Postado em 29/11/2021
#pracegover #pratodesverem Descrição da imagem. Sobre fundo amarelo, duas mãos curvadas e desenhadas em giz cinza, nos cantos esquerdo e direito, formam uma imagem, referência poética ao símbolo da língua brasileira de sinais, Entre as duas mãos, no centro do desenho está escrito “SEMANA MODOS DE ACESSAR, 3 a 10 de dezembro de 2021”. Fim da descrição da imagem.
De 3 a 10 de dezembro, é realizada a Semana Modos de Acessar, ação em rede do Sesc São Paulo que promove diversas atividades artísticas, esportivas e formativas para estimular a participação social das pessoas com e sem deficiência.
PLURALIDADES E POTÊNCIAS
As pessoas com deficiência são diversas. Podem nascer com alguma condição ou adquirir ao longo da vida. São crianças, jovens, idosos, homens e mulheres. Há pessoas com deficiência que também são negras, indígenas, homossexuais. Elas estão por aí, estudando, trabalhando e produzindo saberes e novos paradigmas que precisamos conhecer. Elas são cidadãs e, como tais, precisam de cidades e espaços acessíveis, bem como serviços e ações que as contemplem, sem preconceito ou discriminação. Elas são capazes de criar e compartilhar suas visões de mundo na coletividade, sendo fundamentais para uma sociedade democrática.
As barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam – sejam sociais, atitudinais, culturais, comunicacionais ou físicas – nos revelam o que precisamos mudar para construirmos cidades, experiências e relações em que qualquer pessoa possa se sentir pertencente, podendo ir e vir, usufruir e ser feliz.
As cidades, quando visam potencializar a dignidade e mobilidade de qualquer ser humano, respeitam a pluralidade humana, e assim, reduzem barreiras a todos os cidadãos.
Nesta perspectiva, a acessibilidade é uma grande ferramenta transversal, pois constrói – além de rampas e elevadores – outros modos de acessar, a partir da ideia de que as pessoas se movimentam, falam, interagem, se expressam e vivem diferentemente.
O curso aborda o universo das pessoas com deficiência visual, suas barreiras e possibilidades de acesso a atividades de Lazer e Cultura. Serão discutidos princípios básicos de orientação e mobilidade, passando por um panorama dos games acessíveis como ferramentas de lazer e inclusão bem como a audiodescrição, recurso que traduz imagens em palavras, permitindo que pessoas cegas ou com baixa visão consigam compreender conteúdos audiovisuais ou imagens estáticas, como filmes, fotografias, peças de teatro, entre outros. O mediador dos encontros será o sociólogo, jornalista, radialista e gestor em inclusão, acessibilidade e diversidade humana, Beto Pereira, também Presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil, que irá empregar recursos multimídia acessíveis com audiodescrição além de atividades práticas. Por conta de sua deficiência visual, Beto se apresenta em companhia de seu cão-guia, um labrador que o acompanha por todas as suas atividades.
1/12 – Orientação e Mobilidade
Encontro abordará técnicas que possibilitam a locomoção com segurança e independência em locais internos e externos; a acessibilidade em ambientes digitais e como potencializar o uso desses recursos de acessibilidade.
2/12 – Introdução – Audiodescrição para Atividades Culturais
A Audiodescrição é um recurso de acessibilidade que aumenta a compreensão das pessoas com deficiência visual em diversos eventos culturais, desde programas de TV, cinema, música, teatro etc, por meio de informação sonora. É uma atividade que transforma o visual em verbal, abrindo possibilidades maiores de acesso à cultura e à informação, contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar. Além das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição também auxilia o entendimento de pessoas com deficiência intelectual, idosos e disléxicos.
3/12 – Acesso ao Lazer online e presencial: Games Acessíveis
Apresentação de jogos acessíveis para pessoas com deficiência visual. Através de recursos sonoros, são reconstituídos diversos tipos de ambientes e situações, possibilitando diferentes jogos de aventura, raciocínio, entre outros. Além do lazer em ambiente digital, serão discutidas as barreiras e os desafios para o acesso ao lazer de pessoas cegas ou com baixa visão.
