Postado em 09/08/2013
Cinema brasileiro e latino-americano e óperas gravadas no Teatro Municipal de São Paulo chegam à grade do canal
Em agosto, a programação do SescTV traz mais novidades com a estreia de programas inéditos: depois do sucesso da série Arquiteturas, chegam à grade do canal os programas Contraplano e Óperas.
Especialistas das mais diferentes áreas analisam o olhar do cinema sobre o Brasil e a América Latina à partir de quatro grandes linhas temáticas: cultura, poder, sociedade e comportamento. Reunindo em seu elenco de debatedores nomes como Ivana Bentes, Mary Del Priore, Ugo Giorgetti, Tales Ab’Saber, Hugo Possolo, Tadeu Chiarelli, Celso Favaretto, Reinaldo Moraes, Luiz Aquila e Geraldo Carneiro; a cada edição uma seleção de filmes é discutida por dois participantes, com a mediação do jornalista Miguel de Almeida, também apresentador do programa Sala de Cinema do SescTV.
Nos primeiros episódios são analisados filmes como XXY (Dir. Lucia Puenzo, 2008), Condor, A batalha do Chile II - O golpe de estado, Che e Madame Satã, entre outros.
A estreia é no dia 23, às 22h, com o episódio Revoluções e Golpes.
Um episódio especial da série fez parte da programação do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, quando o projeto foi apresentado ao grande público. O lançamento oficial da série acontece dia 14/agosto na Choperia do Sesc Pompeia. Para participar, inscreva-se pelo email eventos@sesctv.sescsp.org.br.
A outra estreia de agosto é a série de dez óperas gravadas no Teatro Municipal de São Paulo com a participação de intérpretes nacionais e estrangeiros, em montagens de consagrados nomes como Wagner, Mozart e Stravinsky.
O primeiro espetáculo a ser exibido é La Traviata, escrita em 1853 pelo italiano Giuseppe Verdi - cujo bicentenário de nascimento é comemorado neste ano. A apresentação tem duas horas de duração e será exibida integralmente no dia 30/agosto, às 23h, com intervalos entre seus três atos.
A ópera, que é uma adaptação de Verdi para o romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, expõe o preconceito contra mulheres que não se enquadravam no modelo de comportamento social da época; sua personagem principal, Violetta Valéry, reúne traços tanto da musa inspiradora de Dumas como da segunda mulher de Verdi, estigmatizada por seu convívio com o músico antes de serem oficialmente casados.
As gravações para TV foram dirigidas por Daniel dos Santos e as apresentações contam com o corpo instrumental da Orquestra Sinfônica Municipal, regido por Abel Rocha, também responsável pela direção musical do espetáculo.