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Rui Barbosa
Apenas duas pequenas observações sobre o interessante artigo
de Cecília Prada Rui e seu tempo, publicado na edição nº 335
dessa excelente revista. À página 41, seria útil esclarecer que o José Bonifácio ante
quem Rui pronunciou seu discurso foi o Moço, para não
confundi-lo com seu ilustre avô, o Patriarca da Independência, que morreu em 1838. À
página 43: Rio Branco não foi criado na Europa. Toda sua educação foi feita no Brasil,
e só depois de formar-se em direito fez sua primeira viagem àquele continente. É
verdade, porém, que lá viveu quase trinta anos como diplomata, antes de ser chanceler.
Rubem Amaral Jr.
Tegucigalpa - Honduras
Televisão
Recentemente, fiquei conhecendo a revista Problemas
Brasileiros. Já sabia que existia, porém nunca tinha tido a oportunidade de
lê-la. Pela Internet, sempre encontrava alguns entraves à leitura. Até que vi uma
edição no papel. E gostei muito.
Acho a revista uma iniciativa bastante positiva dos conselhos que a editam. É uma rara
oportunidade de debater e mostrar claramente os reais problemas que nosso "país
tropical" enfrenta.
A edição de setembro/outubro, a única que li, trouxe um dos temas mais emergentes (e ao
mesmo tempo urgentes) da atual sociedade brasileira: a baixaria que toma conta da
televisão, sobretudo aos domingos, tradicionalmente "dias de lazer". Lazer
infelizmente confundido, na maior parte dos programas, com luta incessante por uns
pontinhos no famigerado Ibope. A reportagem trata, de forma direta e imparcial, desse
tema. E foi uma das primeiras razões para eu ter gostado da revista.
Enfim, sem me prolongar, gostaria de parabenizar as pessoas que fazem Problemas
Brasileiros. Que melhorem cada vez mais. Já estou ansioso para chegar o próximo
número.
Clenio Araujo
clenioaraujo@yahoo.com
Reforma política
A respeito do artigo "A reforma
impossível" (PB 335, setembro/outubro 1999, pág. 28), considerando
que a grande maioria dos eleitores são desinformados, analfabetos e facilmente
manipuláveis, a melhor alternativa seria reduzir ou acabar com a influência do poder
econômico nas eleições.
Não havendo a pressão do marketing político, abundantemente disponível aos poderosos,
poderemos mais facilmente alcançar a democracia, em que as eleições sejam
verdadeiramente livres.
A reforma se torna impossível na medida em que quem irá defini-la jamais assassinaria
facilmente a galinha dos ovos de ouro.
Enquanto isso, somos iludidos, imaginando que plutocracia seja a mesma coisa que
democracia.
Na oportunidade, sugiro que o endereço eletrônico dos autores seja disponibilizado para
permitir uma fácil interatividade entre todos.
Heitor Reis
heitor@topservice.com