Grispun Ferraz da Chá de Boldo são uma esperança realmente vigorosa.
Natália:
Ah, isso de estar à frente do tempo nunca passa pela cabeça da gente, da minha. O que mais me interessava era fazer algo diferente, simplesmente para divertir. Porque uma coisa igual à outra não diverte ninguém.
Giuliano:
Você viu essa nova moda do velho LP, que era como a gente o conhecia antigamente? Sei que hoje o que chamamos de vinil dá de fato um som mais consistente, tem um vigor maior, e é um novo prazer pegar aquelas capas bem grandes, como as de outras décadas.
Daniel:
Daniel, o caso é o seguinte: com a idade, você vê diminuir a capacidade de trabalho, tendo muito menos tempo para fazer as coisas. Em cima do palco não parece, porque se convoca todo o esforço e toda a convicção para atuar.
Um abraço para vocês todos, muito obrigado, porque as perguntas foram perguntas de compadre.
o que: | Tom Zé |
quando: |
10/out |
onde: | |
ingressos: |
Grátis |