Sesc Thermas Presidente Prudente
De 1 a 3/12. Quarta, quinta e sexta, das 19h30 às 21h
Online. Plataforma Zoom
Inscrições até dia 29/11 em inscricoes.sescsp.org.br
Classificação: 16 anos
Acessível com Audionarração
Pelo direito à memória, a Rota Afro é um projeto de Afroturismo que conecta as pessoas com as histórias, territórios e culturas negras de Piracicaba. Todas as edições terão recurso de acessibilidade, com prioridade de participação para pessoas com deficiência. Com Julia Madeira – Afroturismo e parceria com instituições que atuam com pessoas com deficiência na cidade de Piracicaba.
2/12: Parceria com Espaço Pipa. Aberta a participação de pessoas com Síndrome de Down (T21).
7/12: Parceria Avistar.
8/12: Parceria com Assupira.
Sesc Piracicaba
2, 7 e 8/12, quinta, terça e quarta, 8h às 11h.
Presencial. Mais informações e inscrições no perfil de Julia Madeira (@rotasafro) no Instagram
Classificação: livre
Acessível com audiodescrição e Libras
Os projetos de acessibilidade para espaços culturais têm o objetivo de fazer com que suas exposições sejam acessíveis a todos os públicos. Para isso, são desenvolvidos recursos de tecnologias assistivas, como adaptações táteis de obras de arte, vídeos em Libras, textos em braille, audioguia e outros. Estes produtos são feitos com a participação de uma equipe de profissionais que planejam, elaboram e supervisionam cada recurso necessário para que todas as pessoas possam ter uma rica experiência estética.
Neste bate papo, três consultoras de acessibilidade compartilham com o público as suas experiências nesse campo de atuação: Roseli Garcia apresenta seu trabalho de consultoria para audiodescrições e confecção de peças táteis, Lara Souto fala sobre contraste de cores em obras táteis e argumenta quanto este planejamento cromático favorece às pessoas com baixa visão e Michele Apolinário traz suas vivências em consultoria de janela de Libras para vídeos e videolibras para os espaços expositivos. Mediação: Marina Baffini
Sesc 24 de maio
03/12. Sexta, das 19h às 21h
Online. Ao vivo. Youtube e Facebook do Sesc 24 de Maio
Acessível em Libras
Programação voltada ao desenho de modelo vivo. Com 2 encontros sequenciais, destinados a profissionais e amadores, parte do princípio da diversidade e pluralidade através de uma narrativa de gestos e movimentos corporais de artistas envolvidos na prática e debate acerca das pessoas com deficiência. Com a participação dos artistas Paulo Barreto, Estela Lapponi e Marcos Abranches.
Sesc Pompeia
4 e 5/12. Sábado e domingo, das 14h às 17h.
Online via plataforma Zoom.
Inscrições: 3/12. Sexta, das 14h às 21h, em inscricoes.sescsp.org.br
A abertura da Trilha do Sentir na Reserva Natural Sesc Bertioga é um dos destaques da Semana Modos de Acessar. Nesse espaço, voltado para diversos perfis de público – idosos, crianças, jovens e adultos com e sem deficiência –, é possível vivenciar uma experiência imersiva na rica biodiversidade presente no local. Há elementos táteis que reproduzem espécies de fauna e flora local, textos em braile e alto-contraste para pessoas com baixa visão, bem como elementos de facilitação cognitiva para pessoas com deficiência intelectual, por exemplo.
Sesc Bertioga
4/12. Sábado. 9h30 e 14h.
Presencial. Grátis. Inscrições pelo e-mail reservanatural.bertioga@sescsp.org.br, vagas limitadas.
Para mais informações, consulte as redes sociais do Sesc Bertioga.
Classificação: livre
Duas rainhas – opostas mas complementares – descobrem movimentos possíveis para além da norma. Se o espectador fechar os olhos e apenas ouvir, ele as vê. E elas dançam. Com concepção e performance de Maria Fernanda Carmo e Mariana Farcetta, ‘Só se fechar os olhos’ é uma experiência sinestésica que resulta da colaboração entre a mente do espectador e o fluxo incontrolável de uma coreografia. O texto que descreve essa dança inusitada, escrito por Edgar Jacques – ator e dramaturgo cego desde a infância – é narrado sobre trilha sonora original executada por Enrique Menezes (composição e viola caipira) e Rafael Ramalhoso (violoncelo). O espetáculo nasceu no final de 2019, concebido para acontecer no palco. Com a pandemia e as consequentes práticas do isolamento social, o Coletivo criou uma versão sonora do espetáculo, levando ao extremo o conceito da proposta – ali, toda a experiência se dá por meio da escuta. Com Coletivo Desvio Padrão
Sesc Jundiaí
4/12. Sábado, 19h
Presencial. Teatro. Grátis.
