Postado em 29/09/2021
ESCOLHAS CONSCIENTES E POLÍTICAS PÚBLICAS
SÃO INGREDIENTES PARA A PRODUÇÃO E CONSUMO
DE ALIMENTAÇÃO ADEQUADA, SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL
Longos períodos de secas, chuvas intensas e outros desequilíbrios ambientais tornaram-se cada vez mais comuns ao redor do globo. São vários os eventos climáticos extremos que podem ser colocados na conta do aquecimento do planeta, que está 1º C mais quente do que há 100 anos. E, se não houver uma redução imediata de emissões de gases de efeito estufa, existe 40% de chances de que a temperatura em um dos próximos cinco anos fique 1,5° C mais quente, segundo o relatório Unidos pela Ciência 2021, produzido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e por outras organizações internacionais. Entre os fatores responsáveis por essa crise global, já é notório o papel da indústria e do processo de urbanização. No entanto, precisamos falar sobre outro fator crucial para a vida da população mundial e da Terra: a alimentação.
Meio ambiente, alimentação e saúde relacionam-se intimamente e precisam estar alinhados para a preservação da biodiversidade do planeta. No entanto, ainda prepondera um sistema alimentar – composto pela produção, processamento, consumo e descarte do que comemos – que contribui para a escalada de emissões de gases de efeito estufa, a escassez de recursos hídricos, a contaminação de solos, entre outros impactos que acentuam mudanças climáticas globais. Buscar alternativas para esse quadro é urgente e demanda ações em todas as esferas da sociedade.
“É preciso olhar para a cidade não apenas como um grande conjunto de consumidores, mas para cidadãos que têm o direito à alimentação adequada e saudável, promover uma maior conscientização sobre produção, abastecimento e consumo alimentar, como podem ser prejudiciais à nossa saúde, à saúde de quem produz e à saúde do planeta”, destaca a professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) Elisabetta Recine, integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional. “Tudo isso precisa começar a virar assunto cotidiano.”
Conhecer para transformar
Para alterar esse paradigma, a informação é um dos ingredientes que precisamos levar ao prato. Aliás, nos últimos anos há uma profusão de sites, blogues, perfis de redes sociais, programas de televisão, séries de plataformas de streaming on demand e podcasts sobre alimentação. “O acesso à informação se ampliou muito, e nutrição e alimentação estão sendo discutidas em vários cenários e por várias pessoas. No entanto, as pessoas não estão mais saudáveis – física ou emocionalmente”, diz a coordenadora do Grupo Especializado em Nutrição, Transtornos Alimentares e Obesidade (Genta), Marle Alvarenga, idealizadora do Instituto Nutrição Comportamental, que participou do Seminário Internacional Conexão Comida em 2020, na programação do Experimenta! [leia boxe Comida é saúde e cultura].
O cenário descrito pela especialista se dá porque as informações veiculadas “não necessariamente se traduzem em conhecimento”, observa Elisabetta Recine. “As pessoas se apropriam dessas informações de maneira muito distinta. Então, a informação não necessariamente se torna um conhecimento. O que significa não conseguir contextualizá-la na sua realidade, analisar se ela tem lógica e consistência, e como ela pode ser aplicada na sua vida. Ou seja, precisamos transformar a informação em atitude”.
Repensar escolhas
Instrumento de apoio às ações de educação alimentar e nutricional no Serviço Único de Saúde e também em outros setores, o Guia Alimentar para a População Brasileira de 2014, do Ministério da Saúde, reúne informações, orientações e alerta para o impacto ambiental de nossas escolhas alimentares. Entre as que mais impactam está a carne. “A diminuição da demanda por alimentos de origem animal reduz notavelmente as emissões de gases de efeito estufa (responsáveis pelo aquecimento do planeta), o desmatamento decorrente da criação de novas áreas de pastagens e o uso intenso de água”, informa o guia.
O elevado consumo de carnes e de alimentos ultraprocessados não só piora o quadro de segurança alimentar, mas também aumenta o índice de doenças como hipertensão e diabetes, além de impulsionar a degradação de ecossistemas. Por exemplo, para cada quilo de carne produzida no país, são usados, em média, 15,4 mil litros de água e emitidos 78 quilos de gases de efeito estufa.
“A carne no Brasil tem um lado cultural importante e você não consegue mudar um hábito cultural de uma hora para outra. É possível fazer algumas adaptações na forma como se produz a carne, a fim de reduzir impactos ambientais, como produzir de uma forma racional [redução da pegada hídrica e da pegada de carbono] e diminuir a quantidade de carne consumida”, observa o diretor do Instituto Fome Zero, Walter Belik, pesquisador e professor titular aposentado no Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Programas do tipo ‘segunda-feira sem carne’ são bons para as pessoas ensaiarem outros tipos de dieta que são importantes.”
