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Almanaque Paulistano

Postado em 30/06/2008

 


Obelisco do Ibirapuera

O Obelisco do Ibirapuera, um dos ícones da cidade de São Paulo, é uma homenagem aos combatentes da Revolução Constitucionalista de julho de 1932 – levante contra o governo do presidente Getúlio Vargas. Com 72 metros de altura, o monumento foi inaugurado oficialmente em 9 de julho de 1955, embora as obras tenham sido concluídas apenas em 1970. Construído com mármore travertino romano, o obelisco abriga, em seu interior, um mausoléu com as cinzas de quatro estudantes mortos em um protesto contra Vargas no dia 23 de maio de 1932. Os jovens Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo tornaram-se mártires da revolução – outros 713 ex-combatentes também tiveram suas cinzas depositadas lá. Os responsáveis pelo projeto são o escultor italiano Galileo Emendabili e o engenheiro Mário Pucci, e as legendas ao redor da construção são de autoria do poeta Guilherme de Almeida – que também participou do movimento revolucionário. O gramado ao redor possui 1.932 metros quadrados e forma um coração onde está “fincado” o monumento, que simboliza a vitória política da revolução, ainda que os paulistas tenham sido vencidos militarmente. O Obelisco do Ibirapuera é tombado pelos conselhos estadual e municipal de preservação do patrimônio histórico.

 

Vistas Contemporâneas

Palácio dos Bandeirantes

Em 1954, um prédio projetado pelo engenheiro Francisco da Nova Monteiro deveria abrigar a Universidade Francisco Matarazzo. O local nunca chegou a ser uma universidade de fato, ainda que tivesse toda a estrutura básica pronta. Em 1964, o Governo do Estado de São Paulo desapropriou o imóvel e, sem ter sua arquitetura original alterada, o local transformou-se no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Em 1970, iniciou-se a compra das obras de arte que atualmente compõem o Acervo Artístico Cultural dos Palácios Governamentais. Aberta para a visita pública gratuita, a coleção reúne mais de 1.600 peças, entre telas, gravuras, mobílias dos séculos 18 e 19, porcelanas, pratarias, tapeçarias e obras de arte sacra. Nomes como Candido Portinari, Victor Brecheret, Aleijadinho e Almeida Junior também têm peças expostas. Além do acervo permanente, a partir de 1º de julho, o Palácio dos Bandeirantes apresenta a exposição Presença Japonesa na Arte Brasileira: da Figuração à Abstração. A intenção é ressaltar a contribuição da cultura nipônica para a arte local, exibindo obras de mais de 50 artistas nipo-brasileiros, de diferentes gerações, entre eles Yoshiya Takaoka, Tomoo Handa, Yuki Tamaki, Tomie Ohtake (foto), Manabu Mabe e Tikashi Fukushima. A exposição fica em cartaz até 31 de agosto e divide-se em desenhos, gravuras, pinturas, aquarelas e obras em madeira, em cerâmica e em acrílico. O endereço é Avenida Morumbi, 4.500, onde visitas monitoradas gratuitas são organizadas de hora em hora, de terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas, e aos sábados, domingos e feriados, das 11 às 16 horas. No caso de grupos com mais de 10 pessoas, é necessário cadastrar-se no site www.acervo.sp.gov.br. Informações pelo telefone 2193-8282.

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