Classificação: livre
Acessível com Audiodescrição e audionarração
Visando o protagonismo jovem e pessoas com deficiência, convidamos três jovens artistas com deficiência a apresentarem seus trabalhos e conversar sobre seus processos criativos.
Com Lucas Tapias – desenhista, dublador, editor de vídeo, faz animação 3D, multiartista Lucas Arrais – Estudante de educação física- músico (toca violão) e cantor e homem autista e Rhaissa de Souza Cordella, artesã, relações públicas da AFAD Porto Alegre. Mediação: Éverton Miranda.
Sesc Vila Mariana
4/12, sábado, das 15h às 17h
Online. Ao vivo no Youtube do Sesc Vila Mariana
Acessível em Libras
Não é verdade que a pandemia de COVID 19 atinge a todos da mesma forma. Mas é fato – inédito na história da humanidade – que todos estão de algum modo confrontados com o vírus. Uns estão muito assustados, outros acham que é uma gripezinha; uns têm plano de saúde de luxo, outros não têm assistência alguma; uns fazem suas compras pela internet e se protegem em casa, outros são os entregadores que se arriscam para entregar essas compras; uns entendem que é uma oportunidade para repensar esse sistema torto em que vivemos, outros estão desesperançados.
Com Coletivo Desvio Padrão – um coletivo composto por pessoas que transitam nas pontas da curva normal – cegos, videntes, surdos e ouvintes atuantes no campo da cultura como artistas, técnicos e/ou produtores.
Sesc Santana
5 a 9/12. Domingo à quinta-feira, às 18h
Online. YouTube e Instagram do Sesc Santana
Acessível em Libras e Legendas
Cerca de 24% da população no Brasil possui algum tipo de deficiência. Porém, a participação desse grupo nos meios de comunicação é inexpressiva, no que se refere a sua representatividade. Quais são as dificuldades para a inclusão concreta das pessoas com deficiência nas mídias sociais, publicidade, televisão, internet, e outros veículos de comunicação?
Esta, entre outras questões fazem parte dessa roda de conversa, que tem a intenção de discutir e refletir sobre os assuntos relativos à representatividade das pessoas com deficiência nos meios de comunicação, e a importância de construir novas narrativas e imaginários para autoafirmação e valorização social das pessoas com deficiência no país.
Com Roberta Savedra Schiaffino, jornalista, surda bilateral de nascença e usuária de próteses auditivas. Pesquisadora pela UFF em Tradução e Legendagem para Surdos. Coordenadora do Projeto Surdonews: Montando o quebra-cabeças das Notícias para o Surdo. Fundadora da Alle Assessoria, Produção e Acessibilidade, empresa de audiovisual e gestão de mídias.
Com Leandra Caleidoscópica, poeta, escritora e jornalista com deficiência física. Consultora em Inclusão e Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência desde 1998. Fundadora da Coletiva de Escrita Girassol (Protagonismo das Escritoras com Deficiência) e Mediadora Cultural no Museu Vozes Diversas. Foi Colunista na Revista Feminista AzMina e no Portal Sem Barreiras.
Com Marcos Lima, jornalista, criador e apresentador do “Histórias de cego”, canal no Youtube, onde escreve, produz, apresenta, muitas vezes filma, e conta de forma leve e divertida o cotidiano de uma pessoa cega. É cego desde a infância.
Mediação: Jairo Marques, repórter, ingressou no jornal Folha de São Paulo por meio do programa de treinamento da 27ª turma, em 1999, meses após se formar em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Nasceu em Três Lagoas (MS). É cadeirante desde a infância.
Sesc Santo Amaro
7/12. Terça, da 19h às 20h30.
Online. Ao vivo no Youtube do Sesc Santo Amaro
Classificação: 16 anos.
