Postado em 17/05/2014
Teatro, além de ser um local apropriado para apresentação dos mais variados tipos e gêneros de arte, pode ser definido forma de arte em que um ator – ou conjunto de atores – interpreta uma história para o público.
Com o auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, de diretores e técnicos, o espetáculo teatral tem como objetivo principal despertar sentimentos no público e promover uma experiência intensa, envolvente, meditativa, inquiridora, a fim de descobrir o significado do “novo”. Nesse contexto, teatro é vida!
Seguindo esse contexto o Sesc Santana apresenta, na Virada Cultural 2014, o espetáculo “Os Gigantes da Montanha” com o Grupo Galpão, uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro. Criado em 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público.
Formado por atores que trabalham com diferentes diretores convidados, como Fernando Linares, Paulinho Polika, Eid Ribeiro, Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Paulo de Moraes, Yara de Novaes e Jurij Alschitz (além dos próprios componentes que também já dirigiram espetáculos do Grupo), o Galpão forjou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro. Com essa mescla, o Galpão cria uma cena de forte comunicação e empatia com o público.
"Os Gigantes da Montanha" narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Obra inconclusa, escrita por Luigi Pirandello, em 1936, a fábula é uma alegoria sobre o valor do teatro e, por extensão, da poesia e da arte e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. A montagem conta com a direção de Gabriel Villela, que assina também a direção de espetáculos marcantes do grupo, como "Romeu e Julieta" (1992) e "A Rua da Amargura" (1994).
Que tal um empurrão na mesmice? Teatro é vida!