Editorial

Cultura e Desenvolvimento Social

O Sesc, que completa 62 anos de sua fundação este mês, nasceu com o compromisso público de oferecer a contribuição dos empresários do comércio de bens e serviços à intensificação do bem-estar dos trabalhadores do setor, de seus familiares e da comunidade em geral.

Como resultado das transformações daqueles anos, diante de uma crescente industrialização e uma urbanização veloz, as ações do governo e da sociedade em receber a população que deixava o campo em busca de melhores oportunidades nas cidades encontravam a necessidade de adequações profundas.

Foi neste contexto, por meio de seus centros de atividades localizados inicialmente na capital e, posteriormente, também alcançando o litoral e o interior do estado, que o Sesc São Paulo passou a desenvolver um conjunto de ações socioeducativas voltadas a um exercício permanente de inclusão social e de cidadania.

Marca de uma proposta premiada e apontada como tendência para o movimento cultural brasileiro, parte da efetivação destas ações de caráter socioeducativo se dá pela apreciação da criação artística, dirigida a públicos diferenciados e aberta a um diversificado de interesses e linguagens.

Nesta direção, o Sesc tem apresentado ao público brasileiro os mais renomados profissionais nacionais e internacionais, seja por meio de festivais, temporadas teatrais ou em congressos e seminários, em todas as áreas da cultura. O que, num processo contínuo de inclusão social, tem proporcionado a oportunidade de contato com a mais recente e instigante produção intelectual e artística em todos os níveis.

Para os empresários do comércio e serviços, o desenvolvimento socioeconômico está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da cultura do país e é com este empenho que o Sesc São Paulo tem se dedicado, nessas décadas, a seu público prioritário e à comunidade em geral.