Postado em 11/10/2013
A Biblioteca como ponto de encontro, biblioteca para marcar o ponto e traçar a rota de grandes viagens, rumo ao lúdico, rumo ao mágico e nessa longa caminhada, encontrar-se com Emília a boneca encantada do Sítio, encontrar-se com tia Anastácia e suas histórias maravilhosas, visitar Pedro Bala e os Capitães da Areia e conhecer as praças, ruas, becos e ladeiras de Salvador e num segundo já chegar ao outro lado do mundo, na Rússia do Czar e dialogar com Anna Karenina a mulher passional e fascinante que luta para reaver o filho e junto com ele a sua auto-estima nesse mundo dominado por homens, adentrar ao mundo maravilhoso de Ruth Rocha e seus filhos encantadores , entre eles o Amigo do Rei em sua busca frenética pelo respeito e pela liberdade. Lutar nas trincheiras da revolução francesa com Victor Hugo e ouvir ecoar o grito de liberdade que iria envolver o mundo. A nave segue seu caminho sem escala e chega as brenhas de João Guimarães Rosa, no interior de Minas Gerais.
Nessa rota dialoga com o Burrinho Pedrês , que cochila tranquilamente em sua baia, na sua tranquila velhice, visitar Os Buendia na sua velha Macondo, cidade imaginária onde a solidão dilacera as entranhas de seus habitantes e onde se misturam o místico, o sensual e o sobrenatural ,visitar esse universo mágico é uma viagem maravilhosa.
Biblioteca Pra que? Para continuar a eterna viagem pelas páginas encantadas dos livros, vamos nessa?
Biblioteca viva para nortear
Mostrar os caminhos do universo
Nas páginas de meus livros
Nas rimas de meus versos
Cido Cruz