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Mosaico

Postado em 06/11/2008

JORGE LEÃO TEIXEIRA


Ilustração: Leandro Shesko

Drogababy – A polícia espanhola prendeu 21 pessoas pertencentes a uma quadrilha internacional especializada em usar bebês para traficar drogas. Os carrinhos, casaquinhos e até sapatinhos eram recheados com cocaína e haxixe para driblar controles na fronteira com a França. Os falsos pais, alegando que os bebês dormiam, pediam que não perturbassem seu sono. Mais de 1 tonelada de drogas chegou a ser traficada por mês, até que um bebê chorão abriu caminho para desmontar a patifaria...

Quem é quem? – Um bicho estranho, morto por adolescentes no Panamá, continua sendo notícia. Enquanto biólogos sugerem tratar-se de uma preguiça mal parida, outros, como o veterinário Melquiades Ramos, membro do órgão responsável pelas áreas de vida silvestre daquele país, discordam, apontando detalhes inexistentes nesses animais. Segundo a vox populi, entretanto, só pode ser o cadáver de um ET. No Rio de Janeiro há quem afirme que na verdade é um parente de Sid, a preguiça do desenho A Era do Gelo.

Estoque completo – Vistoria no presídio de Igarassu, em Pernambuco, levou à descoberta e apreensão de cem litros de cachaça artesanal, 25 fogões elétricos, duas sanduicheiras, celulares e destiladores. Um rega-bofe com garantia de segurança total...

Netuno neles! – Os vereadores do Brasil continuam inventando projetos inúteis, como aqueles que criam o “dia” ou “semana” disso e daquilo. O jornal carioca “Extra”, irritado com esse festival de inutilidades, sugeriu que, como o ano só tem 365 dias e não é possível homenagear todo mundo, “o ideal seria transferir nossos vereadores para o planeta Netuno, onde o ano tem 60.225 dias”.

Em família – Prefeito do pequeno município baiano de Cafarnaum, Ivanilton Novais fez uma licitação para compra de material destinado a acidentes – talas, gaze, compressas etc. – suficiente para socorrer vítimas até o século 22. E um concurso redundou na nomeação de um médico para a prefeitura, assim como de uma dentista. O médico vencedor foi o próprio Ivanilton. A dentista, uma prima...

Fã cem por cento – Com a morte de Michael Jackson, explodiram os relançamentos em música e prosa de obras sobre o mito. No Brasil, o fenômeno foi tão intenso que promoveu um quase recorde: em apenas 12 dias, após a morte do cantor, Jonathan Crociatti, fã paulistano de quatro costados, escreveu um livro – Michael Jackson – 50 Anos do Ícone Pop –, que chegou como um jato às livrarias, sendo vencido apenas por um chinês, que fez idêntica proeza em cinco dias. Presidente de um fã-clube, Crociatti confessou que colocou discos para tocar 12 horas seguidas, durante as quais chorou o tempo todo.

Forças ocultas – Apesar da “marolinha” do presidente Lula ter sido sacramentada até pelo “Financial Times”, a situação continua preta para muita gente, como provam os anúncios de pais de santo, feiticeiras e afins na imprensa, ocupando espaços cada vez maiores. Há gente que se gaba de ter intimidade com o diabo, com os santos do bem e com outras forças ocultas. Caso de Maria Mulambo, que se apresenta como Imperatriz, publicando em seus anúncios mensagens de agradecimento sugestivas. Numa delas, Helena Rocha, por exemplo, agradece a volta de seu maridão, que agora “vive igual a um cachorrinho dentro de casa”. Em outro, Roberta, de Niterói, se mostra grata pelo trabalho que “fez meu marido se arrastar como uma cobra a meus pés”.

Rapaz prudente – O goleiro do Göteborg, clube sueco da cidade de mesmo nome (em português Gotemburgo), resolveu facilitar seu trabalho e conseguiu diminuir o tamanho dos espaços a defender, providenciando a aproximação das traves laterais. Foram 5 centímetros de cada lado, golpe que só foi detectado quando um juiz suspeitou de uma cicatriz no gramado.

 

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