Comida de verdade?
Além da carne, os alimentos ultraprocessados (formulações industriais feitas com cinco ou mais ingredientes, pobres nutricionalmente e ricos em calorias, açúcar, gorduras, sal e aditivos químicos) também trazem uma série de problemas ao meio ambiente. “Diria até que esses alimentos que você mal identifica do que são feitos, que não é comida de verdade, são ainda mais perigosos que a carne”, analisa Belik. “Eles geram impactos à saúde das pessoas além de um gigantesco volume de embalagens [plástico, papel, vidro, alumínio, entre outros resíduos].”
No entanto, reduzir a carne e evitar os alimentos ultraprocessados do cardápio da população brasileira implica uma nova dieta, que, como disse Belik, passa por questões culturais. E as escolhas sobre o que comer não são tão simples, mas determinadas por vários fatores. Alguns relacionados ao ambiente (disponibilidade, cultura local, mídia), à própria comida (sabor, valor nutricional, aparência) e ao próprio consumidor “seja por fatores biológicos, socioeconômicos, antropológicos ou psicológicos”, acrescenta a nutricionista Marle Alvarenga.
Hábitos que acabam resultando em uma monotonia na dieta brasileira. De norte a sul do país, dez produtos concentram mais de 45% do consumo alimentar: arroz, feijão, pão, carne bovina, frango, banana, leite, refrigerantes, cervejas, açúcar cristal (nessa ordem), segundo dados do relatório Um Retrato do Sistema Alimentar Brasileiro e Suas Contradições, publicado em outubro de 2020 e realizado por Walter Belik em parceria com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), com o apoio do Instituto Ibirapitanga e do Instituto Clima e Sociedade (iCS).
“Essa monotonia da dieta brasileira demonstra o desconhecimento da população e a falta de cumprimento de políticas públicas que reconheçam a importância da preservação e do fomento da nossa biodiversidade. As bases naturais e a origem geográfica dos alimentos, assim como a história e a cultura de quem os produz e prepara, têm ficado cada vez mais distantes na memória”, descreve Walter Belik no estudo.
NOS ÚLTIMOS ANOS, OS BRASILEIROS TÊM COMPRADO MAIS REFEIÇÕES PRONTAS OU PRODUTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS. EM 16 ANOS, ENQUANTO O CONSUMO DE ALIMENTOS IN NATURA TEVE QUEDA DE 7%, OS ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS SUBIRAM 46%. SÓ A COMPRA DE REFEIÇÕES PRONTAS, AS QUE IMITAM LASANHAS E PIZZAS CONGELADAS, POR EXEMPLO, SUBIU 250%, DIMINUINDO A COMPRA DE INGREDIENTES CULINÁRIOS — OS ALIMENTOS QUE SERVEM PARA COZINHAR EM CASA, COMO ARROZ, FEIJÃO, FARINHA DE MANDIOCA E LEITE.
Girar a chave
Nesse caminho que aponta a necessidade de mudanças individuais e coletivas, de conteúdos midiáticos que requerem leitura crítica para ações conscientes, há ainda outro passo a ser dado, segundo Walter Belik. "Diria que é bom informar o consumidor, lógico, quanto mais informação melhor, mas a informação não acompanhada de uma política pública não traz resultados”. Cidades como Belo Horizonte e Curitiba, por exemplo, investem numa política de abastecimento alimentar municipal, segundo a professora Elisabetta Recine. “Mas, infelizmente, usamos apenas essas capitais como exemplo há muitos anos e essa lista precisa aumentar”.
Um exemplo de política pública, dessa vez apontado por Belik, capaz de promover mudanças na alimentação é investir numa educação alimentar nas escolas. “A horta escolar seria um espaço pedagógico muito importante para crianças aprenderem de onde vêm os alimentos. Seria possível aproveitar a horta para dar aulas de biologia, de física, de matemática, inclusive de português”, sugere. “Um espaço lúdico que permitiria introduzir alguns temas da educação alimentar para as crianças. Esse tipo de ação acontece em algumas escolas privadas, mas ela deveria ser uma política pública.”
Ainda que essa lacuna seja um grande desafio para um sistema alimentar sustentável, a sociedade civil está se colocando à frente da garantia à alimentação adequada e saudável por meio de várias iniciativas [leia a matéria É logo ali, publicada na Revista E nº 287, de setembro de 2020].
Ações que aproximam pequenos produtores de consumidores, afetando beneficamente coeficientes do sistema alimentar, como o transporte, encurtando distâncias e os efeitos climáticos resultantes dessa logística. São iniciativas que ainda ajustam o foco para o manejo consciente de resíduos e desenvolvem tecnologias verdes e sociais [leia a matéria Tecnologias sociais, publicada na Revista E, nº 298, de agosto].
