Cartas

Escreva para a redação de Problemas Brasileiros: revistapb@sescsp.org.br

Do Paraguai
Agradezco el envío de la revista no 333, correspondiente a los meses de mayo y junio de 99, con artículos muy interesantes, hermosas ilustraciones y excelente presentación, y en donde leí el artículo sobre la Guerra del Paraguay.
Me extraña que algunos historiadores digan que el Paraguay era pobre, puesto que el dr. Francia había concluido su gobierno, con su muerte, dejando 50 estancias de la patria, 22 puestos y las arcas del estado llenas de oro y plata, gracias a lo cual el gobierno sucesor de don Carlos Antonio López pudo realizar innumerables obras materiales.
Es de extrañar también que algunos colegas estén en contra de López y otros a favor, pero lo cierto y lo concreto es que el mariscal López defendió la patria hasta morir.
Carlos Alberto Pusineri Scala
Director del Museo Casa de la Independencia
Assunção - Paraguai

Ferrovias
Lendo o excelente trabalho sobre a situação do sistema ferroviário brasileiro, feito por Miguel Nítolo (PB 331, janeiro-fevereiro de 1999, pág. 4), admirou-me o seu sentimento de patriotismo. Realmente precisamos de uma verdadeira política para dinamizar o setor. Lamentavelmente os interesses políticos se sobrepõem àqueles efetivamente nacionalistas. Permito-me, contudo, fazer um ligeiro reparo, quanto às últimas linhas do seu conteúdo. A principal acionista do projeto não é a BrasilPrev (empresa que tem como participantes o Banco do Brasil, entre outros sócios), mas a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), cuja entidade, em corajosa e – por que não dizer – patriótica iniciativa, acreditou e investiu firmemente no projeto.
Adolpho G. Nogueira
adolpho@iname.com

Em sala de aula
Conheci a revista Problemas Brasileiros pela internet e a achei muito interessante. Como sou professor de língua portuguesa, uso alguns textos da revista em sala de aula, o que vem dando grandes resultados nos trabalhos que venho executando.
Marcelino Gonçalves Medeiros
Uberlândia - MG

Congratulações
Parabenizo todos os responsáveis pela existência dessa ferramenta que nos ajuda a conhecer o Brasil.
Osvaldo Luciano dos Santos
São Carlos – SP

Superávits suspeitos
O governo tem anunciado, já por meses, superávits primários (receita menos despesa, sem contar os juros).
O fato é que as grandes faturas de empreiteiros estão acumuladas há mais de quatro meses e não estão sendo quitadas.
A quem eles querem enganar mais uma vez, o FMI ou o próprio povo?
Luciano Fiuza
lucianofjr@e-net.com.br

Imposto sobre o consumo
Durante cinco anos tive uma pequena fábrica de móveis em Los Angeles (EUA).
Minha surpresa começou no dia em que resolvi legalizar o negócio. Para tirar a licença de funcionamento, que corresponderia no Brasil ao alvará, CGC e inscrição estadual, não levei mais que dez minutos, e não me custou absolutamente nada.
Mas o que mais me surpreendeu foi a maneira como os impostos são cobrados e a forma de arrecadação. Existe um único tributo, debitado só na hora da venda e adicionado ao custo final do produto. Dessa forma os empresários não precisam de capital de giro para financiar impostos, pois toda a matéria-prima e insumos necessários à produção são isentos de tributos.
Tenho falado com empresários na minha cidade. Todos são unânimes em dizer que a quantidade de impostos é tão grande e numa porcentagem tão alta, que se torna impossível trabalhar no Brasil sem sonegar. E todos eles se disponibilizariam a pagar corretamente os impostos, desde que fossem simplificados e reduzidos a valores coerentes.
Por isso defendo o imposto sobre o consumo, um imposto único que isentaria as indústrias e os fornecedores de matérias-primas de tributos.
Na verdade não precisamos de subsídio ou incentivo, mas apenas que o governo pare de atrapalhar.
Paulo Ricardo Tonetta
Canela – RS