Acessível em Libras e Legendas
A atriz e diretora Jéssica Teixeira e o rapper Billy Saga compartilham suas criações e pesquisas artísticas assim como os atravessamentos que são vivenciados por artistas com deficiência. Abordaremos como intervenções artísticas, poéticas e estéticas são potentes recursos que geram a tomada de consciência para transformações atitudinais, programações institucionais e políticas públicas. Com Jéssica Teixeira – Atriz, produtora, diretora e iluminadora de teatro, Graduada em Teatro – Licenciatura e Mestre em Artes pelo PPGARTES da UFC. Já trabalhou com diversos grupos, dentre eles Comedores de Abacaxi S/A, Grupo Terceiro Corpo, Trupe Motim de Teatro (Quixeré-CE), banda Casa de Velho e Grupo Pavilhão da Magnólia. Atualmente, investiga seu próprio corpo estranho, matéria prima das suas últimas obras. Billy Saga – um rapper paulistano cadeirante, publicitário e artista plástico. Aborda, nas entrelinhas de suas músicas com temas diversos, o direito das pessoas com deficiência. As letras de Billy trazem à tona o tema da resistência, com a reflexão sobre o combate à exclusão social, historicamente ressaltada pelo racismo, preconceito e violência às minorias desfavorecidas. Mediação: Daina Leyton, educadora, professora, psicóloga e consultora de acessibilidade cultural. Coordenou o educativo e é idealizadora da acessibilidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2010-2020); foi curadora do programa Poéticas do Acesso do Sesc Belenzinho (2018) e é professora convidada nos cursos de acessibilidade cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Organizou e integrou a comissão científica do 6º Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade em Museus e Patrimônio.
Sesc Ribeirão Preto
7/12. Terça, das 17h30 às 18h30.
Online. Youtube do Sesc Ribeirão.
Acessível em Libras
Frida Kahlo é uma mulher e uma artista celebrada em todo o mundo, mas muitas vezes foi esquecido que ela também é uma mulher com deficiência. É muito comum, ao ser mencionado o fato, que as pessoas digam “Ah, mas nem parece”, o que normalmente é feito como elogio, mas que reflete a incapacidade das pessoas de um modo geral em aceitar que pessoas com deficiência também podem ser talentosas e produtivas, a ponto de preferirem ignorar uma deficiência física óbvia para que o elogio seja possível. “Frida” é uma ação performativa e um relato, o texto foi extraído de cartas, do seu diário e mesmo citações em de reportagens da época que ela viveu. A proposta cênica é quase uma conversa íntima em sua cozinha, mas sem pieguices, porque ela preferia assim. Após a performance, a atriz Vanessa Cornélio traz depoimentos pessoais que se confundem com a trajetória de Frida, trazendo falas potentes sobre as múltiplas e diversas questões que perpassam o cotidiano das pessoas com deficiência. Duração: 30 minutos
Com Vanessa Cornélio.
Sesc Interlagos
8/12. Quarta, das 16h às 16h30.
Online. No Youtube e Facebook do Sesc Interlagos.
Acessível em Libras, Legendas e Audiodescrição
Nesse show, o samba carioca é representado na voz e ritmo de Gabrielzinho de Irajá e banda. O cantor, que tem uma deficiência visual congênita, marcou sua presença no mundo do samba com sua afinação e participações com figuras importantes do mundo da música.
Sesc Rio Preto
8/12. Quarta-feira, 16h.
Presencial. Teatro. Grátis.
Retirada de ingressos no dia da atividade, na central de atendimento do Sesc Rio Preto.
Acessível em Libras
Bate-papo online com objetivo de envolver a comunidade na temática da acessibilidade em ambientes culturais, a partir dos diferentes pontos de vista de pessoas que ocupam (ou poderiam ocupar) esses espaços. Essa é uma das formas de dar visibilidade ao tema além de oportunizar a elaboração de estratégias para criação de ambientes que acolham a diversidade.
Com Elisa Prado, mestra em arquitetura e urbanismo com foco em Acessibilidade, Léo Castilho, arte-educador e Marcelo Zig, idealizador e presidente do coletivo Quilombo PcD
Sesc Bauru
8/12. Quarta, das 19h às 20h30
Online no Youtube do Sesc Bauru
Acessível em Libras
Com Projeto Irmãos
Um convite ao diálogo empático, por meio da troca entre irmãos de pessoas com deficiência e irmãos com deficiência, sobre seus cotidianos em diferentes momentos da vida. Um retrato da “vida como ela é”, que facilitará o acesso a diversos tipos de linguagens e promoverá o acolhimento das singularidades que todos temos.
