Postado em 21/05/2021
Promovida pela Aliança pela Infância com uma grande mobilização social de voluntários, poder público e outros atores em todo o Brasil, a Semana Mundial do Brincar acontece desde 2009, com adesão do Sesc São Paulo desde 2013. Tem o objetivo de divulgar a importância do brincar e, sobretudo, criar oportunidades para que as crianças possam brincar. O evento está atrelado ao Dia Mundial do Brincar, celebrado em 28 de maio.
A Semana Mundial do Brincar acontece de 22 a 30 de maio, com a temática Casinhas das Infâncias. A proposta é valorizar a casa e os momentos com seus núcleos de convivência, as diversas configurações familiares, o sentido de acolhimento e proteção que é coletivo, comunitário, intergeracional e popular. O brincar, que tem acontecido em casa nesse momento de pandemia, apresenta várias configurações e retrata a realidade das infâncias diversas no Brasil.
Para além do tema apresentado pela Aliança pela Infância, também destacamos que neste ano comemora-se os 5 anos do Marco Legal da Primeira Infância, assinado em 8 de março de 2016, que pôs luz às ações e pensamentos voltados à Primeiríssima e Primeira Infância, que visam prioridade na garantia de direitos e proteção nos aspectos sociais, emocionais, motores e cognitivos, os quais são essenciais para o desenvolvimento integral de bebês e crianças.
Neste sentido, além da importância e valorização do brincar, as temáticas propostas nas redes digitais do Sesc São Paulo e de suas unidades, para esta edição colocam em pauta:
* Ações vivenciais “dentro de casa” com as possibilidades disponíveis e acessíveis para o brincar.
* Enfoque para os papeis sociais na brincadeira e a desconstrução de preconceitos e estereótipos etários, de classe, etnia e, em especial, de gênero.
* Atenção para as questões de vulnerabilidade social, lugares de brincar, locais de domicílio e a diversidade das infâncias.
Abrindo a programação da Semana Mundial do Brincar, acontece, no canal do YouTube do Sesc São Paulo, o bate-papo online Casinhas das infâncias, acolhimento, o brincar e o imaginário, que propõe um olhar diverso sobre as casinhas das infâncias como instâncias de mediação do acolhimento, bem como o direito ao brincar e demais direitos humanos relacionados à vivência plena da primeira infância.
Participam: Maria Shu, formada em Letras e pós-graduada em Língua Portuguesa (PUC-SP), atualmente, cursa pós-graduação em Roteiro Audiovisual e atua como roteirista de séries como "Onisciente", segunda temporada de "Irmandade" e "Bom dia, Verônica (Netflix) e "Sentença" (Amazon Prime Video);
Soraia Chung Saura, professora na Escola de Educação Física e Esporte da USP, orienta e leciona nos Programas de Pós-Graduação da EEFE-USP (na linha Estudos Socioculturais do Movimento Humano) e também na Faculdade de Educação da USP (na linha Cultura, História e Filosofia da Educação). Dentre seus objetos de investigação, estão o Brincar Livre com o Território do Brincar; os Jogos, as Manifestações e Gestos de Comunidades Tradicionais; o Lazer e outros modos de viver a corporeidade em consonância com uma perspectiva decolonial e de ecologia dos saberes.
Gandhy Piorski, artista plástico, pesquisador das práticas da criança. Teólogo e Mestre em Ciências da Religião. Realiza pesquisas nas áreas de culturas, produções simbólicas, antropologia do imaginário e filosofias da imaginação. No campo das visualidades, discute as narrativas da infância, seus artefatos, brinquedos e linguagens, criando com isso exposições, realizando curadorias, propondo intervenções.
A mediação é de Sabrina da Paixão: Historiadora, mestra e doutoranda em Educação (FEUSP). Pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
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