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A diversidade da cultura brasileira foi celebrada, de 15 a 31 de agosto, no Sesc Interlagos, com uma programação especial chamada girAgosto, um verdadeiro “giro” pelas produções artísticas regionais do país. Essa volta ao Brasil em 16 dias contemplou linguagens artísticas, práticas corporais, gastronômicas e ambientais, por meio de aulas abertas, cursos e oficinas. Paralelamente, houve um programa para a terceira idade e ações de estímulo à coleta seletiva de óleo e pilhas – com o apoio do Projeto Sustentabilidade: Aí Vou Eu!
O Sesc Carmo realizou, no dia 19 de agosto, a terceira edição do projeto Pauliceia Sonora, que leva os mais diversos estilos de música a espaços públicos do Centro da cidade. O Trio Quintessência apresentou sua mistura de MPB, pop, choro, samba, jazz – e até música erudita – no Coreto da BM&F Bovespa, na praça Antônio Prado, região central de São Paulo.
De 5 a 29 de agosto, o Sesc Consolação apresentou o evento A Revolta da Carne: Diálogos Brasil-Japão, composto de exposição, seminários e mostra de filmes japoneses. O projeto, em comemoração aos 50 anos da criação da dança japonesa butô e da publicação, aqui no Brasil, do Manifesto Neoconcreto, abordou a importância do surgimento das duas manifestações para as artes de seus respectivos países.
Agosto foi o mês dos malditos no Sesc Ipiranga. Ou melhor, dos Mal Ditos, segundo o título do projeto da unidade, que organizou, de 13 a 16 de agosto, uma série de atividades inspiradas em personagens como o vampiro Drácula, saído da obra do escritor irlandês Bram Stoker, e o demônio Fausto, personagem-título do livro do alemão Goethe que fez um pacto com o diabo. A programação reuniu exibição de filmes, peças de teatro e narração de histórias, rodas de leitura e shows musicais. Na foto, cena de Poe, Edgar da Cia. O Grito.
O Sesc Itaquera realizou, durante todo o mês de agosto, o projeto Bonecos no Itaquera. Como o próprio nome diz, a programação foi composta de espetáculos de animação com técnicas variadas de manipulação. Houve também um bate-papo sobre as diferentes formas de dar vida aos bonecos. Pelo projeto já passaram companhias como Mevitevendo, Núcleo Girândola e Cia. das Cores. As peças, que seguem até outubro, são voltadas para toda a família, mas as crianças podem tocar e brincar com os personagens.
Primeiro evento brasileiro inteiramente dedicado à interface entre vídeo e dança, o Dança em Foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança chegou a sua quarta edição, apresentada de 11 a 22 de agosto, no Sesc Pinheiros. Na programação, exibição de vídeos históricos e de produções recentes de diversos países, instalação, mesa redonda, palestras e oficinas com nomes nacionais e internacionais ligados à dança e ao audiovisual. Na abertura, foi lançado o quarto volume da série Dança em Foco, com ensaios de autoria de convidados brasileiros e estrangeiros, como o doutor em comunicação André Parente e a especialista em vídeo-dança britânica Katrina McPherson.
Agosto foi o mês dos festivais no CineSesc. De 4 a 8, o 13º Festival de Cinema Judaico de São Paulo, evento pioneiro na América Latina, exibiu obras como Para Ver Se Estou Rindo (2007), de Tamar Yarom, e Promessa Rompida, de 2009 (foto), de Jirí Chlumský. Já o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental ocupou a sala, de 13 a 16, com produções sobre o desenvolvimento sustentável. O evento foi acompanhado de oficinas, mesas-redondas e palestras. Por fim, teve início, no dia 31, a 4ª Mostra Mundo Árabe, que reúne a produção cinematográfica de jovens realizadores de diferentes países de cultura árabe ou islâmica. A mostra segue até 7 de setembro.
O já tradicional projeto Palco Giratório, cujo objetivo é a difusão cultural e o desenvolvimento das artes cênicas, foi levado também a Osasco, numa parceria entre o Sesc, a Prefeitura e a Secretaria de Cultura do município. Foram apresentados dois espetáculos: Operação Romeu + Julieta, com a Cia. Casa Volante, no dia 7 de agosto, e 100 Shakespeare (foto), da Cia. Pia Fraus, no dia 28. A primeira ocupou o calçadão do Osasco Plaza Shopping e a segunda foi apresentada na Escola de Artes César Antonio Salvi – ambos na região central da cidade.
A cidade de Piracicaba tem fama de berço da cultura caipira. Entre os motivos estão o rio de mesmo nome, que corta a cidade – cantado em modas de viola –, e suas manifestações artísticas típicas, como a Congada do Divino, o Samba de Lenço, o Batuque de Umbigada, o Cururu e a Catira. Para homenagear esses predicados, o Sesc Piracicaba realizou, em diferentes datas do mês de agosto, o projeto Identidade Caipira, composto de shows musicais, oficinas de cozinha caipira, exibição de filmes e exposição de artes plásticas, com destaque para o quadro Caipira Picando Fumo, de Almeida Júnior, exposto pela primeira vez fora da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Mônica Salmaso, em entrevista ao jornal Correio Braziliense. A cantora se apresentou, no Sesc Vila Mariana, nos dias 31 de julho e 1º e 2 de agosto
Danilo Caymmi em entrevista à Revista E. O músico fez show no Sesc Pompeia nos dias 22 e 23 de agosto
A cantora Ceumar, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. A artista se apresentou, no Sesc Santos, no dia 2 de agosto
Dossiê
Postado em 28/07/2009
DOSSIÊ
Giro pelo Brasil
São Paulo dos sons
Conexão Brasil-Japão
Mês dos monstros
Agosto animado
A dança em foco
Cinema do mundo
Palco Giratório em Osasco
Berço caipira
“Demorei um pouco para me soltar. Mas, à medida em que percebi que o público não morde, passei a ocupar todos os espaços do palco”
“O grande ensinamento que papai passou para mim como compositor – e para o meu irmão também – é que você tem que fazer uma música que dure”
“Minha maior influência é a voz da minha mãe cantarolando pela casa, despretensiosamente”