Sesc Pinheiros
8/12. Quarta, 19h30.
Online. Plataforma Zoom. Inscrições online a partir do dia 02/12, às 14h, em inscricoes.sescsp.org.br
Acessível em Libras
A oficina aborda a Audiodescrição, recurso que traduz imagens ou conteúdos audiovisuais em palavras, permitindo que pessoas com deficiência visual compreendam seus conteúdos, tendo como foco descrições simples e efetivas de imagens, com o objetivo de familiarizar os participantes com os recursos de acessibilidade visual das principais redes sociais, tornando seus perfis acessíveis e inclusivos.
Com Prof. Dr. Victor Hugo C. Caparica, instrutor, consultor e pesquisador em audiodescrição e tem deficiência visual.
Sesc Araraquara
8/12. Quarta, das 20h às 22h
Online. Plataforma Zoom, com inscrição em inscricoes.sescsp.org.br (60 vagas)
Acessível em Libras
A crescente produção poética de artistas com deficiência nas diferentes linguagens traz elementos significativos para pensar as mudanças de paradigma nos campos da criação e da curadoria. Os espaços culturais são convidados cada vez mais a contemplar os novos modos de fazer arte a partir de diferentes corporeidades, sentidos e perspectivas que partem dos artistas com deficiência e suas especificidades e interseccionalidades. Será importante pautar uma produção cultural plural que se pergunte: como é a produção de artistas e coletivos com deficiência? Como se pode ampliar a presença destes trabalhos nas curadorias, entendendo que estão vinculados à produção contemporânea das linguagens?
Com Mona Rikumbi (São Paulo/SP) – atriz, poeta, ativista e atua com teatro e performances em dança, mulher negra e é pessoa com deficiência.
Isabel Portella (Rio de Janeiro/RJ) – Doutora e Mestre em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ); Especialista em História e Crítica da Arte do Brasil pela Pontifícia Universidade Católica/PUC-Rio. Desde 1992 atua em museus desenvolvendo projetos e ações em preservação e conservação. Mediação: Victor di Marco (Porto Alegre/SP) diretor, roteirista, ator e escritor e também idealizador do projeto ‘O que pode um corpo?’. Victor possui distonia generalizada, distúrbio neurológico dos movimentos e em seu Instagram fala sobre capacitismo e outras questões que envolvem a sua relação com o corpo. Apresentação: Talita Rebizzi, assistente da Gerência de Ação Cultural no Sesc SP, graduada e especializada em cinema e dança.
Centro de Pesquisa e Formação
9/12. Quinta, 16h.
Online. Youtube Sesc São Paulo.
Acessível em Libras e Legendas
Conversa com o Professor Dr. Cássio e a Atleta paraolímpica Alana Maldonado. O preconceito contra pessoas com deficiência é denominado capacitismo. Ele envolve preconcepções sobre a capacidade que uma pessoa tem ou não devido a uma deficiência, geralmente com o foco nas limitações e não na eficiência, reduzindo a pessoa à deficiência. Por ser estrutural, esse preconceito está presente em nosso cotidiano, e por isso é fundamental a discussão e conhecimento para enfrentarmos essa barreira social.
Com Cássio Gustavo Santana Gonçalves, licenciado em Educação Física (UNESP-Presidente Prudente), Mestre em Educação Física (UEL), Doutorado em Ciências da Saúde (FAMERP-São José do Rio Preto). Docente do Centro Universitário Padre Albino, atua há 9 anos com pessoas com deficiência, técnico de judô para deficientes visuais pelo Clube Amigos dos deficientes (CAD) e no Instituto rio-pretense dos cegos trabalhadores (IRCT-São José do Rio Preto), atualmente atua com a prescrição de exercícios físicos para diversas deficiências.
Sesc Catanduva
9/12. Quinta-feira, 19h
Online. Ao vivo no Youtube do Sesc Catanduva
Acessível em Libras
Duas rainhas – opostas mas complementares – descobrem movimentos possíveis para além da norma. Se o espectador fechar os olhos e apenas ouvir, ele as vê. E elas dançam. Com concepção e performance de Maria Fernanda Carmo e Mariana Farcetta, ‘Só se fechar os olhos’ é uma experiência sinestésica que resulta da colaboração entre a mente do espectador e o fluxo incontrolável de uma coreografia. O texto que descreve essa dança inusitada, escrito por Edgar Jacques – ator e dramaturgo cego desde a infância – é narrado sobre trilha sonora original executada por Enrique Menezes (composição e viola caipira) e Rafael Ramalhoso (violoncelo).