Hoje, enquanto enfrentamos um dos piores cenários de insegurança alimentar no país e no mundo, o combate à fome não se fará dissociado de transformações que visem à redução de impactos sobre as mudanças climáticas, ao cuidado com a saúde das pessoas e à construção de relações sociais justas e equitativas. “A gente tem que olhar o prato e perceber a terra onde o alimento foi produzido, como era a semente, quais as condições de trabalho e de vida das pessoas que cultivaram esse alimento, olhar para o impacto na terra, na água. A gente tem que ampliar a oferta de informação que, eventualmente, vai virar conhecimento e prática para além do prato”, resume a professora Elisabetta Recine.
Lupa da alimentação
Um dos maiores estudos científicos sobre alimentação e saúde já realizados no país, o NutriNet é coordenado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) com o apoio de diversas universidades e centros de pesquisa brasileiros. O objetivo é acompanhar 200 mil pessoas de todas as regiões do país, a fim de identificar características da alimentação brasileira que aumentam ou diminuem o risco de doenças crônicas muito frequentes, como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças do coração e câncer. A pesquisa é totalmente online e, para participar, basta fazer um cadastro no site. Qualquer adulto residente no Brasil pode responder aos questionários sobre alimentação, hábitos de vida e condições de saúde, que ficam disponíveis no site a cada três meses (o próprio Estudo NutriNet envia os lembretes por e-mail e/ou SMS). Saiba mais: https://nutrinetbrasil.fsp.usp.br.
Comida é SAÚDE e CULTURA
OFICINAS, CURSOS, BATE-PAPOS E OUTRAS ATIVIDADES ONLINE
MIRAM DIFERENTES ASPECTOS E PERSPECTIVAS
SOBRE O QUE LEVAMOS À MESA
Realizado desde 2017 pelo Sesc São Paulo, o projeto Experimenta! Comida, Saúde e Cultura busca promover a alimentação adequada e saudável e ampliar a autonomia em torno das escolhas alimentares. Para isso, uma programação anual, composta por bate-papos, oficinas, cursos e outras atividades, convida nutricionistas, sociólogos, antropólogos, chefs, agrônomos, cozinheiros, psicólogos, agricultores, entre outros especialistas, para debates e práticas sobre alimentação. Nesta quinta edição, realizada entre os dias 16 e 24 de outubro, o Experimenta! vai abordar o universo da alimentação e suas conexões com a saúde e a cultura em uma programação totalmente online, nos canais digitais do Sesc São Paulo e de suas unidades.
“Temas relacionados ao desenvolvimento de habilidades culinárias, valorização das diferentes expressões das culturas alimentares, abordagem do sistema alimentar na sua integralidade, entre outros, pautam as ações”, conta Marcia Bonetti Sumares, gerente da Gerência de Alimentação e Segurança Alimentar do Sesc São Paulo. Integralmente digital, “a programação reunirá atividades em salas virtuais, priorizando a troca de experiências em grupo, e contará também com outros conteúdos online que levantam diferentes pontos de vista sobre temas atuais relacionados à alimentação”, complementa Bonetti. A programação completa pode ser acessada em sescsp.org.br/experimenta.
Confira alguns destaques da programação:
OFICINA
Mãozinhas na terra: Horta em casa para crianças
Nesta oficina realizada pelo Canto da Horta, as crianças irão aprender de maneira lúdica diversas dicas para o cultivo de alimentos a partir daqueles que já estão na nossa cozinha no dia a dia, como salsinha, cenoura, batata-doce e tomate. De forma simples, é trabalhada a ideia de sustentabilidade e as crianças poderão observar o crescimento das plantas em suas casas, estando assim mais conectadas com o meio ambiente e com o próprio alimento. (Dia 17/10, às 10h, pela plataforma de videochamada Zoom. Inscrições a partir de 8/10).
PALESTRA E MEDITAÇÃO GUIADA
Alimentação: Vínculo e Conexão com a Vida
Nessa ação, a nutricionista e escritora Renata Pinotti Alves fala sobre a necessidade da reconexão com diferentes aspectos que envolvem a alimentação e a nutrição. Um movimento que abarca o corpo, a natureza, as pessoas que cultivam os alimentos e a forma como são preparados, bem como a maneira como são feitas as refeições. (Dia 20/10, às 19h, pela plataforma de videochamada Zoom. Inscrições a partir de 8/10).
