Postado em 21/02/2014
O jornalismo morreu?
Esta maneira de pensar é adotada por muitos ao analisar a situação do cenário atual, com demissões em grandes veículos e o surgimento de bloggers que possuem mais assinantes do que qualquer outra grande empresa de mídia.
Este fato retrata exatamente a batalha que o jornal impresso trava com o digital, devido ao grande avanço tecnológico que tornou possível reter uma gigantesca quantidade de informação apenas na palma da mão. Celulares, smartphones, tablets andam no nosso calcanhar “tirando o furo”, dando “barriga” em muitos grandes jornais. Achar que o jornalista detém a prioridade do fato é no mínimo uma pretensão.
Ao contrário do que se imagina, a essência do jornalismo continua a mesma: buscar histórias, ouvir versões, confrontar verdades, quebrar paradigmas e inseri-los em um contexto.
Passamos por uma evolução darwiniana no jornalismo, mas esta indústria está longe de morrer; pelo contrário, nunca estivemos tão próximos do verdadeiro espírito de busca que o jornalista possui.
Por isso para os jornalistas não se tornarem dinossauros, eles precisam adaptar-se ao novo mundo tecnológico e voltarem esta revolução para benefício próprio, deixando de lado ter a indústria digital como inimigo e sim como um forte aliado. São tantas tendências... Será que os jurássicos do jornalismo vão conseguir ou sobreviverão fortes como as baratas?
O minicurso Novos Jornalistas – para entender o jornalismo hoje terminou com uma tarefa: construir uma matéria em conjunto que sintetizasse o que foi aprendido, nas novas plataformas e modelos utilizadas hoje. Este artigo, então, é fruto do trabalho de Jessica Matsumura, Octavio Ribeiro, Jackeline Braga, Peter Gutlich, Sara Leal, Gilmar Garcia, Tancy Mavignier, Rafael Paccola e Gianne Pereira, mediados pelo jornalista Gilmar Silva, que conduziu a atividade.
A discussão rolou solta em cima da cibercultura e das novas tendências do jornalismo. Dá uma olhada no que foi visto neste minicurso:
20 insights sobre o curso