O espetáculo nasceu no final de 2019, concebido para acontecer no palco. Com a pandemia e as consequentes práticas do isolamento social, o Coletivo criou uma versão sonora do espetáculo, levando ao extremo o conceito da proposta – ali, toda a experiência se dá por meio da escuta. Com Coletivo Desvio Padrão.
Sesc Mogi das Cruzes
9/12, quinta, às 20h
Online. Ao vivo no Youtube do Sesc Mogi das Cruzes
Após o espetáculo haverá bate-papo com o dramaturgo Edgar Jacques.
Acessível com Audiodescrição e audionarração
Babi é uma borboleta que nasceu sem asas. Certo dia, ela decide ir ao lago; pela terra, com as outras borboletas, mas elas a destratam por causa de sua deficiência. Babi vai descobrir nessa caminhada, que as deficiências são eficiências singulares, um modo particular de ser e estar na vida. É uma obra de César Cavelagna, com dramaturgia de Marcos Ferraz, músicas de Marcos Okura, Ricardo Brunelli e Vinícius Loyola, direção musical de Vinicius Loyola, direção de arte Juliana Sanches e direção artística de Paula Flaibann e Bebel Ribeiro. Após exibição, bate papo com o produtor César Cavelagna e Andreya Kathleen – Pessoa com Deficiência a qual foi a inspiração de vida da personagem principal.
Sesc Taubaté
10/12. Sexta, das 19h às 20h.
Online. Youtube do Sesc Taubaté
Acessível em Libras e Legendas
Manuel, um jovem surdo apaixonado pelos fogos de artificio passa a ouvir e aguarda ansiosamente a virada do ano. Até lá tenta distinguir o que vale e o que não vale a pena escutar. “O Resto é Silencio” busca, através da linguagem bilíngue (português/libras), discutir não só o panorama do jovem surdo na contemporaneidade brasileira, mas principalmente, através da metáfora do jovem surdo que deseja descobrir os sons do mundo numa sociedade de maioria ouvinte. O espetáculo, ao apresentar a história de um surdo profundo, aborda de maneira sensível questões e discussões sobre a comunicação e as barreiras geradas pela falta dela, assim como reflexões sobre a importância do silêncio e a relevância das coisas através do olhar do personagem que durante sua trajetória, busca distinguir as coisas que valem e que não valem a pena ouvir. Com Cia Arte Raíz.
Sesc Birigui
10/12. Sexta, às 19h30
Presencial. Teatro. Grátis.
Classificação: 12 anos
Acessível em Libras
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Depois, conte para nós como foi sua experiência em: acessibilidade@sescsp.org.br
ACESSIBILIDADE NO SESC SÃO PAULO
Para o Sesc São Paulo, a acessibilidade é uma premissa, que fortalece a democratização das oportunidades e a convivência com a diferença, valores que favorecem e impulsionam o desenvolvimento coletivo e cidadão, para uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todes possam usufruir igualmente de espaços e de experiências.
Em 2017, o Sesc 24 de Maio recebeu o “Selo de Acessibilidade” da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), órgão vinculado à Prefeitura de São Paulo. A concessão do selo é feita para edificações que seguem as normas técnicas de acessibilidade física, com ênfase para estruturas de uso comum como banheiros, bebedouros, acessos aos espaços, corredores, sinalizações, piso podo-tátil e elevadores.
Em 2019, o Sesc Avenida Paulista recebeu este mesmo selo, pela acessibilidade presente neste edifício. As unidades do Sesc no Estado vem oferecendo ações locais em diálogo com os territórios em que se inserem, fortalecendo também a acessibilidade atitudinal, ou seja, entender que as barreiras comportamentais interferem na qualidade de acesso e de vida das pessoas com deficiência em seu cotidiano.
WEBDOC O QUE É NORMAL
A partir de dez entrevistas, realizadas durante o Seminário Modos de Acessar do Sesc São Paulo, o documentário “O que é normal” reflete sobre as barreiras sociais que se impõem às pessoas com deficiência no Brasil. Assista a seguir:
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