LIVE
Alimentação Saudável para Todos: Nossas Escolhas São Nosso Futuro
Neste encontro, o professor Titular do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) Carlos Monteiro, o representante adjunto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Gustavo Chianca, e o geógrafo e agricultor Arpad Spalding, que atua na implementação e disseminação da agricultura urbana e orgânica, irão falar sobre as perspectivas, estratégias e conjunto de ações que visam garantir o Direito Humano à Alimentação Adequada. Com mediação de Joana Pellerano, essa live também colocará em pauta os desafios contemporâneos relativos ao sistema alimentar na sua integralidade, tais como: a prevalência da fome e a coexistência da obesidade; o crescimento da população mundial; o desperdício de alimentos e a falta de acesso à comida de qualidade. (Dia 19/10, às 16h, no canal do YouTube do Sesc São Paulo).
CURSO
Culinária Afrodiaspórica
O que é a cultura culinária afrodiaspórica? Nesse curso dividido em quatro encontros, os participantes aprenderão sobre os alimentos que fazem parte dessa cultura, suas histórias e origens, bem como técnicas culinárias africanas e a importância da oralidade na transmissão desse conhecimento aos herdeiros da diáspora nas Américas. Também será abordado o impacto desta culinária sobre a autoestima dos quilombolas, a partir de uma apresentação bibliográfica de obras que abordam o assunto e servem de base para estudos aprofundados. No primeiro encontro, a chef, professora e pesquisadora Aline Chermoula irá apresentar o conceito de cozinha da diáspora africana pelas Américas, a origem dos alimentos dessa cultura culinária e técnicas culinárias de origem africana. (Dia 23/10, às 10h, pela plataforma de videochamada Microsoft Teams. Inscrições a partir de 15/10).
Combate urgente contra a fome
CAMPANHA INCENTIVA DOAÇÕES DE ALIMENTOS
ÀS CAMADAS SOCIAIS MAIS VULNERÁVEIS
Neste exato momento, há muita gente, no Brasil, que não sabe se fará a próxima refeição ou se terá algo para comer hoje. Já são mais de 116 milhões e 840 mil brasileiros em estado de insegurança alimentar, segundo a VigiSAN – Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). Diante dessa realidade, o Sesc SP, por meio do programa Mesa Brasil Sesc São Paulo, que há mais de duas décadas une empresas doadoras e instituições sociais cadastradas, contribuindo para a redução da condição de insegurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos e a diminuição do desperdício de alimentos, agrega mais doadores com a campanha Ação Urgente contra a Fome.
“O combate à fome e ao desperdício de agrega-se agregam à essência do Programa Mesa Brasil Sesc São Paulo desde sua criação, há mais de 26 anos. Para atender às demandas emergenciais impostas pela pandemia, o Mesa estendeu seu atendimento a 120 mil famílias assistidas pelas instituições sociais cadastradas no programa, reforçou ações de captação e distribuição de cestas básicas e mais recentemente iniciou a campanha Ação Urgente contra a Fome, que, em parceria com o Senac São Paulo e com apoio dos Sindicatos do Comércio Varejista, chama toda a sociedade para a doação direta de alimentos não perecíveis nas unidades do Sesc e do Senac da capital, interior e litoral”, destaca Marcia Bonetti, da Gerência de Alimentação e Segurança Alimentar do Sesc São Paulo.
Como doar?
Basta levar qualquer quantidade de alimentos não perecíveis até uma unidade do Sesc ou do Senac na capital, Grande São Paulo, interior e litoral. Podem ser doados arroz, feijão, leite em pó, óleo, fubá, sardinha em lata, macarrão, molho de tomate, farinha de milho, farinha de mandioca, cestas básicas, entre outros itens. Saiba como: sescsp.org.br. E se você é proprietário ou trabalha em uma empresa do ramo alimentício (como supermercado, restaurante, padaria, distribuidora, indústria ou central de abastecimento etc.) é possível fazer a doação solidária de alimentos, ou ainda destinar produtos que perderam valor comercial, mas continuam adequados para consumo. A equipe do Mesa pode ir até a sua empresa para retirar as doações. Acesse: mesabrasil.sescsp.org.br/seja-uma-empresa-doadora.
Quem recebe?
Atualmente, cerca de 1.200 instituições sociais são atendidas pelo Mesa Brasil no Estado de São Paulo, como abrigos, creches e centros de convivência para idosos. As instituições são cadastradas a partir de critérios rigorosos e acompanhadas pela equipe de nutricionistas do programa. Todas desenvolvem um trabalho assistencial sério e gratuito para a população.
Neste período de pandemia, as instituições que não estão recebendo pessoas presencialmente realizam a distribuição das doações para as famílias atendidas. Conheça os critérios para cadastramento de instituições: mesabrasil.sescsp.org.br/receber/.
Confira mais informações: mesabrasil.sescsp.org.br/ e doemesabrasil.sescsp.org.br/.