Solar da Marquesa
Maria Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867), a marquesa de Santos,
não se tornou "famosa" apenas por seu romance com dom
Pedro I (1798-1834). Ela também vivia em uma das residências
mais nobres de São Paulo, entre 1834 e 1867: uma mansão
hoje conhecida como Solar da Marquesa, na região central da cidade,
à Rua Roberto Simonsen, 136. A construção do palacete
se baseou na junção de duas casas de taipa de pilão
e, embora tenha passado por diversas mudanças no decorrer dos
tempos, é considerada o último exemplar da arquitetura
residencial paulistana do século 18. Em 1975, o local foi incorporado
ao patrimônio municipal, passando a ser a sede da Secretaria Municipal
de Cultura. Após ser interditado por motivos de segurança,
em 1984, o imóvel foi submetido a um processo de restauro, em
1991. Nesse mesmo ano, foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação
do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade
de São Paulo (Conpresp). O Solar da Marquesa foi reaberto em
1992, e a partir de então abriga a Divisão de Iconografia
e Museus - uma das divisões do Departamento do Patrimônio
Histórico (DPH).
Vistas Contemporâneas
- Sala São Paulo
O Complexo Cultural Júlio Prestes, localizado na região
central da capital, abriga a maior e mais moderna sala de concertos
da América Latina: a Sala São Paulo - sede da Orquestra
Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). O local funciona
na antiga estação de trens da Estrada de Ferro Sorocabana
e desde 2000 promove visitas monitoradas que abordam a história
do edifício, a reforma pela qual passou e detalhes sobre seu
funcionamento atual. São grupos de no máximo 60 pessoas
em horários alternativos aos da programação. A
Sala São Paulo fica na Praça Júlio Prestes, s/n°.
De domingo a sexta-feira, o passeio custa 5 reais; aos sábados
a visitação é gratuita. Estudantes, aposentados
e maiores de 60 anos pagam meia. Para mais informações,
o telefone é (11) 3367-9573.

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